Arquivos tag-Telê Santana - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-tele-santana/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Mon, 11 Jun 2018 09:21:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Não ajudamos Mococa https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-ajudamos-mococa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-ajudamos-mococa/#respond Mon, 11 Jun 2018 09:21:39 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/11/nao-ajudamos-mococa/

Mococa morreu na noite de sexta-feira atropelado numa rodovia. E eu não fiz nada. Um conhecido dele tentou dar uma força pela fraqueza dos últimos tempos do ex-volante que estreou no Palmeiras em 1978, jogou demais no segundo semestre de 1979 no timaço que levou Telê à Seleção, e sucumbiu no então pior Palmeiras da […]

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Mococa morreu na noite de sexta-feira atropelado numa rodovia. E eu não fiz nada. Um conhecido dele tentou dar uma força pela fraqueza dos últimos tempos do ex-volante que estreou no Palmeiras em 1978, jogou demais no segundo semestre de 1979 no timaço que levou Telê à Seleção, e sucumbiu no então pior Palmeiras da história, em 1980.

Entrei em contato com quem poderia no futebol e na mídia. Ele pretendia só uma ajudazinha. Tinha perdido a mãe havia pouco. Tinha perdido tudo que ganhara na carreira curta. Ele se perdia tomando o que a vida lhe tomara. E eu não fiz por ele o que ele fez naquele time ao lado de Pires, liberando Jorge Mendonça para criar por dentro, com Jorginho flutuando a partir da direita, Baroninho espetado à esquerda, César ou Seixas no comando de ataque. Era um 4-2-3-1 em 1979 que inspiraria o Flamengo de Carpegiani em 1981-82. O mesmo desenho tático do Brasil de Telê em 1981-82. Tudo iniciado naquele Palmeiras que tanto entregou mas não conquistou.

Como eu que não ajudei Mococa quando ele não pediu nada além de respeito e consideração.

Na célebre manchete do JORNAL DA TARDE “Mococa ou Falcão?” antes da semifinal do BR-79 contra o Internacional, o volante que tinha dinâmica para chegar como meia foi elevado a uma categoria que não era dele. E deu “Falcão, é claro!”, no jogo daquela noite, e na manchete seguinte do JT. Na fabulosa partida do Falcão que não se compara. Como também vi traços de Mococa no que jogou Tchê Tchê em 2016 e no que não jogou desde então. Como Mococa quando foi perambular por outros clubes depois de deixar o Palestra.

Tchê Tchê não é Mococa. Nem Mococa

era o Gilmar Justino Dias que morreu ainda sem se saber como. Vida não se compara – se ampara. Eu não ajudei Mococa. E parto um pouco com ele pelo que não fiz.

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Amarcord: Palmeiras 4 x 0 Alianza Lima, Libertadores-79 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-4-x-0-alianza-lima-libertadores-79/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-4-x-0-alianza-lima-libertadores-79/#respond Tue, 03 Apr 2018 11:08:48 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/03/amarcord-palmeiras-4-x-0-alianza-lima-libertadores-79/

Em 1979 o Palmeiras mais pensava na conquista do Paulista de 1978 (que se estendeu até o meio daquela temporada) do que na competição sul-americana a que não se dava tanta bola. Também porque o time de Telê Santana havia perdido dois jogos seguidos na complicada fase de grupos: 4 a 1 para o Guarani […]

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Em 1979 o Palmeiras mais pensava na conquista do Paulista de 1978 (que se estendeu até o meio daquela temporada) do que na competição sul-americana a que não se dava tanta bola. Também porque o time de Telê Santana havia perdido dois jogos seguidos na complicada fase de grupos: 4 a 1 para o Guarani (campeão brasileiro de 1978) no Morumbi, e uma virada absurda para o Universitário do Peru, por 2 a 1, no Pacaembu. O Verdão teria de vencer o Alianza Lima no Palestra. Ganhou por 4 a 0. Mas teria que devolver a paulada no Morumbi no Brinco de Ouro. Ou o Palmeiras ganhava do Guarani por 3 a 0 em Campinas ou estaria eliminado na primeira fase que classificava apenas o líder da chave.

No Palestra, naquela noite de ótimo público (26.311 pagantes) de 12 de abril de 1979, o caudilho alviverde foi Pedro Rocha. Um dos maiores craques da história do futebol, camisa 10 do São Paulo de 1970 a 1977. Em final de carreira, jogou pouco pelo Palmeiras. Mas nos 4 a 0 mostrou que ainda valia o investimento.

Abriu o placar aos 23, aproveitando sobra na pequena área. Depois cansou de colocar o jovem e fraco atacante Osmir na cara do gol que ele tanto desperdiçaria.

Na segunda etapa, Telê colocou o lateral-direito Soter no lugar do ponta Amilton Rocha. Rosemiro deixou a lateral e foi pra ponta. Baroninho entrou pela esquerda no lugar de Osmir. Nei recuou para armar o jogo e liberou Pedro Rocha para comandar o ataque.

Aos 34 enfim saiu o segundo gol, de Rosemiro, depois de cruzamento de Baroninho, e inteligente corta-luz do Verdugo Rocha.

Mais três minutos e o terceiro: Baroninho arriscou com a canhota forte que tinha e o goleiro Ganoza aceitou. O ponta fecharia o placar, aos 43.

O Palmeiras precisaria golear o Guarani no domingo, em Campinas. Perdeu por 1 a 0 e foi eliminado da Libertadores que seria conquistada pelo Olímpia.

(Na foto, o time que goleou: Rosemiro, Gilmar, Polozi, Ivo, Marinho Peres e Pedrinho; Amilton Rocha, Osmir, Zé Mário, Pedro Rocha e Nei. Sete defenderam seleções. Quatro jogaram Copas de 1962 a 1982. Só Rosemiro e Nei foram campeões pelo clube).

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Amarcord: Palmeiras 1 x 0 Novorizontino, SP-90 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-novorizontino-sp-90/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-novorizontino-sp-90/#respond Wed, 21 Mar 2018 16:17:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/21/amarcord-palmeiras-1-x-0-novorizontino-sp-90/

Eu não tinha dois meses como colunista esportivo da FOLHA DA TARDE. Ainda era repórter de política do jornal, produzia um programa de entrevistas políticas e econômicas na Band, e fazia um programa de rock com o Kid Vinil na Brasil 2000 FM. Não sabia sabendo se seguiria no jornalismo esportivo. Não tinha nem credencial […]

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Eu não tinha dois meses como colunista esportivo da FOLHA DA TARDE. Ainda era repórter de política do jornal, produzia um programa de entrevistas políticas e econômicas na Band, e fazia um programa de rock com o Kid Vinil na Brasil 2000 FM. Não sabia sabendo se seguiria no jornalismo esportivo. Não tinha nem credencial de imprensa. Nem conseguia ajustar direito a escala como repórter de política com a de colunista de esporte.

Por isso não consegui chegar a tempo ao Palestra em 8 de agosto de 1990 para ver o jogo complicado contra o bom Novorizontino do promissor treinador Nelsinho Batista. Na zaga deles o ótimo e jovem Márcio Santos (titular quatro anos depois do Brasil tetra nos EUA). Paulo Sérgio voltaria depois ao Corinthians e foi outro tetra em 1994. Goiano ganhou Libertadores e Mundial de Clubes. O lateral Odair logo depois viria ao Palmeiras e serviria a Seleção que Falcão estava assumindo naquele agosto de 1990.

Eu cheguei com a bola rolando no segundo tempo. Só para esperar os portões abrirem e assistir aos últimos minutos. Nem isso deu. Estava cheio o Palestra. Mais de 25 mil pagantes. Portões não abriram. E, se foram abertos, não vi. Já estava grudado na grade da Turiaçu. Naquele espaço que era possível ver parte do lado do campo próximo ao então gol das piscinas. O atual Gol Sul.

O Palmeiras estava sem perder em casa desde 1986. Eram 65 jogos. Valia a liderança do grupo da fase semifinal do SP-90. Se vencesse, seguiríamos na ponta, com o Novorizontino na cola. O time que mesmo perdendo aquele jogo, iria se classificar para a decisão que perderia para o Bragantino de Luxemburgo, no final daquele agosto aziago.

Esse jogo eu vi a partir dos 15 da segunda etapa. Vi menos da metade da partida. Talvez um terço do campo. Nem isso. Mas não o “primeiro terço” ou o “último” da desnecessária nomenclatura moderna. Mas era o que dava para ver. E onde não deu para ver o gol de Careca Bianchezi, aos 18. Em belo lance de Edson Abobrão que ele definiu em tiro indefensável para o bom goleiro Maurício. O mesmo que, 9 anos depois, estaria na meta corintiana no processo de beatificação de São Marcos, na Libertadores.

O Palmeiras, pelo que ouvia na Jovem Pan a caminho do Palestra saindo do jornal, era só ataque desde o começo. O time de Telê estava sendo, de fato, o do ponta-direita da base. Serginho. Baixinho e driblador, foi o destaque do jogo. Mas tão franzino era que parecia sub-15. Por isso ganhou o apelido do meu chefe, editor de esportes da FOLHA DA TARDE. O grande José Roberto Malia que, em mais uma de suas sacadas, criou o apelido que pegou. Como Paulinho McLaren. Como Serginho que virou Serginho Fraldinha. Ponta que acabou não virando e já em junho de 1991 foi parar no Santos, com Ranielli, trocado por César Sampaio e mais 350 mil dólares pagos pelo Palmeiras.

Mas isso era futuro. Aquele presente jamais esqueci. Ainda me ajeitava pendurado na grade quando NÃO vi o gol de Careca, que só veria mais tarde na Gazeta, com a narração do meu futuro colega Fernando Solera.

Eu celebrei o gol com a comemoração da torcida. Não tinha radinho de pilha. Ninguém ali na grade tinha. A gente não viu o gol. Não vimos nem a jogada que acabou em gol na antiga meta do placar, hoje o Gol Norte. Nós só vimos a celebração da nossa torcida. Comemoramos o gol da vitória por causa da comemoração da torcida. Nem o banco de reservas do Palmeiras nós conseguíamos ver.

Esse é o Palmeiras x Novorizontino que não esqueço. O que só vi a nossa torcida celebrando. O que comemorei só de ver a nossa gente celebrando.

No fundo, muitas vezes, o que nós fazemos mesmo nos desentendendo. Nós nós celebramos. Simples assim.

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+9: jogos épicos do Palmeiras no Maracanã https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nove-jogos-epicos-do-palmeiras-no-maracana/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nove-jogos-epicos-do-palmeiras-no-maracana/#respond Thu, 21 Sep 2017 13:59:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/21/nove-jogos-epicos-do-palmeiras-no-maracana/

O Palmeiras retorna ao Maracanã neste próximo domingo (24) para encarar o Fluminense, pela 25ª rodada do Brasileirão 2017. A relação entre a Sociedade Esportiva Palmeiras e o maior palco do futebol nacional vem de longa data. Já fomos campeões mundiais, brasileiros e goleamos até o Flamengo de Zico por lá. Relembramos nove partidas épicas […]

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O Palmeiras retorna ao Maracanã neste próximo domingo (24) para encarar o Fluminense, pela 25ª rodada do Brasileirão 2017. A relação entre a Sociedade Esportiva Palmeiras e o maior palco do futebol nacional vem de longa data. Já fomos campeões mundiais, brasileiros e goleamos até o Flamengo de Zico por lá.

Relembramos nove partidas épicas do Palmeiras no novo e no velho Mário Filho.

Você estava lá em algum deles?

Domingo temos mais uma chance de ver o Palmeiras jogando na maior cancha do nosso futebol. O Palmeiras defende uma invencibilidade de 3 anos no Maracanã e contra o Fluminense em campeonatos brasileiros.

Vamos relembrar as partidas históricas do Verdão no Maraca, em ordem cronológica.

PALMEIRAS 2 X 1 VASCO – Semifinal Copa Rio 

O primeiro jogo do confronto direto que colocaria o Palmeiras na final do torneio intercontinental de 1951. Enfrentando o Vasco, campeão carioca de 1950 e base da Seleção na Copa-50 com sete atletas, o Verdão calou o Maracanã. No jogo de volta, grande atuação do goleiro Fábio garantiu o empate sem gols e a classificação para a final. Nesse jogo, Aquiles quebrou a perna e o Pai da Bola Fiúme saíram lesionados e não voltariam a campo para serem campeões.

Data: quarta-feira, 11 de julho de 1951.

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Graigh (INGLATERRA)

Renda: Cr$ 901 520,00

Público: não disponível

PALMEIRAS: Fábio, Salvador e Juvenal; Waldemar Fiúme (Túlio), Luiz Villa e Dema; Liminha, Aquiles (Ponce de León), Richard, Jair Rosa Pinto e Rodrigues Técnico: Ventura Cambon

VASCO: Barbosa, Augusto e Clarel; Eli, Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ipojucan (Vasconcelos), Friaça, Maneca e Djair

Técnico: Oto Glória

Gols: Richard 24 do 1º; Maneca 1 e Liminha 37 do 2º

PALMEIRAS 2 X 2 JUVENTUS-ITA – Final da Copa Rio

Jogando para mais de 100 mil brasileiros no Maracanã, o Palmeiras empatou com a Juventus de Turim e conquistou o título mais importante do futebol brasileiro até então. Na época, a imprensa e os brasileiros consideraram a conquista como um título mundial, que fez amenizar a dor do Brasil que havia perdido a Copa um ano antes, no mesmo Maracanã, diante do Uruguai.

Data: domingo, 22/julho de 1951

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

PALMEIRAS: Fábio, Salvador e Juvenal; Túlio, Luiz Villa e Dema; Lima, Ponce de León (Canhotinho), Liminha, Jair Rosa Pinto e Rodrigues

Técnico: Ventura Cambon

JUVENTUS-ITA: Viola, Bertucceli e Manente; Mari, Parola e Bizzoto; Muccinelli, Karl Hansen, Boniperti, Johan Hansen e Praest

Técnico: Carver

Gols: Praest 18 do 1º; Rodrigues 2, Karl Hansen 18 e Liminha 32 do 2º

 

PALMEIRAS 4 x 1 VASCO – Torneio Rio-São Paulo 1965

O gol mais rápido da história do Maracanã e do Palmeiras também aconteceu no clássico. Gildo marcou aos 7 segundos de jogo, em lance treinado por Filpo Nuñez: Tupãzinho dava a saída e tocava para Servílio, que recuava para Djalma Santos lançar o rápido ponta-direita. Recorde histórico que até hoje, mais de 50 anos depois, não foi batido.

Data: domingo, 7 de março de 1965

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Ethel Rodrigues

Renda: Cr$ 33 762 810

Público: 39 806

PALMEIRAS: Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina (Santo), Djalma Dias (Tarciso) e Geraldo Scotto; Dudu e Ademir da Guia;

Gildo, Servílio (Ademar Pantera), Tupãzinho e Rinaldo

Técnico: Filpo Nuñez.

VASCO: Leves, Joel, Brito, Barbosinha e Ari; Lorico e Maranhão; Luizinho, (Saulzinho), Célio, Oldair e Zezinho

Técnico: Zezé Moreira

Gols: Gildo 7s e Tupãzinho 42 do 1º; Tupãzinho 7, Célio 25 e Ademar Pantera 45 do 2º

2 de 65 (tira o 4 x 1 no Flamengo)

PALMEIRAS 5 X 3 BOTAFOGO – Torneio Rio-São Paulo

O ano de 1965 foi especial para o Palmeiras. No Rio-São Paulo, ganhou os dois turnos e cancelou as finais. Por isso foi convidado o clube a vestir a camisa da Seleção na inauguração do Mineirão, em setembro. No Maracanã, não só vencia rivais. Também os goleava. Fez 4 a 1 no Vasco e no Flamengo. E 5 a 3 no Botafogo. Tanto que a torcida apelidou o estádio de Recreio dos Bandeirantes. Principalmente do imperial Palmeiras.

Data: quarta-feira, 21 de Abril de 1965

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Ethel Rodrigues

Renda: Cr$ 28 300 380

Público: 28 950

PALMEIRAS: Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina (Santo), Djalma Dias e Geraldo Scotto (Ferrari); Dudu e Ademir da Guia; Gildo (Germano), Ademar Pantera, Tupãzinho e Rinaldo

Técnico: Filpo Nuñez

Gols: Rinaldo 8, Bianchini 11 e Ademar Pantera 46 do 1º; Ademar Pantera 13, Ademar Pantera 18, Jairzinho (pênalti) 29, Jairzinho 38 e Tupãzinho 45 do 2º

PALMEIRAS 2 X 0 NÁUTICO – Final da Taça Brasil de 1967

Campeão do Robertão em junho de 1967, o Palmeiras conquistou o segundo título nacional em 1967 ao derrotar na melhor de três o futuro hexacampeão pernambucano. Depois de vencer o Timbu no Recife e perder na volta no Pacaembu, o Palmeiras resolveu a parada no enlameado Maracanã. Em lua de mel, Ademir da Guia acabou com o jogo. Depois foi curtir a folga do casamento.

Data: sexta-feira, 29 de dezembro de 1967

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Armando Marques (RJ)

Renda: NCr$ 43 537,40

Público: 16 567

PALMEIRAS: Perez, Geraldo Scalera, Baldocchi, Minuca e Ferrari; Dudu e Zequinha; César, Ademir da Guia, Tupãzinho e Lula. Técnico: Mário Travaglini

PALMEIRAS 4 X 1 FLAMENGO – CAMPEONATO BRASILEIRO 1979

Esse com certeza é um dos jogos mais emblemáticos da história do Palmeiras. Enfrentando o Flamengo de Zico, Adílio e Júnior e um Maracanã com mais de 110 mil pessoas, o Palmeiras deu um baile e goleou os cariocas por 4 a 1, pelas quartas-de-final do Brasileiro. Antes do jogo, o favoritismo do Flamengo era nítido. Por ter uma equipe mais experiente, muitos diziam que a garotada do Palmeiras ia tremer com o Maracanã lotado. Na saída de campo, o meio-campo Pires ironizou as provocações dos flamenguistas no pré-jogo: `Até que para um bando de moleques nós nos saímos bem, não?`. Goleada histórica e muita gente virou palmeirense depois desse dia. Uma bela tarde de carnaval carioca e a vaga na semifinal garantida. Clássico que levou a CBF a mudar o comando da Seleção: saiu o flamenguista Claudio Coutinho e assumiu Telê Santana.

Data: Domingo, 9 de Dezembro de 1979

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Carlos Sérgio Rosa Martins

Renda: NCr$ 8 227 830

Público: 112. 047

FLAMENGO: Cantarele, Toninho, Manguito, Dequinha e Júnior; Carpegiani, Adílio (Beijoca) e Zico; Reinaldo (Carlos Henrique), Cláudio Adão e Tita. Técnico: Cláudio Coutinho

PALMEIRAS: Gilmar, Rosemiro, Beto Fuscão, Polozi e Pedrinho; Pires e Mococa; Jorginho, Jorge Mendonça e Baroninho; César. Técnico: Telê Santana

FLAMENGO 1 X 1 PALMEIRAS – COPA UNIÃO/CAMPEONATO BRASILEIRO 1988 – 2º TURNO

Apesar do empate, esse jogo também foi um dos mais épicos da história do Palmeiras, não só no Maracanã. Diante de mais uma vez o Flamengo de Zico, e dos garotos Bebeto e Zinho, o Palmeiras abriu o placar com Mauro. Denys foi expulso e o Palmeiras segurou o resultado até os 47 do segundo tempo. Após choque com Bebeto, o goleiro Zetti fraturou a perna e praticamente deu adeus ao Palmeiras. Como já havia feito as duas substituições, o atacante Gaúcho teve que ir pro gol, e levou o gol de empate de Bebeto logo depois. O regulamento daquele campeonato previa que todo empate iria para os pênaltis, sendo que o vencedor somava 2 pontos, e o perdedor somava somente 1 do empate. Gaúcho pegou dois pênaltis, dos futuros tetracampeão mundiais Aldair e Zinho, marcou o seu gol (era um excelente cobrador), e garantiu a vitória épica do Verdão.

DATA: 17 de novembro de 1988

Local: Maracanã-RJ

Público: 14.638

Árbitro: Nei Andrade Nunesmaia (BA)

Gols: Mauro (Palmeiras) e Bebeto (Flamengo)

Expulsão: Denys (Palmeiras)

FLAMENGO: Zé Carlos, Xande (Renato), Aldair, Darío Pereyra e Leonardo; Delacir, Aílton e Zico; Sérgio Araújo, Bebeto e Zinho. Técnico: Telê Santana.

PALMEIRAS: Zetti, Zanata, Toninho, Heraldo e Denys; Lino (Amauri), Gérson Caçapa e Bandeira; Tato, Sílvio (Gaúcho) e Mauro. Técnico: Ênio Andrade.

https://www.youtube.com/watch?v=8oCfB5RXqcE#action=share

PALMEIRAS 2 X 1 VASCO – Final do Torneio Rio-São Paulo 2000.

Palmeiras e Vasco travaram uma grande rivalidade entre 1997 e 2000. Foram finais de Brasileirão (97), Mercosul (2000), mata-mata de Libertadores (99) e também a grande final do Rio-São Paulo de 2000. Na primeira partida da final do regional, o Palmeiras dominou o Vasco e, com gols de César Sampaio e Pena, venceu por 2 a 1, trazendo a vantagem para São Paulo. No segundo jogo, uma das maiores atuações da equipe. Goleamos no Morumbi por 4 a 0 e ficamos com o título do torneio.

Data: sábado, 26 de fevereiro de 2000.

Estádio: Maracanã

Cidade: Rio de Janeiro (RJ)

Juiz: Sálvio Spínola Fagundes Filho (SP)

Renda: não disponível

Público: não disponível

PALMEIRAS: Marcos, Rogério, Argel, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio e Galeano; Alex (Tiago Silva); Basílio (Arce), Pena (Juliano)e Euller Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: César Sampaio 15 e Romário 32 do 1º; Pena 22 do 2º

PALMEIRAS 4 X 1 FLUMINENSE – CAMPEONATO BRASILEIRO 2015

Em 2015, o Palmeiras visitou o Fluminense no Rio de Janeiro. O menino Gabriel Jesus, que vinha despontando como uma das maiores revelações do clube e do futebol brasileiro, jogou demais, marcou seu primeiro gol no Maracanã, e viu o seu parceiro de ataque, Barrios, marcar mais 3 gols, decretando a goleada do Verdão. O Palmeiras fez um mau primeiro tempo e deu show na segunda etapa. O gol rival foi marcado por Jean, que seria lateral titular na conquista do enea, em 2016.

Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Data: Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015

Árbitro: Anderson Daronco (Fifa-RS)

Público: 9.824 pagantes

Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Antônio Carlos, Marlon e Léo Pelé; Edson, Jean (Vinicius), Cícero, Marcos Júnior (Michael) e Gerson (Osvaldo); Fred

Técnico: Enderson Moreira

Palmeiras: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Jackson e Egídio (Rafael Marques); Thiago Santos e Arouca (Allione); Robinho, Zé Roberto e Gabriel Jesus; Alecsandro (Barrios)

Técnico: Marcelo Oliveira

Gols: Fluminense: Jean, aos 37 minutos do primeiro tempo

Palmeiras: Barrios, aos 23, aos 44 e aos 47, e Gabriel Jesus, aos 30 minutos do segundo tempo

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