Dezenove anos antes de o presidente do Corinthians mais falar do Palmeiras que do Corinthians em entrevista coletiva, o presidente corintiano Alberto Dualib apresentava a parceria com o fundo norte-americano HMTF, apresentado pela Traffic. Ele prometia aportar 100 milhões de reais só em 1999. E em 2000 começar a construi um estádio para 50 mil pessoas para o clube. A ideia do Corinthians era encarar o poderio do Palmeiras e da Parmalat, cogestora do clube.

O Palmeiras se preparava para enfrentar o Vitória, no jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil. Na ida, empate por 2 a 2. Felipão pretendia escalar o time titular. Na outra semana enfrentaria o Corinthians, pelas quartas da Libertadores.

Alberto Dualib seguia na Europa tentando acertar um novo patrocinador ou cogestor depois da saída do Banco Excel do Corinthians. Em breve ele acertaria com a HMTF, que faria muitos aportes ao Corinthians, e ajudaria a viabilizar o convite ao clube para disputar o Mundial da Fifa em janeiro de 2000. A competição foi organizada pela Traffic. Empresa que trouxe a Hick, Muse, Tate & Furst ao Brasil.

Dualib disse na Europa que temia que o Corinthians estivesse atrás do Palmeiras na busca de reforços para a primeira fase da Libertadores-99. Os dois clubes estavam no mesmo grupo da morte, ao lado de Olimpia é Cerro Porteño.

O dirigente da Parmalat no Palmeiras, Paulo Angioni (FOTO), focava no acerto com Rodrigo Fabbri, meia do Real Madrid