Arquivos tag-Grêmio - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-gremio/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 07 Jun 2018 10:34:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Palmeiras acaba com as duas maiores séries invictas da Série A em cinco dias https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-acaba-com-as-duas-maiores-series-invictas-da-serie-a-em-cinco-dias/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-acaba-com-as-duas-maiores-series-invictas-da-serie-a-em-cinco-dias/#respond Thu, 07 Jun 2018 10:34:24 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/07/palmeiras-acaba-com-as-duas-maiores-series-invictas-da-serie-a-em-cinco-dias/

São Paulo 11 jogos sem perder e Grêmio com uma série de dez. As duas maiores sequências de invencibilidade entre os clubes da Série A foram quebradas pelo Palmeiras em cinco dias. No sábado (2), o Alviverde bateu o rival, de virada, por 3 a 1, no Allianz Parque. Foi o oitavo triunfo em oito […]

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São Paulo 11 jogos sem perder e Grêmio com uma série de dez. As duas maiores sequências de invencibilidade entre os clubes da Série A foram quebradas pelo Palmeiras em cinco dias.

No sábado (2), o Alviverde bateu o rival, de virada, por 3 a 1, no Allianz Parque. Foi o oitavo triunfo em oito encontros entre os clubes no Allianz e o São Paulo era o único invicto do Campeonato Brasileiro, além de estar 11 jogos consecutivos sem perder.

Na noite desta quarta-feira (6), foi a vez do Grêmio ver a série de dez partidas invictas ser findada graças aos gols de William em Porto Alegre na vitória por 2 a 0.

Agora, as maiores sequências invictas em andamento atualmente entre clubes da elite pertencem à Internacional e Flamengo, com seis jogos. O time carioca entra em campo nesta quinta-feira (7) contra o Fluminense, em Brasília, e será adversário do Palmeiras na quarta-feira (13) na última rodada antes da pausa para a Copa do Mundo.

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No fio do Bigode: goodwill é o nosso Willian https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/no-fio-do-bigode-goodwill-e-o-nosso-willian/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/no-fio-do-bigode-goodwill-e-o-nosso-willian/#respond Thu, 07 Jun 2018 02:11:11 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/07/no-fio-do-bigode-goodwill-e-o-nosso-willian/

“No fio do bigode” é expressão tão antiga quanto vitória do Palestra. No dia dos 18 anos do pênalti do Marcos, os meninos de verde que ainda não tinham nascido em 2000 ganharam um Mundial na casa do Real Madrid pela manhã, horário oficial da capital do país onde quem tem mais títulos nacionais é […]

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“No fio do bigode” é expressão tão antiga quanto vitória do Palestra. No dia dos 18 anos do pênalti do Marcos, os meninos de verde que ainda não tinham nascido em 2000 ganharam um Mundial na casa do Real Madrid pela manhã, horário oficial da capital do país onde quem tem mais títulos nacionais é o Palmeiras. À noite, no estádio do atual tricampeão da América, o mesmo time que há uma semana perdia mais uma e parecia perder a cabeça e pedir a do treinador ganhou do Grêmio na melhor atuação palmeirense desde 2016.

Quando Roger tinha acabado de deixar o Grêmio. Quando Willian ainda nem tinha acertado com o Palmeiras. E como acertamos com Willian. O artilheiro que no “fio do bigode” firmou de boca onde jogou. Cumpriu a palavra empenhada. Com muito empenho jogando por dentro ou por fora do ataque e com pouca palavra ofensiva jogada fora. Falando pela bola e não pela boca. Doando sem doer. Calado calando críticas. Calado aceitando cobranças e a reserva. Calado nos fazendo gritar de emoção no belo primeiro gol que ganhou de Dudu. No belo segundo gol que recebeu de Hyoran na Arena tricolor.

Willian é no fio do bigode. Não precisa escrever, assinar e atestar no cartório. É só confiar. É só tocar pra ele. Ê só ver como ele se toca no jogo. Como troca de função. Como é tocante o empenho e desempenho. Como vale ter no elenco um cara que agrega. Como pede ter no time um atacante que marca tanto os gols quanto os rivais. Como pode um atleta fazer muito sem se desfazer de ninguém.

O Palmeiras-18 não precisa apenas de Willian em campo. Precisa do espírito dele em todos os campos. Humildade e trabalho. Resiliência e resistência. Versatilidade e objetividade.

O Palmeiras precisa saber que tem momentos em que as coisas não rolam. É preciso ralar. Nessas horas é que aparecem não só os que podem dar mais. Mas os que doam demais. Os Willians. Os que têm vontade. Boas intenções. “Goodwill”. Em inglês, “boa vontade”; em palmeirês, “Willian”

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O melhor desde 2016: Grêmio 0 x 2 Palmeiras #NãoVaiTerCopa https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-melhor-desde-2016-gremio-0-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-melhor-desde-2016-gremio-0-x-2-palmeiras/#respond Thu, 07 Jun 2018 00:05:33 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/07/o-melhor-desde-2016-gremio-0-x-2-palmeiras/

Há uma semana, não sobrava pedra sobre Roger no Palmeiras depois de mais uma atuação decepcionante na derrota bovina contra o Cruzeiro. No intervalo do Choque-Rei depois de nenhuma chance criada no Allianz Parque e a derrota parcial para o São Paulo no sábado, já se especulava quem poderia assumir o bipolar Palmeiras que virou […]

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Há uma semana, não sobrava pedra sobre Roger no Palmeiras depois de mais uma atuação decepcionante na derrota bovina contra o Cruzeiro. No intervalo do Choque-Rei depois de nenhuma chance criada no Allianz Parque e a derrota parcial para o São Paulo no sábado, já se especulava quem poderia assumir o bipolar Palmeiras que virou o clássico em ótimo segundo tempo. E que viraria a fase (até prova e Porco em contrário) com os melhores 90 minutos em 2018 contra o tricampeão da América na casa dele.

O Grêmio que desde a quarta rodada não levava gols sentiu demais a ausência de Maicon depois do intervalo de um ótimo primeiro tempo. Ramiro também era ausência sensível na primeira etapa em que o Palmeiras, em 2 minutos, mandou bola na trave e fez mais do que em 180 minutos contra Sport e Cruzeiro. A qualidade tricolor na troca de bola com as aproximações de Arthur e Maicon e na movimentação de Luan depois de impôs. Controlou mais o jogo. Mas os lances mais perigosos foram do Palmeiras com Moisés dando um pé aos dois volantes que jogaram muito, dando sustentação à zaga reserva. E ainda articulando com Hyoran mais uma vez bem, e Dudu de volta á ativa.

Mas foi mesmo Willian quem fez a diferença. Além de mais uma bola no travessão aos 37, ele fez um belo gol de canhota aos 21 do segundo tempo, quando o Grêmio também mandara a dele no travessão, e só não abriu o placar porque Jailson foi muito bem. Só não foi melhor que o Bigode que abriu o placar e que o fechou aos 41, em passe lindo de Hyoran (bonito como o de Dudu no primeiro) para Willian mostrar que não pode sair desse time. Ainda que esse time não se sabe até onde vai por ir do inferno ao inverno sem escalas. Do inverso ao adverso como é o futebol.

O Grêmio segue muito bem e muito forte. Mas o Palmeiras mostrou que, quando quer, pode. Foi a melhor partida da equipe em 2018. Pra não dizer desde 2016.

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Especial Libertadores-99: Rivarola tinha tudo para ser mais um ex-gremista no Palmeiras, em 07/01/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-rivarola-tinha-tudo-para-ser-mais-um-ex-gremista-no-palmeiras-em-070199/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-rivarola-tinha-tudo-para-ser-mais-um-ex-gremista-no-palmeiras-em-070199/#respond Sun, 07 Jan 2018 13:15:04 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/07/especial-libertadores-99-rivarola-tinha-tudo-para-ser-mais-um-ex-gremista-no-palmeiras-em-070199/

Luiz Felipe Scolari e o preparador físico Paulo Paixão foram campeoníssimos pelo Grêmio, entre 1993-96. Eliminaram o Palmeiras em três competições no período. Também por isso foram contratados pela Parmalat, em junho de 1997. RelacionadasPalmeiras tenta impor segunda derrota da história do del Valle em casa na LibertadoresPalmeiras vive jejum sem marcar gols e pode […]

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Luiz Felipe Scolari e o preparador físico Paulo Paixão foram campeoníssimos pelo Grêmio, entre 1993-96. Eliminaram o Palmeiras em três competições no período. Também por isso foram contratados pela Parmalat, em junho de 1997.

Com eles vieram o lateral-direito Arce e o atacante Paulo Nunes, a partir de 1998. O meia Arilson não ficou em 1998. Mais ex-tricolores estavam na mira para a dura jornada de 1999. O centroavante Jardel era um delírio (seria artilheiro europeu pelo Porto, ao final daquele ano). O zagueiro-direito Rivarola (FOTO) do Grêmio era mais viável. E deveria chegar. Como poderiam Paulo Rink (Bayer Leverkusen) e o volante César Sampaio (Yokohama Flugels, que jogara Palmeiras entre 1991-94).

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Em busca do segundo Brasileiro no ano: Palmeiras 2 x 1 Grêmio, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/#respond Tue, 19 Dec 2017 09:50:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/19/em-busca-do-segundo-brasileiro-no-ano-palmeiras-2-x-1-gremio-taca-brasil-67/

O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, […]

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O Palmeiras reclamou muito do gol em impedimento de Joãozinho na derrota por 2 a 1 no Sul, na primeira partida da semifinal da Taça Brasil-67. O Grêmio reclamou demais do pênalti de Paulo Sousa cavado por Servílio, que abriu o 3 a 1 do Pacaembu, na volta. Todos os jogos mal apitados pelo Sansão, o apelido de Airton Vieira de Morais.

 

Na terceira partida da série, novamente no Pacaembu, dois dias depois, na sexta-feira 15 de dezembro, o Palmeiras jogava pelo empate na prorrogação (pelo saldo maior). Desta vez a arbitragem não influenciou. Mesmo assumida pelo influenciável Armando Marques, usualmente de triste memória alviverde. Principalmente nos anos 1970.

 

O Grêmio hexacampeão gaúcho de Carlos Froner repetiu a formação dos jogos anteriores. Mário Travaglini manteve o 4-2-4 dos 3 a 1 dois dias antes. Mas sem Cardosinho na ponta-esquerda. Ele voltou a sentir a lesão na coxa. Lula foi o titular. Ele seria o ponta da máquina do Inter bicampeã brasileira em 1975-76. Valdir e Djalma Santos seguiam na reserva. Jair Bala também estava machucado.

 

O Palmeiras precisava do empate. Mas buscou a vitória merecida o jogo todo. Joãozinho jogou um pouco mais atrás para conter a a avalanche verde. Servílio e Tupãzinho criaram e perderam muitas chances. César, deslocado pela direita, também. Pelo menos duas na frente do ótimo goleiro Arlindo.

 

O Palmeiras tinha o jogo nos pés até o vacilo de Minuca, que demorou a recuar uma bola a Pérez. Alcindo apareceu no lance e com um leve toque abriu o placar, classificando o Grêmio com o resultado, aos 30.

 

O Verdão não se abateu. Não teve tempo para isso. Trinta segundos depois de sofrer o gol, César recebeu de Servílio, passou por Everaldo e encheu o pé. A bola ainda bateu na trave esquerda antes de entrar no canto direito. 1 a 1.

 

O Palmeiras perderia mais chances até perder Servílio por lesão muscular, aos 43. Travaglini escalou Zequinha no lugar dele, liberando Ademir da Guia para chegar mais à frente.

 

Na segunda etapa, também por isso, o time perdeu dinâmica. Mas não o foco. Travaglini foi feliz ao mudar as funções de César e Ademir. Abriu o Divino mais à direita, e puxou O Maluco para trabalhar com Tupãzinho por dentro. O Palmeiras cresceu e teve um pênalti a favor. Paulo Sousa derrubou César. Desta vez sem contestação. Mas Ferrari desperdiçou a cobrança, batendo para fora, aos 31 minutos.

 

O time não se abateu. Seguiu em cima, querendo evitar mais 30 minutos de prorrogação, e o desgaste do fim de temporada (tinha jogo no domingo à noite contra o Juventus, pelo SP-67). Aos 38, Ademir bateu escanteio da direita e César cabeceou firme no canto direito de Arlindo. O gol da virada justa. E da classificação merecida para as finais contra o Náutico, que na mesma noite eliminava o grande Cruzeiro campeão da Taça Brasil de 1966.

 

A dificuldade do jogo fez com que a sempre prudente torcida do Palmeiras só cantasse a já tradicional canção da vitória (“tá chegando a hora”), a versão brasileira de CIELITO LINDO, depois dos 40 do segundo tempo. Puxada pela charanga do Mingo, a torcida soube esperar a hora. Como aquele time sabia fazer a hora. Ainda que a própria torcida cornetasse Travaglini. Achando que o treinador, assim como Aymoré, prendia demais a equipe.

 

 

César e Tupãzinho foram os melhores do time, seguidos por Dudu e Ademir. Nos vestiários, diferente das duas partidas anteriores, e em muitas das posteriores com Armandinho, nenhuma reclamação da arbitragem. Froner chegou a pedir desculpas para o repórter com quem brigara dois dias antes. No relato de O ESTADO DE S.PAULO, o treinador gaúcho, capitão do Exército, mentor no futuro de Luiz Felipe Scolari, até convidou o radialista a um dia comer um churrasco “em casa”.

 

Paz armada. Palmeiras x Náutico fariam a final da Taça Brasil de 1967. Possivelmente com público maior no Pacaembu. O jogo válido pelo acesso para a Primeira Divisão paulista, na véspera, rendera mais dinheiro no estádio que a terceira partida semifinal da Taça Brasil.

PALMEIRAS 2 X 1 GRÊMIO, terceiro jogo da semifinal da Taça Brasil-67

Data: sexta-feira, 15/dezembro (noite)

Estádio: Pacaembu

Juiz: Armando Marques (RJ)

Renda: NCr$ 53 406

Público: 15 356

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

Gols: Alcindo, 30 do 1, César, 31 do primeiro tempo; César 37 do 2º.

 

 

 

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Revanche verde: Palmeiras 3 x 1 Grêmio, Taça Brasil-67 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/revanche-verde-palmeiras-3-x-1-gremio-taca-brasil-67/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/revanche-verde-palmeiras-3-x-1-gremio-taca-brasil-67/#respond Mon, 18 Dec 2017 16:45:59 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/18/revanche-verde-palmeiras-3-x-1-gremio-taca-brasil-67/

O Palmeiras devolveu com juros e correção futebolística a tumultuada derrota por 2 a 1 uma semana antes, em Porto Alegre. O time de Mário Travaglini perdeu cinco jogadores expulsos na partida de ida da semifinal da Taça Brasil. Quatro deles por reclamação de impedimento no gol de Joãozinho. RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira […]

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O Palmeiras devolveu com juros e correção futebolística a tumultuada derrota por 2 a 1 uma semana antes, em Porto Alegre. O time de Mário Travaglini perdeu cinco jogadores expulsos na partida de ida da semifinal da Taça Brasil. Quatro deles por reclamação de impedimento no gol de Joãozinho.

Não havia suspensão automática. Os cinco foram a campo na revanche no Pacaembu. E o Palmeiras respondeu na bola: 3 a 1. Resultado que levaria à realização da terceira partida, também no Pacaembu, dois dias depois. Com vantagem de empate para o Palmeiras, depois da prorrogação, pelo saldo melhor no confronto.

Apesar de problemas no gramado no Olímpico e também nas tribunas com cartolas alviverdes, os dirigentes palmeirenses recepcionaram a delegação gaúcha no aeroporto de Congonhas e ofereceram um jantar no restaurante Locanda. O Grêmio vinha muito confiante. Conquistara o hexacampeonato gaúcho três dias antes da vitória por 2 a 1 na Taça Brasil. Tinha Alcindo (da Seleção na Copa-66) e Everaldo (titular do Brasil na Copa de 1970). E jogava pelo empate em São Paulo.

Mário Travaglini tinha dúvidas até a hora do jogo. Mas não pretendia usar o esquema mais cauteloso com Zequinha na cabeça da área. Queria escalar uma equipe mais próxima de um 4-2-4. Foi o que fez. César foi mantido na ponta-direita, cortando bastante como centroavante. Servílio faria a dele, como meia-atacante, mas chegando bastante em Tupãzinho, mais uma vez como centroavante. Cardosinho voltava ao ataque, depois de lesão. Mas na ponta-esquerda.

Jair Bala estava lesionado. Valdir e Djalma Santos eram reservas desde novembro.

O Grêmio repetiu a mesma equipe do Olímpico. Só que num 4-4-2, com apenas Alcindo e Volmir na frente. Mas não bisou o desempenho. Aos 17 minutos já estava 1 a 0 Palmeiras. Ferrari converteu o pênalti muito discutível em Servílio não cometido por Paulo Sousa, mas marcado por Airton Vieira de Morais, apelidado de Sansão (o mesmo árbitro da não menos polêmica partida de ida). Ademir da Guia organizou o campeão do Robertão-67 para imprensar o Grêmio. Servílio encostou bastante em Tupãzinho, com César e Cardosinho bem abertos. Era praticamente um 4-2-4.

Cardosinho vivia grande fase. No primeiro lance, aos 5, quase abriu o placar, depois de passar por três. Raspou a trave aos 15, depois de outra ótima finalização de longe de Dudu, aos 10. O Palmeiras mandava no clássico. Ainda assim o Grêmio quase marcou, aos 16, depois que Pérez largou bola fácil aos pés do artilheiro Alcindo. Minuca salvou o gol certo.

O pênalti de Ferrari abriu o Grêmio. O Palmeiras seguiu mandando até ampliar, aos 37, em belo toque de Tupãzinho, depois de grande tabelinha com Servílio. Aos 41 outro belo gol; Ademir, Servílio, Tupãzinho pela direita, César aproveitando o cruzamento e a troca incessante de posições na frente. 3 a 0 Palmeiras.

Na segunda etapa, com o jogo-extra dois dias depois parecendo inevitável, o Palmeiras resolveu se poupar. O Grêmio se abriu e atacou no 4-2-4. Mas só diminuiu aos 29 por falha de Baldocchi e Pérez, que foram na mesma bola. Joãozinho aproveitou a hesitação e fez o único gol gaúcho.

No final da partida, repetindo a baixaria vista no Olímpico, torcedores do Palmeiras jogaram de tudo no banco gremista. O treinador Carlos Froner só não jogou um banquinho de volta por ter sido contido. Saindo do gramado, empurrou um radialista. Antes de a bola rolar, o árbitro Sansão deu uma espécie de volta olímpica no gramado inspecionando a situação. Além de vaiado e chamado de “ladrão” pela má atuação no Sul, recebeu um rojão que passou perto dos pés dele (e nada fez e nem relatou – fogos de artifício estavam proibidos nos estádios). Mandou seguir o jogo que demoraria a iniciar porque ele queria retirar repórteres e fotógrafos atrás das metas. Só foi convencido depois de algum tempo por Paulo Machado de Carvalho, o Marechal da Vitória, que daria nome ao estádio do Pacaembu.

Tupãzinho, Servílio, Ademir, Dudu e Cardosinho foram os melhores palmeirenses. Com a vantagem de dois gols, o Palmeiras jogaria dois dias depois pelo empate – na prorrogação – para ser finalista da Taça Brasil (eliminando assim o critério de sorteio na moedinha se houvesse empate no tempo normal e também no tempo extra).

PALMEIRAS 3 X 1 GRÊMIO (segundo jogo semifinal da Taça Brasil-67

Data: quarta-feira, 13/dezembro (noite)

Pacaembu

Juiz: Aírton Vieira de Moraes (SP)

Renda: NCr$ 60 902

Público: 17 621

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio, Tupãzinho e Cardosinho (Lula) . Técnico: Mário Travaglini

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

Gols: Ferrari 17, Tupãzinho 36 e César 39 do 1º; Joãozinho 30 do 2º

 

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Baixaria na estreia na Taça Brasil-67: Grêmio 2 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/#respond Sun, 17 Dec 2017 15:08:34 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/12/17/baixaria-na-estreia-na-taca-brasil-67-gremio-2-x-1-palmeiras/ Campeão do primeiro Robertão em junho de 1967, o Palmeiras estreou na Taça Brasil em 6 de dezembro, na fase semifinal do torneio que vencera em 1960. A Taça Brasil ainda definia os dois brasileiros na Libertadores-68. O primeiro Robertão (1967) foi organizado por Ferj e FPF. A CBD desde 1959 cuidava da Taça Brasil, […]

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Campeão do primeiro Robertão em junho de 1967, o Palmeiras estreou na Taça Brasil em 6 de dezembro, na fase semifinal do torneio que vencera em 1960. A Taça Brasil ainda definia os dois brasileiros na Libertadores-68. O primeiro Robertão (1967) foi organizado por Ferj e FPF. A CBD desde 1959 cuidava da Taça Brasil, que teria sua última edição já esvaziada em 1968. Por isso o campeão e vice da Taça Brasil de 1967 seriam os brasileiros na Libertadores.

 

No último ano com a participação dos paulistas, o Palmeiras acabaria campeão. Bicampeão da Taça Brasil. Torneio que em 2010 seria considerado pela CBF como título brasileiro.

 

A Taça Brasil só aceitava campeões estaduais e ainda o campeão da edição anterior do torneio. O Palmeiras disputou o campeonato de 1967 como campeão paulista de 1966. Não havia convidados. O critério do campeonato era técnico. Clubes como Corinthians e São Paulo jamais disputaram a competição, por não terem conquistado títulos estaduais no período. E nem mesmo vice-campeonatos nos anos em que o Santos vencia tudo. Ou quase tudo.

Os clubes paulistas e fluminenses tinham a regalia política e esportiva de entrar direto na fase semifinal. Jogavam menos partidas que os rivais. Mas todas mais que decisivas.

Eles não estavam ali apenas por fatores extracampo. Eram campeões estaduais. Não estavam de favor.

Como muitos torneios importantes, não eram muitos jogos disputados pelos campeões. Mas para chegar lá era preciso ser campeão.

Era preciso ser preciso como mais uma vez seria o Palmeiras em 1967. O ano dos dois títulos brasileiros. Incontestáveis. De fato e de direito.

Mas isso era Brasil. E a estreia em Porto Alegre acabou antes da hora. Aos 43 do segundo tempo no Olímpico, na confusão depois do gol da vitória do Grêmio por 2 a 1, o árbitro Aírton Vieira de Moraes encerrou a partida por não ter condições disciplinares de prossegui-la. Expulsou quatro atletas paulistas e o time ficou com seis em campo.

Quando Joãozinho fez 2 a 1, os palmeirenses reclamaram com o bandeirinha Arnaldo César Coelho de impedimento do atacante rival. Reservas gremistas entraram na confusão com o policiamento e não teve mais jogo.

O Palmeiras já estava com 10. Tupãzinho (que em 1969 jogaria no Grêmio) foi expulso aos 24 do segundo tempo, por revidar falta feia de Altemir. Na saída para o vestiário, depois de alguns minutos de catimba, foi agredido por outro reserva do Grêmio e por pessoas não identificadas que estavam no gramado.

O Palmeiras de Mário Travaglini (que assumira o time depois da saída de Aymoré Moreira em 17 de setembro de 1967) não tinha o ponta-direita Cardosinho (lesionado). Valdir de Morais seguia na reserva do goleiro Pérez, que se aproveitara da lesão do titular no quadrangular final do Robertão para seguir na meta. Outros craques como Djalma Santos e Dorval (ex-Santos) estavam no banco, ao lado do preparador físico Financial, do médico Nelson Rossetti e do massagista Reis.

Por opção de Travaglini, Djalma e Valdir tinham perdido a titularidade no começo de novembro. Pérez e Scalera (ex-Ferroviária, na foto) assumiram a meta e a lateral-direita. Mas a equipe ainda oscilava. Perdera a chance do bicampeonato paulista para o Santos de Pelé. E já planejava 1968: o Palmeiras queria o retorno dos emprestados Ademar Pantera (centroavante do Flamengo), Rinaldo (ponta do Fluminense essencial na conquista do Robertão, no primeiro semestre), Suingue (meio-campista no Flu) e o meia-atacante Jair Bala (Cruzeiro).

Para a estreia na Taça Brasil em Porto Alegre, Servílio retornou de lesão para jogar como centroavante na função de César Maluco. Sem Cardosinho, o Maluco voltou a ser deslocado para a ponta-direita, com Tupãzinho na esquerda. O meio-campo no 4-3-3 de Travaglini era mais cauteloso: Zequinha mais plantado, Dudu e Ademir da Guia. Todos entre os 50 melhores jogadores da história alviverde.

Na mudança tática (em parte usada no empate sem gols com o São Paulo pelo SP-67), Ademir tinha de abrir muito pela esquerda, quase como um ponta ao lado de Tupãzinho. César entrava bastante por dentro, cortando em diagonal.

O jogo foi duro desde o início no Sul. Muita pancadaria dos dois lados. Alcindo (centroavante do Brasil na Copa-66) fez 1 a 0 Grêmio, aos 10, aproveitando de cabeça cruzamento de Babá. Aos 18, o volante Cleo empatou, marcando contra, depois de tiro livre indireto cobrado por Tupãzinho. Ele e Servílio fizeram belos lances depois, mas o goleiro Arlindo estava inspirado.

Na segunda etapa, o Grêmio foi melhor. Pressionou mais, e com a vantagem de um homem a mais nos últimos 20 minutos, chegou à vitória. Chute de Joãozinho (impedido) quicou no gramado e enganou Pérez.

A confusão no final acirrou ainda mais os ânimos. Pérez, Ademir da Guia, Ferrari e Dudu foram expulsos pelo árbitro. Com apenas seis atletas do Palmeiras, não tinha mais como haver jogo.

Não havia por regulamento suspensão automática. Sorte nossa. Estavam todos liberados para o jogo de volta.

A delegação palmeirense só deixou o estádio depois de uma hora da manhã.

Servílio e Tupãzinho foram os melhores do Palmeiras no Sul. Teriam de ser ainda melhores na volta, na outra quarta-feira, no Pacaembu. O Verdão teria de vencer por qualquer contagem para levar a decisão por uma vaga na final da Taça Brasil de 1967 para o terceiro jogo. Dois dias depois, no Pacaembu.

GRÊMIO 2 X 1 PALMEIRAS – SEMIFINAL DA TAÇA BRASIL-67

Data: quarta-feira, 6/dezembro (noite)

Estádio: Olímpico, Porto Alegre (RS)

Juiz: Aírton Vieira de Moraes (SP)

Renda: 61,313 cruzeiros novos.

GRÊMIO: Arlindo; Altemir, Paulo Sousa, Áureo e Everaldo; Cleo e Sérgio Lopes; Babá, Joãozinho, Alcindo e Volmir. Técnico: Carlos Froner.

PALMEIRAS: Pérez; Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Zequinha, Dudu e Ademir da Guia; César, Servílio e Tupãzinho. Técnico: Mário Travaglini.

Gols: Alcindo 10 e Áureo (contra) 18 do 1º; Joãozinho 43 do 2º

Expulsão: Tupãzinho 24 do 2º; Ademir da Guia, Dudu, Ferrari e Pérez, aos 44

 

 

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Os gols do jogo do título. Arquivo TV CULTURA. Narração José Silvério

Bastava um empate para o Palmeiras conquistar o primeiro Robertão na noite de garoa paulistana na quinta-feira, 8 de junho de 1967. Bastaram 25 minutos para o único artilheiro que o Verdão teve em Nacionais desde 1959 definir a vitória que seria por 2 a 1 no Pacaembu. César que ainda não era Maluco enlouqueceu a torcida que ganhava o primeiro título do torneio que é o pai do Brasileirão disputado desde 1971. Nenhum com tantas equipes boas como o Robertão de 1967. O primeiro nacional palmeirense em 1967. O segundo viria com a conquista da Taça Brasil, em dezembro.

 

Desde a vitória no domingo por 1 a 0 contra o Corinthians, gol de César, o título estava mais do que encaminhado. A vitória colorada por 3 x 0 contra o maior rival paulista, na véspera, dava ainda mais otimismo e favoritismo ao Palmeiras. Trios elétricos e caminhões especiais aguardavam o final da partida para levar em caravana a delegação e diretoria para o Parque Antarctica, onde a festa seria regada a barris de chope.

 

Para isso era preciso jogar e ao menos empatar o jogo. Foi o que mais uma fez o campeão do Robertão, com 3 vitórias e 3 empates no quadrangular final. Melhor ataque e melhor defesa da fase decisiva.

 

Rinaldo, essencial até a penúltima rodada, seguia fora por lesão. Como Djalma Dias não acertara o contrato e fora muito bem substituído por Baldochi na zaga em quase todo o BR-67. Valdir também estava lesionado. O goleiro Pérez se saiu muito bem no quadrangular final. Reserva de luxo, titular muitas vezes na ausência de Servílio (sem contrato), Jair Bala nao estava disponível por lesão.

 

No mais era o time que vencera o Corinthians. Com Tupãzinho e Servílio voltando à equipe com vínculos encaminhados ou renovados.

 

O Grêmio já estava eliminado. Se ganhasse, daria o título nacional no colo do Inter. Apesar da maior rivalidade brasileira, a Gre-Nal, eram dias únicos. Por conta dos sentimentos acirrados pelo bairrismo, pela única vez na história tricolores e colorados fizeram questão de torcer pelo Sul x os clubes paulistas.

 

Não por acaso o Grêmio começou na frente, ainda que sentindo as ausências de Alcindo, Sérgio Torres e Altemir. For pra cima. Mas com 7 minutos tudo se encaminhou. Ari Ercílio foi desarmado por César dentro da área. O maior goleador desde que o clube se chama Palmeiras se desvencilhou e fez 1 a 0.

E só não fez mais pela ótima atuação do goleiro Arlindo. Ele só não tinha o que fazer aos 25. Em lance rápido entre Tupãzinho e Servílio, César avançou pela esquerda, passou pelo zagueiro e encheu o pé esquerdo no canto alto de Arlindo. 2 a 0. Aos 33, Ademir foi derrubado dentro da área. Mas o árbitro marcou a falta fora.

 

O Palmeiras resolveu tocar a bola e esperar o tempo passar para fazer festa. Mesmo com o gramado à época sempre ruim. Aos 30 minutos a torcida começou a cantar a tradicional versão brasileira de CIELITO LINDO:

 

– Ai, ai, ai, ai… Está chegando a hora…

 

Aos 40, lance normal dentro da área de Baldochi com Loivo foi interpretado como pênalti. Ari Ercílio bateu rasteiro no canto direito. Pérez não conseguiu chegar. 2 x 1 Palmeiras. Ferrari ainda seria expulso aos 44, como muitas vezes acontecia com o lateral.

 

Djalma Santos foi um dos melhores em campo. Mais uma vez. Como destacou o jornal O GLOBO: “Ele já experimentou o gosto de todas as conquistas. Ele já fora campeão do Rio-São Paulo, mas agora é campeão de um VERDADEIRO E PRIMEIRO CAMPEONATO NACIONAL DE CLUBES.

 

Mais não preciso falar.

 

César, Ademir e Dudu foram os nomes do jogo do título.

Aymoré Moreira, treinador campeão do Brasil em 1967 e do mundo em 1962, foi convidado pela CBD para dirigir a Seleção em jogos contra o Uruguai válidos pela Taça Rio Branco. Não pôde chamar jogadores do Palmeiras, que duas depois da conquista do país excursionaram para o Japão, onde o clube recebeu 135 mil dólares por três amistosos. Mário Travaglini foi o treinador palmeirense na viagem. Dorval viajará pela primeira vez com o elenco. O ponta chegou do Santos na semana do título.

 

Antes do embarque, a delegação alviverde recebeu homenagens em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes. O governador paulista Abreu Sodré saudou o clube e a conquista e ofertou mais um troféu. A Taça Abreu Sodré. Quem a ergueu no gabinete do governador da ditadura militar foi o capitão Djalma Santos.

 

Cada jogador recebeu do Palmeiras 2 mil cruzeiros novos como premiação.

 

 

 

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Pós-jogo: ‘Aquilo que parecia impossível, agora já não parece mais’, opina Alex Müller https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pos-jogo-aquilo-que-parecia-impossivel-agora-ja-nao-parece-mais-opina-alex-muller/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pos-jogo-aquilo-que-parecia-impossivel-agora-ja-nao-parece-mais-opina-alex-muller/#respond Sun, 22 Oct 2017 19:26:04 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/22/pos-jogo-aquilo-que-parecia-impossivel-agora-ja-nao-parece-mais-opina-alex-muller/

O Palmeiras venceu o Grêmio por 3 a 1 neste domingo, em Porto Alegre, chegou aos 53 pontos no Campeonato Brasileiro e assumiu a vice-liderança da competição. O Verdão vai dormir com 6 pontos de diferença do líder, o rival Corinthians. A diferença poderá ser mantida se o time de Itaquera perder para o Botafogo, […]

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O Palmeiras venceu o Grêmio por 3 a 1 neste domingo, em Porto Alegre, chegou aos 53 pontos no Campeonato Brasileiro e assumiu a vice-liderança da competição. O Verdão vai dormir com 6 pontos de diferença do líder, o rival Corinthians.

A diferença poderá ser mantida se o time de Itaquera perder para o Botafogo, nesta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro.

Para o colunista do Nosso Palestra, Alex Müller, a vitória foi fundamental para o Verdão sonhar com o título, já que o Grêmio foca na Libertadores e que o Santos, segundo o jornalista, tem mais chances de tropeçar na reta final do campeonato do que o Palmeiras.

“A disputa está aí. Vamos aguardar um pouco mais para a gente ter uma noção mais exata sobre a reta final deste Campeonato Brasileiro. Mas aquilo que parecia impossível, agora já não parece mais”, concluiu o colunista.

Além disso, o jornalista comentou a vitória do Verdão e interagiu com os internautas.

Confira na íntegra a live:

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Subindo! Grêmio 1 x 3 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/subindo-gremio-1-x-3-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/subindo-gremio-1-x-3-palmeiras/#respond Sun, 22 Oct 2017 18:07:26 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/22/subindo-gremio-1-x-3-palmeiras/

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 Desde quando o Palmeiras não fazia três boas partidas seguidas?

Desde 2016.

O Grêmio tinha de pensar no que pensaria o Palmeiras se não tivesse sido eliminado pelo próprio Barcelona do Equador: Libertadores. Por isso deu mais minutos de cancha a Luan e Michel e, como havia feito no turno, recheou a equipe com reservas. De bom nível, mas reservas. Desentrosados e sem ritmo,  e com Jael e Arroyo pedindo para serem criticados. Ainda assim se esperava mais no primeiro tempo em casa. O Palmeiras fez o que deveria depois de dois bons desempenhos: repetiu a equipe que Cuca não repetia, apenas com a entrada de Borja no lugar do lesionado artilheiro Willian. E o colombiano fez bom primeiro tempo, apesar de isolado. Deu carrinho, roubou bola na lateral, e, das três chances (poucas) na primeira etapa, nas três participou. Mas foi pouco futebol. Ainda mais pela necessidade de vitória do Palmeiras que só tem o BR-17 para pensar depois da queda na Libertadores.

O Grêmio retornou mexido. E para muito pior. Kaio já não estava bem como volante e foi pior como lateral. Marcelo Oliveira não foi bem na zaga no lugar de Bruno Rodrigo. Jailson entrou muito mal na cabeça da área. Mas não deu tempo para dar tudo errado no Grêmio. O Palmeiras é que recomeçou voando. Aos 2, com o meio-campo aberto, Moisés rolou para Dudu experimentar de longe. Lei do Ex dupla: o ex-tricolor chutou, o ex-palmeirense MO participou involuntariamente, tirando de Paulo Victor.

Cinco minutos depois, Keno foi derrubado na área e o árbitro não marcou. Um minuto passou, blitz pela esquerda deu em bela pancada de Moisés que bateu no travessão e entrou, raspando Keno parado como poste ao lado da trave. Aos 18, lance bem trabalhado pela direita criou o passe de Mayke para Dudu ampliar. O Palmeiras seguiu cozinhando o jogo até levar mais um gol de bobeira em escanteio, aproveitado por Michel.

Derrota preocupante do Grêmio no BR-17, mas que não deve e não pode preocupar na luta pela Libertadores. Belíssima vitória do Palmeiras, daqueles para entusiasmar o mais corneta alviverde com o time de melhor ataque. E, pela primeira vez em 2017, engatando três boas atuações.

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