O Palmeiras foi derrotado pelo Atlético-MG por 2 a 0 pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro na noite de quinta-feira (19), no Allianz Parque. O placar foi resultado de problemas externos que refletiram no desempenho da equipe dentro de campo.
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A atuação da equipe comandada por João Martins, já que Abel Ferreira cumpre suspensão pelo STJD, foi abaixo da média e culminou no quarto jogo consecutivo sem vitória no Brasileirão, sexto no geral e na segunda derrota seguida.
Os primeiros minutos da partida diante do Atlético já davam indícios do que viria pela frente. Nas arquibancadas, inúmeros protestos contra a gestão da presidente Leila Pereira. Em campo, um Palmeiras desligado, displicente e espectador sob o próprio domínio.
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Torcida do Palmeiras protesta contra presidente Leila Pereira
Rony mais uma vez foi o centroavante, enquanto Endrick jogava pela ponta e tentava avançar com Kevin na outra. Mas o camisa 10 foi mal e “matou” praticamente todas as boas chegadas da equipe, o que gerou um pequeno “estresse” com Raphael Veiga, que cobrou mais atenção do companheiro.
O meio-campista também não estava inspirado. Ao lado de Zé Rafael, parecia fora de sintonia, não conseguiu criar e todas as finalizações saíram “esquisitas”. Gómez inúmeras vezes subiu para o ataque e, em uma delas, Piquerez não conseguiu fazer a cobertura e viu o Atlético garantir a vitória contra o Palmeiras.
O que seria apenas uma crise técnica, já que o treinador português precisava encontrar novos métodos para suprir a ausência de Dudu, lesionado, e de reforços que não chegaram, se tornou uma espécie de crise política e geral desnecessária.
Desde que o clube falhou no planejamento e não foi bem no mercado de transferências, além de ter permitido que alguns posicionamentos da atual gestão gerasse um embate contra a torcida, o maior patrimônio de um clube, tudo desandou.
Hoje o Palmeiras vive uma fase ruim dentro de campo que vem sendo alimentada pelo externo. Erros não foram admitidos, clube foi tratado como mera empresa, e o resultado são eliminações e uma saída do G4 do Brasileiro que parecia garantido no começo. Ou voltam para o eixo, ou as coisas tendem a piorar – infelizmente.