Arquivos tag-Obina - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-obina/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:19:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Dez anos depois, Obina relembra Dérbi em que fez três gols: “Diziam que Ronaldo iria quebrar o alambrado novamente” https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dez-anos-depois-obina-relembra-derbi-em-que-fez-tres-gols-diziam-que-ronaldo-iria-quebrar-o-alambrado-de-novo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dez-anos-depois-obina-relembra-derbi-em-que-fez-tres-gols-diziam-que-ronaldo-iria-quebrar-o-alambrado-de-novo/#respond Fri, 26 Jul 2019 03:10:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/07/26/dez-anos-depois-obina-relembra-derbi-em-que-fez-tres-gols-diziam-que-ronaldo-iria-quebrar-o-alambrado-de-novo/

(Foto: Arquivo Lance!) “Caramba, já são dez anos daquele dia. O tempo passa rápido demais”. Essa foi a reação de Obina ao saber que nesta sexta-feira (26) são exatos dez anos do Dérbi em que ele marcou três gols na vitória do Palmeiras por 3 a 0, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2009. […]

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(Foto: Arquivo Lance!)

“Caramba, já são dez anos daquele dia. O tempo passa rápido demais”. Essa foi a reação de Obina ao saber que nesta sexta-feira (26) são exatos dez anos do Dérbi em que ele marcou três gols na vitória do Palmeiras por 3 a 0, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2009. Ele foi o último a conseguir o feito no clássico.

A partida, disputada em Presidente Prudente, teve homenagem para Ronaldo, que voltou ao local do primeiro gol pelo Corinthians também contra o rival. Do outro lado, Muricy Ramalho tinha acabado de chegar para assumir no lugar do interino Jorginho e estava no camarote.

A expectativa estava longe de estar no atacante palmeirense e a vitória começou antes mesmo da partida.

“Foi difícil chegar. Tivemos problema com o voo, não conseguimos pousar e voltamos para ir de ônibus. Encontramos com alguns torcedores do Corinthians no aeroporto e eles provocaram: “O Ronaldo vai quebrar o alambrado novamente”. Chegamos às 5h da manhã no hotel e o elenco deles estava lá desde sábado, descansando. Tudo isso motivou, com certeza”, relembra Obina ao Nosso Palestra.

Em março do mesmo ano, o Fenômeno marcou nos acréscimos no empate por 1 a 1, pelo Paulista, foi comemorar com a torcida e o alambrado cedeu.

O camisa 28 tem certeza que esta é a melhor recordação dele no clube entre as duas passagens – voltou em 2012 – apesar de ter feito três gols contra o Goiás, no Palestra Italia, na mesma competição.

“Quando fiz o primeiro ou segundo gol eu olhei para o camarote e vi o Muricy comemorando com o Tata (auxiliar). A gente estava brigando pela ponta e aquela vitória foi importante”, diz.

Obina marcou cinco vezes naquele dia, porém dois tentos foram anulados corretamente.

“Marcar três gols já é sensacional, ainda mais em um jogo desse tamanho, fazer cinco seria incrível. Se a gente tivesse forçado teria feito mais, sem dúvida”, finaliza o ex-jogador.

Obina-Jap-o
Obina em campo pelo Matsumoto, time que veste verde. Foto: Divulgação

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Rodada 22 do BR-16: Fluminense 0 x 2 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rodada-22-do-br-16-fluminense-0-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/rodada-22-do-br-16-fluminense-0-x-2-palmeiras/#respond Sun, 27 Aug 2017 10:55:14 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/08/27/rodada-22-do-br-16-fluminense-0-x-2-palmeiras/

        Foi o primeiro jogo do Vinícius Silvestre no banco, como reserva do Jailson. Mina e Gabriel Jesus estavam de volta do Rio-16. O menino não fez gol, mas desorganizou a defesa menos vazada do BR-16. Com ele em campo, o Palmeiras ganhou 72% dos pontos. Sem o menino, 44%.   RelacionadasDudu […]

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Foi o primeiro jogo do Vinícius Silvestre no banco, como reserva do Jailson. Mina e Gabriel Jesus estavam de volta do Rio-16. O menino não fez gol, mas desorganizou a defesa menos vazada do BR-16. Com ele em campo, o Palmeiras ganhou 72% dos pontos. Sem o menino, 44%.

 

Mais uma vez o líder levou mais gente ao estádio da capital do Brasil. Torcida que cantou e vibrou no gol acrobático de Dudu. Um mortal carpado com Dragulescu do atacante que tem jogado também para armar e passar bolas.

 

O segundo gol é uma história à parte. Que conto lembrando outro momento de torcedor.

Superstição, você sabe, explica mais o futebol que tantas coisas que nós não sabemos. Sobretudo nós, jornalistas esportivos. Pagos para tentar escrever e descrever o indescritível.

 

No Brasileiro de 2009, faltavam sete rodadas para o fim do campeonato que seria conquistado pelo Flamengo de modo alucinante. O Palmeiras patinava. Perderia feio o título. Nem para a Libertadores se classificaria. Precisava ganhar do Goiás no velho Palestra. Jogo duro. Eu não estava comentando pelo rádio. O primeiro tempo, depois de muito tempo, pude ver em casa, com meu caçula Gabriel vestido de Cleiton Xavier, ausência sensível no meio-campo (como Love, como Pierre, como Maurício Ramos, como tantos no Palmeiras).

 

No intervalo, fui pegar o filho mais velho, o Luca, na balada. Eram quatro minutos e eu entrei no túnel da Juscelino Kubitschek. Na hora lembrei do que o companheiro Zé Paulo de Andrade havia comentado comigo dias antes. Ele evitava túnel para o São Paulo dele não sofrer gol. Eu não tive dúvida. Se vinha duvidando do Palmeiras, como jornalista e, mais ainda, como palmeirense, não tive um segundo de hesitação: vai sair o gol do Verdão. Tá na cara! A minha superstição – que não existia – será entrar no túnel! A bola vai entrar no gol do Goiás! Vai ser gol do Palmeiras!

 

 

Segundos depois, o som da rádio voltou no fim do túnel. Não havia uma luz no fim dele. Havia um som. Um gol. O celular tocando com o meu Gabriel berrando de casa e anunciando a ótima nova. Gol de Obina. 1 a 0 Palmeiras. Seria 4 a 0. Eu ganhava uma superstição.

 

Eu e o doutor Rubens Sampaio, ortopedista do Palmeiras. No dia seguinte ele leu no meu antigo blog a história. No domingo tinha Dérbi em Presidente Prudente. Pelo rodízio, outro médico do Palmeiras estaria no banco ao lado de Muricy. Rubão teria de ficar em casa, vendo pela TV. Mas o coração não deixou. Ele pegou o carro e saiu pelas ruas paulistanas. Tentou não ouvir rádio. Não aguentou. Ligou na rádio onde eu comentava. O Corinthians vencia por 2 a 1. Faltava pouco tempo. O desespero bateu. Rubão não teve dúvida. Pensou qual era o túnel mais longo ali perto. O Ayrton Senna, sentido aeroporto. Lá foi ele sem direção, mas com propósito. Acelerou até chegar. Quando entrou no túnel debaixo do Parque do Ibirapuera, tirou o pé. Quanto mais tempo passasse por ele, mais “chance” teria de o Corinthians cometer uma falta tola, Figueroa cruzar para a área e Mauricio empatar o jogo de novo, aos 38 do segundo tempo.

 

Rubão saiu do túnel em uma das 79 letras O narradas pelo narrador antes de gritar ”do Palmeiras”. O doutor Sampaio nem precisou ouvir que time havia marcado. Ele “sabia” que era gol do Palmeiras. A superstição que ele ”aprendera” comigo e que eu copiara do Zé Paulo se confirmara em Presidente Prudente. Entrou no túnel saiu gol do Palmeiras. Palavra de médico.

 

Túnel prefeito Marcello Alencar, em agosto de 2016, no Rio de Janeiro. Não conseguia ver o jogo no aplicativo no celular. Nem acessar o minuto a minuto do portal. Quando tentei ligar para o mesmo Gabriel de sete anos antes, ainda mais palmeirense, entrei no novo túnel. O maior urbano do Brasil.

 

 

No momento só pensei que demoraria mais um tempo para saber como estaria o jogo de Brasília, onde de novo o Palmeiras se sentiu mais em casa que o mandante Fluminense. Pelo que tem jogado o time de Cuca, e por aquilo que tem gritado o palmeirense.

 

No meio do túnel lembrei do Rubão. Da zica do Zé Paulo. Do gol de Obina em 2009. Não aquele contra o Fluminense… Mas do primeiro contra o Goiás. O do túnel. Vai que no Mané, de repente, o Jean pega um rebote tão lindo como aquele mortal do Dudu no primeiro gol. Vai que a Lei do Ex será do ex-tricolor Jean, não dos Henriques, Marquinho, William Matheus, Cavalieri…

 

Saí do túnel. O táxi ouvia o Flamengo vencendo a Chapecoense quando o plantão informa que Jean amplia no Distrito Federal: 2 a 0 Palmeiras. 2 a 0 túnel.

 

Meu 4G seguiu pifado e morto. Mas eu mais vivo pelos Gs que gritei saindo pelo centro do Rio.

 

É a melhor e mais convincente “explicação científica” pela grande fase palmeirense. O túnel. Incluindo o túnel do tempo.

 

Parece 2009. Até pela força do Flamengo. Mas vejo mais a luz verde nesse túnel que em 2009.

Podemos discutir. Mas qualquer coisa, eu vou para o túnel.

 

Sim. Aquela vitória me deu mais esperança de título. Não via mais luz no fim do túnel. Eu só via que não tinha ninguém à frente. Ou tinha. Mas a gente acertava o pé como no sem-pulo do Jean. Que golaço marcou! E que megadefesa o Jaílson ainda faria no fim do primeiro tempo, salvando um gol certo, com muita velocidade e elasticidade.

 

O Palmeiras via a luz. Mesmo que cheirassem e aspirassem outra coisa no Rio.

 

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