Expulso contra o Corinthians, o lateral-esquerdo mais uma vez desfalcaria o Palmeiras, no jogo de ida das semifinais da Libertadores-99. Júnior vinha sendo um dos melhores jogadores do time de Felipão. Rubens Júnior (já negociado com o Porto) seria o substituto.

A delegação já estava em Buenos Aires para o jogo no dia seguinte em Núñez, contra o River Plate. O rival não vinha bem na Argentina. Mas tinha ótimos jogadores e não era semifinalista da Libertadores por acaso.

Crítica semelhante à recebida pela equipe de Felipão. O Corinthians jogara mais do que o Palmeiras em 180 minutos. Mas eles não tinham Marcos.

Sem César Sampaio lesionado, o treinador palmeirense pretendia dar um descanso a mais titulares no clássico no Morumbi. Não tinha como: no sábado anterior, vitória contra o Corinthians, na estreia na Libertadores-99. Na quarta, goleada sobre o Cerro, em Assunção. Na noite de sexta, derrota para o Olimpia, no Paraguai. Menos de 48 horas depois, 16h no Morumbi, jogo contra o Santos.

Jackson voltaria à equipe titular. Felipão ainda pensava em o escalar no lugar de Alex. Rubens Júnior renovara contrato e vinha para o jogo. Ele jogaria na lateral-esquerda (na foto, ele é o quinto à esquerda, em pé, no time campeão paulista sub-20 de 1992)

Felipão não gostara do desempenho na sexta.

– Erramos demais. Jogamos muito abaixo de nossa média.

O Palmeiras seguia sem renovar contrato com Galeano, que havia sido lançado no time de cima aos 17 anos, em 1989, e tinha retornado ao clube em 1996, depois de três anos emprestado. Ele estava chateado por estar na mesma situação do lateral-esquerdo rival Rubens Jr., reserva de Júnior.

Velloso também sofrera bastante para renovar com a diretoria do clube.

Enquanto isso, Felipão preparava o time para a estreia em uma semana contra o Corinthians, na Libertadores.