Arquivos tag-Palestra de São Paulo - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-palestra-de-sao-paulo/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sun, 11 Feb 2018 12:34:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Jailson, Junqueira, Zé Roberto, Lucas Lima e as bolas sobre as linhas https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/jailson-junqueira-ze-roberto-lucas-lima-e-as-bolas-sobre-as-linhas/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/jailson-junqueira-ze-roberto-lucas-lima-e-as-bolas-sobre-as-linhas/#respond Sun, 11 Feb 2018 12:34:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/11/jailson-junqueira-ze-roberto-lucas-lima-e-as-bolas-sobre-as-linhas/

Jailson segue invicto há mais de 500 dias também porque em outubro de 2016, em Araraquara, Zé Roberto salvou no peito e na raça o gol do cruzeirense Robinho. Jailsão da Massa não sabe o que é perder um jogo desde 2016 também porque Lucas Lima salvou um gol certo de Gilsinho em Mirassol, lugar […]

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Jailson segue invicto há mais de 500 dias também porque em outubro de 2016, em Araraquara, Zé Roberto salvou no peito e na raça o gol do cruzeirense Robinho.

Jailsão da Massa não sabe o que é perder um jogo desde 2016 também porque Lucas Lima salvou um gol certo de Gilsinho em Mirassol, lugar incerto e infelizmente sabido pra nós desde aqueles seis de 2013.

Do vovô-garoto Zé sempre se espera aquilo e muito mais. Mas do Lucas Lima que não se queria nem pintado de verde e branco há alguns meses está se vendo um cara que, assim como Borja versão 2018, tem se saído melhor do que a encomenda. Corre e joga. Dá carrinho e ganha carinho. Sua e faz nossa a camisa dele.

O gol que salvou quando estava sem gols em Mirassol é daqueles lances para guardar como a bicicleta da foto de nossa primeira estátua Junqueira. 29 de junho de 1942. Paulistão no Pacaembu. Palestra não era mais Italia e sim Palestra de São Paulo. Líder do campeonato em que morreria o Palestra e nasceria campeão o Palmeiras na Arrancdda Heroica de 1942.

Também porque aos 25 do primeiro tempo, o artilheiro corintiano Teleco pegou um rebote do goleiro Clodô e tocou por cima, de leve. A bola dos 2 a 0 estava entrando até que Junqueira salvou de bicicleta o tento alvinegro.

O Corinthians ainda mandaria bolas nas nossas traves até Og Moreira empatar o Derby. Diz a crônica da época que foi “injusto”. Provável. Como posso ser injusto com o Borja de agora que se esforça e faz os gols que não marcava. Com o Lucas Lima que ainda aguardo para ver se não vai andar como nos últimos meses de Santos.

Mas quando LL faz jogadas extra-large salvando Jailson e nossa meta. Quando Zé faz o que fez com o peito que batia provando que ele é como nós – gigante. E quando nossa primeira estátua Junqueira defende de bicicleta sobre a linha a nossa cidadela desguarnecida, é mais um motivo para a gente defender até além da linha as nossas cores.

Não tapando o Mirassol com o Palmeiras. Não louvando além dos placares o time do Roger que vai melhorar. Ainda é cedo para tudo. Borja tem melhorado. LL tem feito o que não fazia. Mas ainda escapamos muitas vezes sobre a linha como grande time que ainda não somos.

Palmeiras é muito maior que os nomes. E já tivemos vários até como clube. Ainda precisamos nos desdobrar como um meia que defende como um goleiro como LL. Como um zagueiro que defende como centroavante pelo goleiro como Junqueira.

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Arrancada Heroica, 75 anos: 20/9/1942 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arrancada-heroica-75-anos-2091942/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arrancada-heroica-75-anos-2091942/#respond Wed, 20 Sep 2017 07:10:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/20/arrancada-heroica-75-anos-2091942/

Poucos clubes foram obrigados a mudar de nome. Nenhum estreou campeão como o Palmeiras, em 20 de setembro de 1942. A Arrancada Heroica do Palestra que morreu líder e do Palmeiras que nasceu campeão paulista, vencendo o São Paulo por 3 a 1, no Pacaembu. RelacionadasPalmeiras repete período do Palestra Italia e conquista tricampeonato consecutivoPalmeiras […]

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Poucos clubes foram obrigados a mudar de nome. Nenhum estreou campeão como o Palmeiras, em 20 de setembro de 1942. A Arrancada Heroica do Palestra que morreu líder e do Palmeiras que nasceu campeão paulista, vencendo o São Paulo por 3 a 1, no Pacaembu.

Palmeiras que adotou o novo nome em 14 de setembro. Os intolerantes do poder também eram ignorantes. Não sabiam que Palestra era palavra grega, não da Itália em guerra com o Brasil.

Desde 28 de janeiro de 1942 o Brasil havia rompido relações diplomáticas com o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Em março o clube teve de se adaptar ao novo nome: Palestra de São Paulo. Os sócios não podiam mais se reunir. Viagens para fora da capital eram escoltadas quando não proibidas. Bens e associações ligadas aos países do Eixo eram confiscadas e/ou fechadas. Nomes de pessoas jurídicas e até físicas eram aportuguesados.

Em 22 de agosto, o estado de beligerância contra o Eixo foi instaurado. Em 31 de agosto, a declaração formal de guerra do Brasil contra o Eixo.

A “Palestrafobia” foi instituída. Panfletos apócrifos pela cidade dizendo que o clube era antro de fascistas e quintas-colunas. Pessoas interessadas no patrimônio do Palestra estudavam meios de confiscá-lo.

Os palestrinos tiveram de ceder. Mudaram o nome, não o ideal. Na madrugada de 15 de setembro o elenco foi avisado em Poá, por telefone, onde se concentrava. Oberdan e Lima choraram com a mudança de nome.

Mas juraram vingança. Na bola.

No domingo, 20 de setembro, a renda recorde foi doada pelo clube às famílias das vítimas dos navios brasileiros afundados em 1942, pouco antes de o Brasil declarar guerra ao Eixo. O Palmeiras dos “traidores da pátria” (?!) deu aula de civismo (entrando em campo com a bandeira brasileira, por orientação do capitão Adalberto Mendes), respeito (não entrando no jogo sujo dos bastidores) e, principalmente, futebol. Ao menos, até o adversário querer jogo.

Os ingressos (para quem não fosse sócio do Palmeiras, o mandante) começaram a ser vendidos 9 da manhã. 10 horas os portões do estádio foram abertos. Mais de 700 agentes de segurança foram escalados. Inclusive investigadores da polícia da ditadura Vargas. Devidamente anunciados pelos órgãos de propaganda do governo, em comunicados veiculados pela imprensa. Quem agisse como “elemento discrepante” do “espetáculo de ordem, entusiasmo e brasilidade (?!)” seria “tratado” de modo “compatível com a situações excepcional” que a sociedade atravessava: sob ditadura nacional lutando contra outras internacionais…

Bola rolando, o Palmeiras foi melhor o jogo todo. Também na pancadaria entre os atletas. Aos 20 minutos, o centromédio Og Moreira tocou para o centroavante Echevarrieta, que recuou ao meia-direita Waldemar Fiúme. Ele cruzou, a zaga rebateu e Cláudio pegou de primeira, cruzado. O primeiro gol palmeirense foi do futuro maior artilheiro corintiano.

Waldemar de Brito (descobridor de Pelé) empatou, aos 25 minutos. Aos 41, fez-se a lógica. E a justiça dentro e fora de campo: o ponta-esquerda Lima bateu uma falta na área, Og Moreira pegou o rebote da zaga rival, rolou para o médio-esquerdo Del Nero bater forte. Echevarrieta trombou com Virgílio e o goleiro Doutor se atrapalhou. Dois a um.

Aos 15 do segundo tempo, Echevarrieta aproveitou um tiro espirrado de Og Moreira e desviou de cabeça, fazendo 3 a 1.  Mais cinco minutos e Virgílio deu um carrinho no centromédio palmeirense e cometeu pênalti. Falta e cartão vermelho para o são-paulino.

O delegado Martins Lourenço teve de levar o zagueiro para fora de campo depois de cinco minutos de protesto.  Enquanto isso, o capitão tricolor Luizinho Mesquita, ex-palestrino, conversou com dirigentes são-paulinos no túnel do vestiário. A ordem foi passada. Era para o São Paulo sair de campo. Só não desceu para o vestiário porque o policiamento não permitiu.

Resultado: sem sair do gramado, mas sem querer jogo, os são-paulinos ficaram plantados no campo deles, impedindo a cobrança de pênalti. O árbitro esperou até 45 minutos e encerrou o jogo. E o campeonato.

A Federação Paulista puniu o São Paulo pelo abandono com um mês de suspensão. Em 2003, o jornalista Ruy Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo, confirmou que dirigentes do clube arrumaram a confusão deliberadamente para, na Justiça Desportiva, reaver os pontos (e o moral) perdidos no Pacaembu.

Perderam tudo em 1942. Conseguiram tirar o Palestra de campo. Mas colocaram o Palmeiras como nenhum outro campeão na história do futebol. Debutante que venceu um rival que deixou a luta.

 

 

Data: 20/09/1942

Local: Pacaembu

Renda: 231:239$000

Público: 55.913

Juiz: Jaime Janeiro Rodrigues

Gols: Cláudio (20’), Waldemar de Brito (25’), Del Nero (41’) e Echevarrieta (60’)

PALMEIRAS: Oberdan; Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Claudio, Waldemar Fiúme, Echevarrieta, Villadoniga e Lima

Técnico: Del Debbio

SÃO PAULO: Doutor; Piolim e Virgílio; Lola, Noronha e Silva; Luizinho Mesquita, Waldemar de Brito, Leônidas da Silva, Remo e Pardal

Técnico: Conrado Ross

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https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arrancada-heroica-75-anos-2091942/feed/ 0 Bela vitória em Itaquera: Corinthians 0 x 1 Palmeiras O começo da fila: campeão paulista, 18/8/1976
Há 75 anos levamos no peito a barreira, as barricas e as burrices dos intolerantes e ignorantes https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-75-anos-levamos-no-peito-a-barreira-as-barricas-e-as-burrices-dos-intolerantes-e-ignorantes/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ha-75-anos-levamos-no-peito-a-barreira-as-barricas-e-as-burrices-dos-intolerantes-e-ignorantes/#respond Wed, 13 Sep 2017 20:06:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/13/ha-75-anos-levamos-no-peito-a-barreira-as-barricas-e-as-burrices-dos-intolerantes-e-ignorantes/

Contei no outro post que hoje, há 75 anos, o Palestra jogava pela última vez como Palestra. RelacionadasPalmeiras repete período do Palestra Italia e conquista tricampeonato consecutivoPalmeiras analisa ação na Justiça contra influenciador que relacionou clube com nazismoEspecialista em futebol italiano avalia Felipe Anderson no Palmeiras: ‘Melhor fase da carreira’Os jogadores sabiam disso quando venceram […]

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Contei no outro post que hoje, há 75 anos, o Palestra jogava pela última vez como Palestra.

Os jogadores sabiam disso quando venceram a Portuguesa em Santos.

Mas será que um dia alguém saberá o que é a sensação de ter de mudar de nome? De ser violentamente obrigado a renegar a sua razão social e emocional? A sua emoção esportiva? O seu berço trocado por um berro “patriótico”? O Palestra que não podia mais ser Italia desde março de 1942 não podia mais ser Palestra em 14 de setembro de 1942.

Justo o Palestra que seria o Brasil na primeira conquista intercontinental, em 1951. Justo o Palestra que seria a Seleção Brasileira no Dia da Independência de 1965.

Justo o Palestra injustiçado pelas autoridades autoritárias e intolerantes da ditadura daqui que guerreava com a de lá.

Palestra que nasceu Italia mas sempre foi de São Paulo, do Brasil e dos brasileiros que sempre o sustentaram como uma das cinco maiores torcidas do país cujo maior campeão é esse clube que teve de mudar de nome. Não de ideal. Nem de vocação por vitória.

Há 75 anos o Palestra saiu de campo vitorioso. Sem saber no dia seguinte qual seria o seu nome. Se ainda seria um clube. Se a sede ainda seria sua.

Há 75 anos a gente palestrina dormiria Palestra e na outra manhã acordaria Palmeiras.

O que mudou? Nada.

Porque quando se tem tudo no peito não há barreira, barrica ou burrice que não se leve de vencida com a alma lavada e a arma ensarilhada em nome da honra, da glória e do que é justo. Do que é nosso.

Aos que nos obrigaram a mudar de nome, todas as palavra inomináveis.

Aos que honraram o nosso Palestra, o Alviver

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O último jogo como Palestra: 13/9/1942 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-ultimo-jogo-como-palestra-1391942/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/o-ultimo-jogo-como-palestra-1391942/#respond Wed, 13 Sep 2017 17:58:58 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/13/o-ultimo-jogo-como-palestra-1391942/

  Desde março de 1942, o Palestra não era mais Italia, pelo clima bélico do Brasil contra o Eixo. Em 13 de setembro de 1942, há inexatos 75 anos, o renomeado Palestra de São Paulo jogava pela última vez como Palestra. Na noite seguinte seria rebatizado como Palmeiras por conta do estado de beligerância contra […]

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Desde março de 1942, o Palestra não era mais Italia, pelo clima bélico do Brasil contra o Eixo. Em 13 de setembro de 1942, há inexatos 75 anos, o renomeado Palestra de São Paulo jogava pela última vez como Palestra. Na noite seguinte seria rebatizado como Palmeiras por conta do estado de beligerância contra o Eixo, e por ação de intolerantes tão radicais e ignorantes como os ditadores de todos os lados da época. Morreria líder do Paulista o Palestra, nasceria campeão estadual em 1942 o Palmeiras no domingo seguinte, na vitória por 3 a 1 contra o São Paulo, que deixou o clássico quando foi marcado um pênalti para o ex-Palestra, o neo-Palmeiras.

Na última partida com o antigo nome, em Santos, os torcedores palestrinos tinham de pedir autorização para sair da capital. Normalmente era negada pelas autoridades policiais e autoritárias. Os italianos e descendentes, ou mesmo os simpatizantes do Palestra, eram palestrinos non gratos pelo poder da ditadura Vargas. Os alviverdes que viram a vitória por 1 a 0 contra a Portuguesa de Santos, no Ulrico Mursa, eram os muitos torcedores da Baixada. Segundo “O Estado de S.Paulo”, o público era “numeroso, mas não chegou a encher o estádio”.

Eles viram o campeão de 1920, 1926, 1927, 1932, 1933, 1934, 1936 e 1940 ganhar por 1 a 0. Gol de um craque e ídolo em final de carreira. O imenso Príncipe Palestrino Romeu Pelicciari, que havia voltado do Fluminense para pendurar logo depois as chuteiras brilhantes. Aquelas que segundo Tim, seu companheiro de Tricolor e Seleção Brasileira, “passavam meses sem errar um passe. O Romeu que fez metade dos gols do 8 a 0 contra o Corinthians, no Palestra, no Paulista de 1933.

O Romeu que marcou o último gol do NOSSO PALESTRA, em bela jogada individual.

Na última partida do NOSSO PALESTRA, a nossa mais bela ideia coletiva.

A última vitória do NOSSO PALESTRA, a nossa vida.

Já se sabia que o clube teria de mudar de nome no dia seguinte. Quando parte do elenco chorou quando soube. Quando todos juraram vingança e honra na vitória seguinte.

Mudamos de nome. Mas não de ideal. Muito menos de essência.

Voltamos de Santos com a vitória que encaminhou mais um título.

Precisamos voltar mais vezes a louvar a nossa origem.

Como naquela noite de domingo o caminho para a capital foi o último daquela história iniciada em 26 de agosto de 1914.

Um dos deveres e prazeres de ofício do NOSSO PALESTRA.

Árbitro: João Etzel.

Renda: 19:023$000.

PALESTRA DE SÃO PAULO: Oberdan; Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Cláudio, Waldemar Fiúme, Cabeção, Romeu Pellicciari e Lima. Técnico: Del Debbio

Gol: Romeu Pellicciari,  37 do 2º

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