Arquivos tag-Raul Marcel - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-raul-marcel/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:20:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Especial BR-72 – primeiro empate: Sergipe 1 x 1 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-primeiro-empate-sergipe-1-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-primeiro-empate-sergipe-1-x-1-palmeiras/#respond Tue, 17 Sep 2019 17:22:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/09/17/especial-br-72-primeiro-empate-sergipe-1-x-1-palmeiras/

“Onde a Arena vai mal, uma equipe no Nacional”. Seria o lema do partido governista durante a ditadura militar nos anos 1970. O Robertão ampliado que deu no Brasileirão a partir de 1971 era mais justo na geopolítica esportiva. Mas ao inchar o torneio, o nível futebolístico caiu. Ainda assim as excursões pelo Brasil desgataram […]

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“Onde a Arena vai mal, uma equipe no Nacional”. Seria o lema do partido governista durante a ditadura militar nos anos 1970.

O Robertão ampliado que deu no Brasileirão a partir de 1971 era mais justo na geopolítica esportiva. Mas ao inchar o torneio, o nível futebolístico caiu. Ainda assim as excursões pelo Brasil desgataram elencos e faziam jogos difíceis e muitas vezes parelhos. Apesar das diferenças financeiras e técnicas entre os clubes.

O Sergipe que estreava no novo módulo do Brasileiro a partir de 1971 foi bravo contra o campeão paulista invicto de 1972. Conseguiu um dos poucos empates heróicos contra o futuro campeão brasileiro, em Aracaju.

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Dudu seguia fora pelas costelas quebradas. César Maluco enfim acertara novo contrato com o clube. Mas havia sido suspenso pelo STJD. Ficaria 7 meses fora. O BR-72 inteiro e mais uma boa parte do SP-73.

Brandão manteve o mesmo ataque dos 3 a 0 na quinta à noite, contra o Vitória. Ronaldo pela ponta, Fedato por dentro. “César é o nosso artilheiro. Um sujeito que traz gente para o estádio. Mas vamos manter o nível de atuação sem ele. César é um grande centroavante. Atua mais fixo na área. Com Fedato ganhamos um jogador de maior movimentação”.

O treinador também mantinha Ronaldo na direita. “Ele defende melhor do que Edu”. Brandão queria uma reposta melhor de seus pontas. “Edu e Nei estão apáticos. Não sei o que está acontecendo…”.

O restante da equipe era o mesmo. Exceto Raul Marcel que substituiu Leão na meta. O titular da Seleção sentira um problema muscular na coxa direita no aquecimento, ainda no vestiário.

O tricampeão sergipano atuou todo encolhido em seu campo. Mas em uma pontada aos 34 abriu o placar, com Edmilson, aproveitando a ausência de Leivinha, que estava fora sendo atendido pelo médico palmeirense.

Aos 43, Leiva já estava de volta para aproveitar cruzamento de Nei para empatar com sua melhor arma: a cabeçada precisa.

Ademir da Guia seguia fazendo a de Dudu na cabeça da área. Mas ele e Madurga não marcavam como o Bom Velhinho ausente. Com isso, o Palmeiras perdia a elegância, genialidade e cadência do Divino para sair mais para o jogo, armando a equipe. Leivinha também tinha que dar um pé mais atrás, na equipe que alternava entre o 4-2-4 e o 4-3-3.

Zé Carlos substituiu o argentino Madurga na segunda etapa para liberar o Divino para criar. Edu também entrou aos 20 na ponta-direita para dar mais velocidade à equipe. O Verdão melhorou. Mas parou nas mãos do ágil goleiro Lumumba, o melhor em campo.

O empate decepcionou treinador, elenco, torcida e imprensa. O presidente Paschoal Giuliano reclamou do calor, comida e arbitragem.

Será que o Palmeiras não era tudo aquilo que parecia ser desde janeiro?

SERGIPE 1 x 1 PALMEIRAS Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Domingo, 17/setembro (tarde)
Estádio: Lourival Batista
Cidade: Aracaju (GO)
Juiz: José Marçal Filho (RJ)
Renda: Cr$ 77 667
Público: 16 697
PALMEIRAS: Raul Marcel; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Ademir da Guia e Madurga (Zé Carlos); Ronaldo (Edu), Leivinha, Fedato e Nei
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Edmilson 34 e Leivinha 43 do 1º

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Amarcord: Palmeiras 1 x 1 Santos, BR-73 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-1-santos-br-73/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-1-santos-br-73/#respond Sun, 04 Feb 2018 11:50:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/04/amarcord-palmeiras-1-x-1-santos-br-73/

Foi a primeira vez que vi o Pelé em campo. Ou pior: continuei sem ver. Toda vez que Ele tocava na bola, eu, do baixo dos meus sete anos, na minha primeira partida no Morumbi, no meu primeiro clássico, fechava os olhos. Culpa do meu pai. De tanto ele me falar do camisa 10 do […]

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Foi a primeira vez que vi o Pelé em campo. Ou pior: continuei sem ver. Toda vez que Ele tocava na bola, eu, do baixo dos meus sete anos, na minha primeira partida no Morumbi, no meu primeiro clássico, fechava os olhos.

Culpa do meu pai. De tanto ele me falar do camisa 10 do Santos (e do Gol de Placa que meu pai ainda não havia dito a mim que ele e Walter Lacerda tinham bolado a placa dada ao Rei, 12 anos antes, em 1961), eu morria de medo que Pelé pelezasse contra o Palmeiras.

Mas eu também não sabia direito o que era futebol. Se soubesse, só de ver a nossa escalação, não precisaria temer. Eles é que teriam de nos respeitar ainda mais. Mesmo que César Maluco estivesse sem ritmo, ainda que Raul Marcel e não Leão fosse o nosso goleiro, era a Segunda Academia em campo. Campeã brasileira de 1972. Em fevereiro de 1974 seria bicampeã nacional no mesmo Morumbi, contra o São Paulo, em outra história que contarei.

O Santos não tinha só Pelé. O goleiraço era Cejas, que seria expulso no segundo tempo. O lateral era Carlos Alberto Torres, querido amigo capita. A zaga tinha o grande Marinho Perez, companheiro de Luís Pereira na defesa do Brasil na Copa-74, e nosso zagueiro mais tarde. Outra grande figura, que jogaria no Barcelona de Rinus Michels e Cruyff.

O não menos querido e craque Clodoaldo era o volante com Léo Oliveira e Pelé. Mazinho (tio do nosso Clebão, campeoníssimo palmeirense, de 1993 a 2000), o amigo Nenê Belarmino no comando de ataque, e o genial Edu na ponta esquerda. Que time dirigido pelo maravilhoso amigo Pepe.

Mas não era melhor do que o nosso. E não foi no primeiro tempo. Lembro o gol de Leivinha, aos 18. Li agora no acervo da FOLHA que foi jogada linda do grande Nei, pela esquerda. Não lembrava. Nem do empate do Santos, marcado pelo Marinho, no fim do primeiro tempo. Mas tenho “motivos” para não lembrar: foi uma falta perigosa cobrada por Pelé na cabeça do zagueiro.

Você acha que eu iria ver uma falta perto da área do Raul Marcel cobrada pelo Pelé?

Foi o primeiro gol que ouvi no estádio. Porque não vi.

Culpa do meu pai que foi falar tudo que era o Pelé…

Também por Ele tenho um carinho enorme pelo Santos. Só aumentado pelos anos. E pela homenagem que o clube fez quando meu pai morreu, em 2012.

Mas esse é outro Amarcord. Para contar também do primeiro jogo que minha mulher foi a um estádio ver o nosso Palmeias.

Quando ela viu tudo que aconteceu no clássico. Tudo que Pelé não me deixou ver na minha primeira visita ao Morumbi.

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