Arquivos tag-SP-14 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-sp-14/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sun, 11 Mar 2018 12:59:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Amarcord: Palmeiras x Ituano, SP-14 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-x-ituano-sp-14/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-x-ituano-sp-14/#respond Sun, 11 Mar 2018 12:59:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/11/amarcord-palmeiras-x-ituano-sp-14/

Semifinal do SP-14. Jogo único. Palmeiras tinha melhor campanha. Até jogou melhor, no Pacaembu. Mas… RelacionadasEquipes Sub-15 e Sub-17 do Palmeiras vencem Flamengo-SP pelo PaulistãoVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilComo assistir ao jogo entre Palmeiras e Botafogo-SP pela Copa do BrasilO texto que escrevi no meu blog, à época no […]

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Semifinal do SP-14. Jogo único. Palmeiras tinha melhor campanha. Até jogou melhor, no Pacaembu. Mas…

O texto que escrevi no meu blog, à época no LANCE!

Na Vila Belmiro, de fato, não estão de volta os anos 80. Ou, talvez, esteja de volta a temporada 1984. 1983. Algo do tipo.

Embora, de fato, essa turma 96, 97, 95, esteja muito bem. Mantendo o DNA da multiplicação dos peixes e dos gols na Baixada. Peixinhos filhos de peixes graúdos. Santistas de berço e da base que trocam os nomes e mantêm os números. É Stefano Yuri. É Diego Cardoso. É um monte de garotos que chegam chegando no time de cima. Fazendo o Santos ainda mais favorito para a decisão do SP-14 contra o Ituano que eliminou o Palmeiras como se fosse um XV de Jaú de 1985. Uma Inter de Limeira de 1986. Um Bragantino em 1989. Um… zero a mais no débito palmeirense contra equipes do interior. E inferiores.

O Ituano se fechou no primeiro tempo. Quando viu que o Palmeiras sem Valdivia, Alan Kardec e Prass não era tão feio, foi pra cima. E ganhou. Fazendo o palmeirense que encheu o Pacaembu se sentir de volta aos anos 80. Parecia tocar só New Order no sistema de som. O busão azul e branco da CMTC parecia ser a única solução de saída. A camiseta da OP rasgada. As imprecações contra Darinta, Paulo Roberto, Mané, Ditinho, Otávio e Bandeira, os soluços de tantas tardes perdidas. De tantas noites só de sonhos. Sem sono.

Meu caçula se disse pé-frio. Eu disse a ele que todos somos quando perdemos. Todos somos quentes quando vencemos. Ele sabe disso. Embora tenha vezes que a gente parece não saber mais nada. Como o palmeirense de não mais de 8 anos que só chorava depois do gol do Ituano. Ele só chorou. Não entendi uma palavra. Ele não entendia nada daquilo. A boa campanha no Paulista perdida em um mau dia de azares.

Como tantas vezes nos anos 80 palmeirenses. Ou tantas nos anos 90 santistas. Anos 60 são-paulinos. Anos 60 e parte dos 70 corintianos. 70 e 80 botafoguenses.

As filas são todas iguais. Mudam os anos, as cores, não os credos e mantras:

– Agora vai!

E não foi.

Não é fila palmeirense. Mas é doída como tal. E, infelizmente, pareceu fila a derrota na semifinal paulista. Daquelas derrotas que os adultos não sabem explicar. Que os jovens só sabem chorar.

Mas que todos nós sabemos que é assim que se cresce. Que se aprende. Que se vive. Que se ama. Que se torce.

Muita gente deve ter prometido não voltar mais ao estádio.

Serão os muitos que lá estarão de volta quando a bola rolar.

É da vida. É do jogo.

Dói muito, meus caros. Eu sei. E senti tudo isso deixando o Pacaembu sem muita explicação e papo com meu caçula. Mas é nessa hora que lembro quantas vezes não deixei o Palestra assim, em 1985 contra o XV de Jaú. O Pacaembu assado, em 1990, contra a Ferroviária. O Morumbi frito, em 1978, contra o Guarani.

E sei que lá estava de volta no jogo seguinte do campeonato seguinte. Me perguntando de novo o porquê daquela derrota. O porquê de novo desafio.

Logo entendendo todas as respostas quando eu via 10 camisas verdes entrando em campo. Mal sabia os nomes daqueles caras que as vestiam. Mal querendo vê-los nem pintados de verde e branco. Mas sempre achando que...

agora, vai!

Pode até não ir.

Mas eu sei que você vai voltar ao estádio.

Eu vou. Minha família vai. Como o meu caçula foi para a escola hoje com a mesma camisa verde de ontem. A campeã da Copa do Brasil 2012. A mesma que caiu no final daquele ano. A mesma que amo mais a cada ano.

É assim que acreditamos. Até quando nem a fé parece acreditar.

É assim que torcemos. Palmeirenses e fiéis e infiéis de outros credos.

É essa a divina lição do futebol.

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Amarcord: Palmeiras 2 x 1 Linense, SP-14 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-linense-sp-14/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-linense-sp-14/#respond Thu, 15 Feb 2018 10:10:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/15/amarcord-palmeiras-2-x-1-linense-sp-14/

Este Amarcord não é dolorido lembrar como foram as partidas contra o Bragantino em 1989 e Mirassol em 2013. Ou gostoso como foi ver a Academia do Divino contra o Santos do Rei em 1973. A lembrança que tenho do Linense não passa pelo inesquecível Leivinha da cidade, um dos maiores craques e um dos […]

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Este Amarcord não é dolorido lembrar como foram as partidas contra o Bragantino em 1989 e Mirassol em 2013. Ou gostoso como foi ver a Academia do Divino contra o Santos do Rei em 1973.

A lembrança que tenho do Linense não passa pelo inesquecível Leivinha da cidade, um dos maiores craques e um dos maiores ídolos e amigos que fiz no Palmeiras. Nem pela voz do Locutor da Torcida Brasileira Fiori Gigliotti, que de Lins foi para Rádio Bandeirantes em 1952 fazer a bela história que fez – e em breve ajudaremos a contar em livro.

O jogo que não “esqueço” contra o Linense, de fato, eu não lembrava.

Fui aos arquivos achar uma partida esquecida como aquele Palmeiras de 2014. Justo em seu primeiro jogo no ano do centenário. Ainda no Pacaembu antes da entrega do Allianz Parque, em 19 de novembro de 2014.

Ainda com elenco limitado. Com Serginho improvisado na ala-direita. Serginho? Sim, um meia. Acho…

Já tinha Prass havia um ano segurando as pontas na meta. Henrique ainda na zaga antes de ir para o Napoli e, logo depois, para a Copa-14. Valdivia estava fora, como o atacante Leandro e o zagueiro Lúcio, que acabara de chegar.

Foi numa saída falha de Prass que levamos 1 a 0. Gol de Anselmo. Centroavante que havia sido de nossa base, lançado em 2002 por Luxemburgo. 2002…

Ao menos tínhamos Messi Black de volta de empréstimo ao Japão. Foi dele a bela jogada do empate. E a virada viria com Alan Kardec, em outro gol bonito. Nosso camisa 14 para a temporada. Número do ano do centenário que seria comemorado em agosto. Então com Kardec do outro lado do muro, ao final daquela temporada vice-campeão brasileiro pelo São Paulo…

Não foi uma grande atuação. Gilson Kleina perdeu o zagueiro Tiago Alves lesionado ainda no primeiro tempo. Ao menos foi ousado. Colocou Felipe Menezes para armar. Ele e Wesley foram os jogadores encarregados de criar no meio para o tridente ofensivo…

Difícil mesmo lembrar muitas coisas daquela estreia em 2014. E de quase todo aquele ano memorável apenas pelo centenário e pela volta para casa.

PALMEIRAS 2 x 1 LINENSE

Paulistão. 18/1/2014

Pacaembu

Gols: Anselmo; Mazinho e Alan Kardec

PALMEIRAS (3-4-1-2): Fernando Prass; Tiago Alves (Felipe Menezes), Henrique e Marcelo Oliveira; Serginho, Renato, Wesley (França) e Juninho; Alan Kardec; Diogo e Mazinho (Vinícius).

TÉCNICO: Gilson Kleina.

P

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