O zagueiro Luan foi vendido pelo Palmeiras para o Toluca, do México. Em entrevista exclusiva ao NOSSO PALESTRA, Renato Paiva, treinador da equipe mexicana, revelou os motivos que o fizeram pedir a contratação do atleta multicampeão com a camisa do Maior Campeão do Brasil.

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Dudu agradece apoio da torcida do Palmeiras em sua volta aos gramados

– Para além da qualidade como jogador, de ter passado, de ter feito parte de um grande Palmeiras, destes últimos anos, ter sido um zagueiro com muitos minutos de jogo, muitas das vezes com linha 3, que é como eu também jogo. Mas, em especial, olhando para aquilo que é o elenco do Toluca e as suas necessidades, eu via sempre o Luan como uma questão, para além da qualidade como jogador, obviamente, da sua liderança, da sua experiência, dos títulos que ganhou, daquilo que pode aportar dentro e fora do campo ao grupo. Portanto, foi por isso que eu olhei para o Luan, sentindo que era possível – afirmou.

Com passagem pelo Bahia em 2023, o comandante português elogiou o ex-jogador palmeirense por sua liderança e capacidade técnica e afirmou que o interesse existia desde dezembro de 2023.

– O interesse do Luan vem de há seis meses atrás, quando eu assinei pelo Toluca. Senti na análise do elenco do Toluca que precisávamos de experiência, que precisávamos de gente com liderança, com experiência em ganhar títulos, em disputar finais, em momentos decisivos. O Campeonato Mexicano, depois da fase regular, entra em partidas de mata-mata, play-offs, e é preciso gente habituada a estes jogos de mata-mata, em que emocionalmente, muitas vezes, se ganham essas eliminatórias – disse.

– Não foi possível nesse momento, em dezembro. Foi possível agora, e, portanto, é algo que nós… Eu já vinha falando com o Luan desde aí, percebi a vontade do zagueiro em vir também, e pronto, e acabou por se concretizar agora, e nós estamos muito felizes, porque também sabemos que ele passou momentos difíceis aí, e também o fazem crescer. E é um jogador importante, que traz uma forma de trabalhar já do Abel, que não é muito distinta da minha, e é um bocadinho isto, é juntar qualidade como jogador, experiência, liderança, hábito de ganhar, ganhar, ganhar, que é aquilo que nós precisamos aqui, e pronto, e foi por isso que nós nos lembrámos do Luan – finalizou

Luan chegou ao Palmeiras em 2017 e foi campeão de todos os campeonatos que disputou pelo clube na América do Sul, sendo titular no Brasileirão 2018, na Copa do Brasil 2020, se firmando como um dos capitães do elenco. O defensor ficou fora dos gramados durante boa parte de 2022 por conta de uma lesão, fazendo com que Murilo assumisse a posição na equipe inicial.

O zagueiro foi anunciado como novo reforço do Toluca na última sexta-feira (21) e apresentado nesta terça-feira (24). O contrato com a equipe mexicana é válido por três temporadas.

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O ano era 2003 e o Palmeiras disputava a Série B do Brasileirão. Mesmo em um dos piores momentos da história do clube, a torcida se apegava em pequenos detalhes na esperança por dias melhores. Um deles era o “Hulk do Palmeiras” – um torcedor que se pintava de verde e que virou símbolo da campanha do Verdão naquela temporada.

Com tantos momentos ao lado do time, Maurício Bonatti, o homem por trás da lenda do Hulk do Palmeiras, criou histórias que ficarão para a eternidade. Uma delas foi contada ao NOSSO PALESTRA.

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VEJA NO NOSSO PALESTRA
Caio Paulista projeta sequência do Palmeiras no Brasileirão

Maurício era lutador do Gigantes do Ringue e foi ator, com participações no programa “A Praça é Nossa”. No confronto diante do Sport, em Garanhuns, na partida derradeira para o retorno à elite do Brasileirão, o ilustre torcedor inicialmente não faria a viagem. Até que um piloto de avião, também palmeirense, se sensibilizou e o presenteou com uma passagem por conta da “sorte” que o personagem havia trazido ao Alviverde naquela campanha. Segundo ele, “se chegou até aqui com o Hulk, ele precisa ir”.

Já em terras nordestinas e sem hotel, o ilustre palmeirense foi alocado com Zé Gonzalez, jornalista que seria Chefe de Redação do Esporte da Globo em São Paulo por quase dez anos no futuro. Na época, o profissional da comunicação era setorista do Palmeiras pelo Lance! e estava ali justamente para cobrir a partida.

– No ano da série B, lá em 2003, criaram dois símbolos daquela campanha do Palmeiras. Uma era a bendita de uma bandeira de Nossa Senhora Aparecida, que todo jogo alguém levava para o Palestra Italia e abria. E o outro era o Hulk. Daquelas coisas malucas de futebol antigo que vão acontecendo e dando certo, aí as pessoas têm medo de mexer. Então, o Hulk ia para tudo que era jogo, seja em São Paulo, seja fora – conta o jornalista.

Com bom humor, Zé Gonzalez relembra que estava trabalhando quando recebeu Maurício em seu quarto de hotel. O lutador começou a se produzir para se transformar no personagem. Durante a sessão de pintura corporal, o jornalista recebeu um pedido inusitado de seu colega de quarto, mas decidiu ajudar.

– Estou lá no hotel adiantando aquelas matérias e tocou o interfone. A atendente me chama e fala que era o senhor Hulk. Aí sobe o Maurício, ainda à paisana, sobe e fica lá comigo no quarto. Ele falou que demorava um tempo para se produzir e começou a se pintar todo. Uma hora, ele disse que precisava pedir um favor, mas que estava meio sem jeito. Pensei que tomaria uma cantada do Hulk dentro do quarto do hotel (risos). Ele falou que sempre tinha alguém ajudando ele na pintura, que não conseguia pintar as próprias costas. Eu já estava ali mesmo, então ajudei. Pintei as costas dele de verde – relembra.

Após a transformação concluída, os dois partiram juntos rumo ao estádio. Já no elevador do hotel, encontraram torcedores do Sport, também hospedados ali. No estacionamento, foram abordados por um policial, que perguntou se sabiam chegar ao local do jogo. Gonzalez alertou sobre o perigo de andar com o Hulk do Palmeiras, em evidência na mídia, na época, em meio à torcida do time da casa e pediu ajuda ao policial. Acostumado a ir aos jogos a trabalho, o jornalista se viu sendo escoltado pela polícia enquanto dava carona a um ilustre personagem verde no interior do Pernambuco.

Deu tudo certo. Após o apito final, com a vitória por 2 a 1 e o acesso do Palmeiras garantido, Maurício invadiu o gramado com ajuda dos jogadores para comemorar. A polícia militar usou spray de pimenta para conter o Hulk, que logo foi socorrido.

– Essa é a minha história do dia que eu pintei as costas do Hulk. Eu acho que a gente tem que valorizar histórias de derrota, porque história de vitória todo mundo conta. Até porque eu não faço questão de esconder muito, não sou palmeirense, mas é uma das histórias “de derrota” (no sentido de má fase) que eu me orgulho, porque ela é divertida – concluiu Zé Gonzalez.

Após o título da Série B de 2003, Maurício Bonatti ainda se transformou como Hulk em algumas oportunidades no programa “A Praça é Nossa” e em aniversários de amigos palmeirenses.

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O duelo entre Palmeiras e Criciúma, neste domingo (2), marca o confronto entre dois dos técnicos com trabalhos mais longevos em atividade no futebol brasileiro. No Verdão, Abel Ferreira lidera a estatística, enquanto na equipe do Sul, Cláudio Tencati é o terceiro do país. Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, Tencati analisou o trabalho do português.

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Gabriel Menino projeta partida contra Criciúma

– É uma satisfação grande, ainda por conta de tudo que ele construiu no Palmeiras, um time exigente, tradicional, que exige títulos, e ele consegue entregar resultados e longevidade, o que não é fácil no futebol brasileiro. Não é para qualquer um, ele faz um trabalho diferenciado, como os próprios jogadores já declararam. Sempre tira algo da cartola para dar uma virada de chave – disse Tencati.

– Isso se atribui a vários fatores, que eu, como um treinador também longevo, já tive isso no Londrina, que fiquei sete anos, e hoje já são três temporadas no Criciúma. A gente, como treinador, sabe que envolve muito trabalho tático, gestão de elenco e saber gerenciar todos os aspectos do clube como imprensa, direção, cobranças. Todo o trabalho longevo passa por isso, mas não há duvidas que o que regula o externo é o trabalho interno, com atletas e comissão – completou.

Na visão de Tencati, apesar de Abel Ferreira não estar à beira do gramado em Criciúma, uma vez que está suspenso, o estilo de jogo seguirá, uma vez que seus auxiliares são capazes de reproduzir a forma de pensar do técnico.

– Enfrentar o Palmeiras do Abel, apesar de ele não estar presente, é uma satisfação enorme. Sabemos que o trabalho dele está embutido e os auxiliares farão da maneira que ele pensa, nós vemos muito a cara dele no trabalho, analisamos o Palmeiras e o time tem um padrão muito bem definido, no ataque, na defesa, nas suas dinâmicas – afirmou o treinador.

Abel chegou ao Palmeiras no dia 30 de outubro de 2020, e está em sua quinta temporada no comando do Alviverde. Já Tencati foi anunciado pelo Criciúma um ano depois, em outubro de 2021, e é o terceiro técnico com trabalho mais longevo do Brasil, atrás somente do próprio Abel e Vojvoda, do Fortaleza.

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Um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, Luís Pereira também marcou época no Atlético de Madrid e conhece como poucos a Espanha. Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, o lendário zagueiro comentou como vê a ida de Endrick para o Real Madrid, abordando quais pontos considera fundamentais para o sucesso da Cria da Academia por lá.

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VEJA NO NOSSO PALESTRA
Endrick narra história de como assumiu camisa 9 no Palmeiras

– Tudo depende da formação que o Endrick vai ter. Ele vai vir para um futebol europeu, que é totalmente diferente do futebol brasileiro, precisa ter respeito pelos companheiros porque ele também vai sentir dificuldade de jogar em sua equipe. O Real Madrid tem grandes jogadores de frente, então ele pode não ter esse espaço, como não teve Vinícius Júnior alguns anos atrás – afirmou.

Além da parte técnica e tática, Luís destaca outro aspecto como necessário para o camisa 9: a humildade. Na visão do ex-zagueiro, manter os pés no chão é o primeiro ponto para conseguir trilhar um caminho de glórias no Real Madrid.

– A única coisa que espero é que ele possa vir para cá (Espanha) e ser humilde. O mais importante no jogador de futebol é a humildade, e esperamos que ele possa ser humilde para triunfar aqui no futebol espanhol, e, depois, fazer um grande trabalho também na Seleção Brasileira – concluiu.

Endrick se despede do Palmeiras nesta quinta-feira (30), diante do San Lorenzo, no Allianz Parque, às 19h (de Brasília). Antes de transferir-se ao Real Madrid, em julho, quando completa 18 anos, ele disputa a Copa América e amistosos pelo Brasil.

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Nos tempos atuais, futebol não se resume apenas à capacidade física e técnica de um jogador. Para que tudo funcione em seu máximo desempenho, é preciso estar, principalmente, com a cabeça no lugar e bem acompanhado. E foi pensando nessas pautas que o NOSSO PALESTRA entrevistou Fernando Truyts, Coordenador de serviço social, e Anna Panfili, psicóloga, ambos funcionários das categorias de base do Palmeiras.

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VEJA NO NOSSO PALESTRA
Endrick marca para o Palmeiras contra Independiente Del Valle

Fernando, de um lado, coordena o núcleo sócio-educacional no Alviverde, que visa formar o atleta como pessoa, se preocupando com aspectos sociais. Já Anna, é responsável pelo acompanhamento psicológico com os jogadores em formação no Maior Campeão do Brasil.

– Eu sou coordenador de um núcleo que chama socioeducacional. Temos assistentes sociais e pedagogas. Esse núcleo tem a preocupação de formar a pessoa. Temos uma tríade: acolher, conhecer e intervir. A gente costuma dizer que precisamos acolher os atletas. A gente atente eles para conhecê-los de uma perspectiva social. Quem é esse atleta, quem é a família, os pais trabalham, ele está em qual série na escola, onde vão morar, qual vai ser o deslocamento dele. Conhecer essa realidade social – explicou Fernando.

– Quando entramos na psicologia, é uma psicologia no esporte, mas que não pode separar a pessoa do atleta. Esses âmbitos estão conectados. Num primeiro momento, nosso trabalho é muito parecido. Precisamos conhecer a história dele, a parte social e o histórico como atleta. Sim, vamos cuidar da sua ansiedade, sua concentração nos jogos, mas não adianta eu trabalhar isso se ele está com dificuldades na escola, na família, para comer. Precisamos conhecer isso para fazer a intervenção no âmbito esportivo – disse Anna.

A preocupação com a formação de seres humanos, não somente de atletas, é algo recente no futebol, principalmente na base. De acordo com Fernando, foi algo que nasceu da década de 90 e surgiu com certo pioneirismo no Palmeiras.

– Se você for pensar, se for resgatar, essas áreas do serviço social, da pedagogia e da psicologia não estão inseridas há muito tempo na base. O serviço social surge na década de 90. O Palmeiras é um dos primeiros a ter essa área dentro do clube. É um clube que tem esse olhar há muito tempo de ter esse apoio extracampo. Não é só o Endrick, ele acaba sendo um caso mais midiático pelo talento, mas muitos outros atletas já foram acolhidos pelo Palmeiras, que já realizou intervenções e dá apoio – disse Fernando.

– É muito interessante, porque, como é um trabalho silencioso, ele não fica tão visível, mas a gente consegue encontrar as mudanças. Aquele menino que tinha dificuldade de comunicação, a gente vê mudanças no comportamento desse adolescente e ficamos muito felizes de ajudá-los fora do campo. Você vai conversar com a comissão técnica, eles também percebem essa mudança dentro do jogo. Como falei, eles não são fragmentados. É um trabalho silencioso que o Palmeiras realiza há muito tempo – completou.

O coordenador enxerga alguns caminhos para trabalhar na prevenção e, caso exista, solução de problemas envolvendo atletas. O responsável pela área vê o futebol como muito mais do que uma bolha e que está de fato inserido na sociedade, por isso precisa passar por pautas sensíveis do dia a dia.

– Há alguns caminhos de prevenção e quando há um problema. Se você for pensar bem, o futebol não é uma bolha. O futebol está inserido na sociedade. Esses adolescentes que estão aqui, eles são adolescentes da nossa sociedade, que vivem em problemas sociais da nossa sociedade. Quando você traz essa questão da violência contra a mulher, outras temáticas como bullying, racismo, ISTs, a gente ter esse trabalho de prevenção, que é algo que fazemos há algum tempo e temos cada vez mais respaldo, está muito relacionado às palestras socioeducativas, que são trazer temáticas da nossa sociedade que são importantes para eles. Para eles tomarem boas decisões que vão agregar dentro de campo – falou Fernando.

– Falamos de prevenção, tratamento, ISTs. Já fizemos palestras sobre mídias sociais, para eles entenderem o funcionamento do clube, da imprensa, das mídias sociais. Já fizemos várias atividades que pudessem trabalhar coisas de comunicação, liderança. A gente já faz intervenções para preparar eles para as competições. Estamos programando outras para falar de saúde mental, para eles entenderem o que é. Várias intervenções já estão sendo feitas de forma grupal e individual – acrescentou Anna.

Veja outras respostas dos profissionais:

Casos recentes de racismo e violência contra mulher:

– Falar sobre racismo, é algo que está muito evidente na sociedade, o Vinicius Júnior está batalhando muito isso, e os meninos se espelham nesses atletas. Além de eles saberem as informações sobre essas questões, queremos que no futuro eles possam também ser referências. O racismo é algo muito triste, ver a perseguição contra o Vinicius Júnior. A violência contra as mulheres também, tem os dois casos do Dani Alves e Robinho que estão em evidência, mas não são só esses casos. Existem outros atletas. Trazer essas temáticas, já levamos para eles essas questões dos tipos de violência contra as mulheres. E quando você faz essas atividades, você percebe que eles precisam ser orientados, que eles não sabiam de algumas coisas. O conhecimento é uma arma poderosa. Isso é muito importante para eles saberem as melhores decisões para cada tipo de situação. E há o outro caminho de intervenção também, na intervenção pontual. Como eu disse, o acolher, conhecer e o intervir. Eles precisam saber que nós temos a questão do sigilo ético, a gente não pode falar para todo mundo para a gente tomar as melhores decisões e seguir o melhor caminho. Os problemas podem ser resolvidos internamente ou com políticas públicas, porque às vezes pode precisar de um acompanhamento mais avançado. A gente entende a realidade, fala com as partes interessadas, entende qual a melhor dinâmica, orienta as partes e acompanha para minimizar esse problema. Muitas vezes, precisamos contar com políticas de ajuda social.- disse Fernando

Valorização do trabalho pelo Palmeiras:

– A Gisele ficou dez anos na base para chegar no profissional. A gente vê o reflexo no campo. As partes táticas são fundamentais, mas quando a gente faz esse trabalho por trás, a gente vê a diferença na forma que ele se comporta nas quatro linhas. – Afirmou Anna

Importância do contato com os pais dos atletas:

– Uma coisa interessante é que o serviço social, a psicologia, acabam sendo uma ponte bacana na relação do clube com os pais. Os pais podem atrapalhar o processo, depende de como eles se envolvem. Uma das ações principais que fazemos é a reunião com os pais das categorias menores, do Sub-10 ao Sub-14, para a gente poder orientar esses pais em como eles podem se envolver. O futebol traz uma expectativa muito grande para eles. Pais que foram frustrados e jogam a expectativa nos filhos, pais que sonham com ascensão econômica muito rápida, pais que nos jogos pressionam o filho. Logo de cara, a gente faz as reuniões com esse pais para que a gente possa orientá-los em como eles podem se envolver. Se você buscar nas relações de estudos, a maneira com que os pais se envolvem interfere com o desenvolvimento dos filhos. Isso é muito importante, já fizemos essas reuniões esse ano. Já fizemos uma atividade sobre tipos de violência contra a mulher. Já falamos sobre educação sexual com os meninos. – afirmou Fernando

– É importante trazer muitas vezes a família para a intervenção ser com eles também. Às vezes, é uma questão cultural da família. Às vezes algo acontece em casa. O clube pode intervir, pode encaminhar. – finalizou Anna.

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Nesta quarta-feira (24), o Palmeiras visita o Independiente del Valle, pela Libertadores, em Quito, no Equador. Para o duelo, o Verdão terá de enfrentar 2.850m de altitude o que dificulta a vida dos jogadores brasileiros, que não estão acostumados à tamanha elevação. Em entrevista exclusiva ao NOSSO PALESTRA, Fernando Prass, ídolo do Alviverde, respondeu se o obstáculo também atinge os goleiros.

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– Depende muito, têm jogadores que sentem, têm outros que não. Para mim, que estou fora, é difícil responder. Quando eu joguei, o que mais senti foi a velocidade da bola. Como sou goleiro, fisicamente não senti, mas parecia que eu estava jogando em um campo escuro, que a bola aparentava estar longe, mas aparecia na minha frente. A sensação de distância muda muito – afirmou Prass.

VEJA NO NOSSO PALESTRA
Leila Pereira fala sobre direitos de homens e mulheres no clube social do Palmeiras

Quando visitou a equipe equatoriana, em 2021, o Verdão adotou uma postura menos ofensiva e, mesmo assim, venceu o duelo. Para o confronto desta noite, o ex-goleiro entende que a comissão seguirá traçando a estratégia com base na altitude.

– Com certeza o pessoal da fisiologia, do Núcleo de Saúde e Performance, debateram sobre. O Abel deve ter levado em consideração a altitude para traçar a estratégia. A altitude entra na equação da estratégia do jogo. Agora, se vai segurar ou soltar mais, é difícil saber – completou.

O Independiente del Valle é conhecido por ser extremamente forte em casa, principalmente pela Libertadores. Com isso, Fernando Prass não analisa um possível empate como mau resultado para o Palmeiras.

– Na Libertadores, se você ganhar em casa e empatar fora, classifica. Eu diria que não é um mau resultado, se vai ser um bom resultado depende do jogo, mas não é um resultado ruim – concluiu.

Palmeiras e Independiente del Valle se enfrentam nesta quarta-feira (24), às 21h30 (de Brasília), no Complejo Independiente del Valle, em Quito, no Equador.

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O Palmeiras pegou todos de surpresa ao anunciar a contratação do meia Felipe Anderson, da Lazio, na última segunda-feira (15). Sem alarde, o Maior Campeão do Brasil publicou a chegada do novo reforço e, para entender tudo sobre o contratado, o NOSSO PALESTRA entrevistou Nelson Oliveira, diretor do site Calciopédia, que fala desde 2006 sobre futebol italiano.

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VEJA NO NOSSO PALESTRA
Richard Ríos destaca início de Brasileirão com gol e vitória

Segundo Nelson, a repercussão na Itália foi bastante similar ao Brasil. A expectativa, de acordo com jornais do país, era de que Felipe reforçasse a Juventus, mas uma reviravolta fez com que ele acertasse com o Alviverde.

– Repercutiu (na Itália) mais ou menos como repercutiu aqui, porque estava muito bem encaminhada essa conversa (com a Juventus), todas as fontes dos jornalistas que cobrem transferências do futebol italiano estavam falando sobre o interesse da Juventus no Felipe (Anderson), que de fato existiu. Acredito eu que, pelo quanto que ele estava jogando na Lazio, ele pensa em Seleção Brasileira, e por isso preferiu vir ao Palmeiras, onde ele com certeza vai ser titular, vai brigar por títulos, coisas que na Lazio ele não poderia lutar, apesar de ter sido vice-campeão na última temporada. Não é a realidade da Lazio brigar pelo título italiano, seria mais brigar por vaga em Champions League, título da Copa Itália – afirmou Nelson.

Mesmo que tenha optado em retornar ao Brasil, Felipe passa longe de estar em declínio técnico ou físico. Na opinião do jornalista, ele é o melhor jogador da Lazio na temporada e vive o melhor momento de sua carreira.

– Ele é o brasileiro com mais jogos na história da Lazio, tem mais de 300 jogos, é titular absoluto do time, joga em todas as posições, é um dos artilheiros da Lazio, é um dos líderes em assistências, é o melhor jogador da equipe na temporada. Na minha opinião, ele vive a melhor fase da carreira. E acho que isso se deve muito à maturidade conquistada na Europa – completou.

Na visão de Nelson, apesar de ter surgido como ponta, Felipe Anderson é um jogador com características extremamente versateis. Com o passar do tempo, o especialista em futebol italiano vê no novo reforço do Palmeiras a possibilidade de se reinventar.

– Ele é um jogador que nasceu como ponta, então tem a característica de ir à linha de fundo, consegue colocar velocidade, mas consegue também centralizar, finaliza bem. O principal do Felipe Anderson nesse momento da carreira dele é que ele conseguiu se reinventar. É um jogador que foi para o Porto, para o West Ham, não deu tão certo nesses dois times, mas na Lazio ele deu muito certo. Na segunda passagem, principalmente, ele entendendo algumas outras coisas e percebendo um pouco mais de tática, ele conseguiu se reinventar. Então talvez essa seja até a maior característica dele, a inteligência – disse.

– Ele consegue se adaptar às situações muito dentro do que ele está percebendo ali do jogo. É um jogador que amadureceu bastante e tem um pouco de tudo. O torcedor do Palmeiras pode ver ele jogando um pouco como o Veiga, pode substituir o Endrick no ataque, pode jogar de ponta. Enfim, eu acho que a torcida do Palmeiras tem motivo para comemorar! – concluiu.

Para assistir à entrevista completa e saber tudo sobre a chegada de Felipe Anderson ao Palmeiras, clique aqui ou acesse o canal do NP no YouTube.

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Titular do Palmeiras na última temporada, o meio-campista Gabriel Menino tenta recuperar o protagonismo dentro do Verdão. Atleta que mais saiu do banco de reservas em 2024, com 12 entradas durante as partidas, o meia conversou com o NOSSO PALESTRA e espantou qualquer insatisfação por ter perdido a titularidade. Segundo ele, Abel Ferreira sempre deixou claro a importância de todos dentro do elenco.

– A comissão sempre deixa claro que todos são importantes. Ainda mais com um calendário tão cheio de jogos e diferentes competições, com viagens e pouco tempo de recuperação, todos precisam estar 100%. Nosso elenco já mostrou sua força quando precisou, seja durante as partidas ou com um time diferente para iniciar. Isso já vem dos últimos anos e nesse não será diferente. Entrando ou começando, minha cabeça estará sempre focada para dar 100% em busca dos objetivos – afirmou.

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Disputando vaga com o recém-contratado Aníbal Moreno, além de Richard Ríos e Zé Rafael, Menino analisou a concorrência no setor de meio-campo palmeirense. Na visão do jogador, a disputa no setor é reflexo dos reforços contratados para a atual temporada.

– É um setor muito concorrido e que foi reforçado. Mas vejo que isso acontece não só no meio-campo, mas em todas as posições. O clube tem procurado se reforçar e a base tem sido muito utilizada também. Cada atleta tem que dar o seu melhor para aproveitar as oportunidades e é isso que tenho procurado fazer – analisou.

Apesar da forte concorrência, Gabriel Menino esteve em 15 dos 20 jogos do Palmeiras na temporada. Na estreia do time no Campeonato Brasileiro, no triunfo sobre o Vitória por 1 a 0, o camisa 25 teve nova chance como titular, a terceira em 2024, e atuou os 90 minutos pela primeira vez no ano.  

– Pude ser titular contra o Vitória, em um dia importante por ser a estreia de uma competição que somos os atuais bicampeões. Foi um resultado importante, de começar vencendo e fiquei feliz com a minha atuação. Sempre que preciso estarei pronto para entregar o máximo pelo Palmeiras – acrescentou.

Agora, o jogador busca a sequência em momento de reencontro com dois velhos conhecidos. A equipe palestrina encara o Internacional nesta quarta-feira (17) e o Flamengo, no domingo (21), pelo Campeonato Brasileiro. Recordações boas para o jogador, que marcou gol decisivo contra os gaúchos na campanha do título do Brasileirão de 2022 e balançou a rede duas vezes na final da Supercopa do Brasil de 2023 contra os cariocas, sendo eleito o melhor em campo na decisão.

– Lembranças boas, né? (risos) Quem sabe não possa repetir… São duas equipes muitos difíceis, que com certeza também vão brigar pelo título. Já tinham bons elencos e se reforçaram, com técnicos experientes e que estão desenvolvendo bem o trabalho deles, apesar do pouco tempo de casa. Mas o Brasileirão é isso o tempo todo, equipes muito qualificadas e um grande equilíbrio. Por isso, todo ponto é importante e atenção total em todos os compromissos – relembrou, ao NP.

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Palmeiras levanta o troféu do Paulistão 2024 no Allianz Parque

RECORDES E FUTURO

Gabriel Menino chegou ao 11º título pelo elenco profissional do Palmeiras após a recente conquista do Campeonato Paulista, se tornando o oitavo maior vencedor da história do clube, ao lado de Lima, Luan, Raphael Veiga, Rony, Zé Rafael e Waldemar Fiume, todos com 11 taças – oficialmente, o Palmeiras não considera Gabriel Menino campeão da Recopa Sul-Americana, uma vez que o atleta não entrou em campo, ainda assim, o NOSSO PALESTRA adotou o critério de participação no elenco.

Menino ocupa a segunda colocação entre os atletas formados na base do Verdão com mais títulos pelo clube, ao lado de Lima e Waldemar Fiume, com 11, e atrás somente de Junqueira, com 12. Em 2024, ao completar 200 jogos pela equipe profissional aos 23 anos, se tornou, também, o segundo atleta mais jovem a bater duas centenas de duelos pelo clube, atrás apenas de Gerson Caçapa, em 1889 – único a atingir a marca ainda com 22 anos.

– Todos esses números são muito legais e me motivam a seguir crescendo cada vez mais. São jogos e títulos, tudo que um atleta profissional busca. Quanto mais puder aumentar, melhor. O limite é seguir buscando cada vez mais, trabalhando duro dia a dia para representar da melhor maneira essa camisa e toda nossa torcida – concluiu.

O meio-campista de 23 anos chegou ao clube em 2017 e estreou no profissional em 2020. Na quinta temporada como profissional, já é, também, a Cria da Academia com mais gols marcados em finais na história palmeirense. Ao todo, o atleta acumula 212 partidas, com 16 gols e 19 assistências em sua passagem pelo Alviverde.

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Em mais um NP Cast, o NOSSO PALESTRA recebeu a jornalista Alicia Klein. No papo, que durou aproximadamente 50 minutos e está disponível no canal do Youtube do NP, a comunicadora – assumidamente palmeirense – definiu Abel Ferreira como o maior técnico da história do Palmeiras.

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– Não tenho a menor dúvida. Para mim, essa é a ‘Era Abel Ferreira’. Se alguém quiser falar da ‘Era Parmalat’, como você quiser chamar cada uma dessas ‘Eras’, essa, para mim, passa pelo Abel. Não é o Abel sozinho. O Abel num clube sem estrutura, sem dinheiro, sem paciência, desorganizado, não teria conseguido fazer o que ele fez. Mas também o Palmeiras, com esses elencos que estiveram presentes nos últimos anos, ao meu ver, não teria sido campeão sem ele – afirmou Alicia.

– Eu vejo o Abel, sem dúvida nenhuma, como a grande figura desse momento, uma das grandes figuras da história do Palmeiras. Para mim, é o maior treinador da história do Palmeiras. Ponto. E uma das grandes figuras como treinador do futebol brasileiro. Não se encontra um outro treinador que tenha vencido tanto em tão pouco tempo. Até porque, em geral, não há essa longevidade, ela não é permitida pelo futebol. E aí, méritos do Palmeiras de conseguir mantê-lo também por tanto tempo. Mas o Abel é, sem dúvida, a figura central dessa época e uma das maiores da história do Palmeiras – completou.

Para a jornalista, um dos grandes feitos do Abel foi conseguir manter o bom clima e motivar os jogadores para seguir ganhando. Além disso, ela identifica no português a capacidade de impulsionar o desempenho de seus atletas.

– Eu acho que essa capacidade de pegar um material nota seis e transformar ele consistentemente em nota oito, nove, é mérito do Abel, além dessa consistência. Manter um time que ganha sempre motivado, não deixar subir à cabeça, não deixar se tornar um time arrogante – adicionou.

– O Palmeiras não teve crise de elenco praticamente nenhuma desde que o Abel Ferreira chegou. Não vaza insatisfação, não tem roupa suja, lavada em coletiva… não tem declaração inapropriada para podcast, é um clima saudável, é muito difícil você manter isso por mais de três anos – acrescentou.

Com todo o sucesso do treinador no Palmeiras, o temor na torcida de uma possível saída aumenta. No entanto, na visão de Alicia, a decisão, hoje, envolveria muito o emocional de Abel Ferreira, uma vez que o português criou uma relação com a torcida e o clube.

– Ele não vai pegar um projeto só para ganhar dinheiro, a meu ver. Ele não vai pegar um time qualquer no universo árabe para ser esquecido. Ele tem uma ambição de ser um treinador de elite. Então, eu acho que ele conseguiu o apoio no início para ficar no Palmeiras porque ganhou, e hoje o Palmeiras precisa convencê-lo a ficar. Acho que também consegue fazer isso pela estrutura que tem para continuar ganhando, e porque eu acredito que hoje existe uma relação de amor entre o Abel e o Palmeiras. Hoje, sair do Palmeiras é uma decisão também emocional para o Abel – concluiu.

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Palmeiras e Santos se enfrentam neste domingo (7) pela volta da final do Campeonato Paulista, no Allianz Parque. O confronto já ocorreu em momentos decisivos como a Libertadores em 2020 e a Copa do Brasil em 2015. No entanto, os rivais também marcaram época no futebol dominando o Brasil durante as décadas de 1960 e 1970.

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Relembrando os embates históricos na época das Academias, o NOSSO PALESTRA conversou com Luís Pereira, ídolo do Verdão, e Edu, ídolo do adversário. Os jogadores se enfrentaram em diferentes momentos ao longo de suas carreiras – tanto em competições nacionais como em estaduais.

Na época, Palmeiras e Santos eram as duas equipes mais fortes do Brasil. De um lado, o Alviverde com Ademir da Guia e companhia, enquanto o rival tinha Pelé no comando do ataque. Para os dois times, existe o consenso de que era o jogo mais difícil de se jogar.

– Na época, sim (era a equipe mais difícil de jogar contra). Eram difíceis porque o Santos tinha uma equipe devoradora, com Dorval, Pelé, Pepe, Toninho, Edu. O Palmeiras já vinha há algum tempo com a mesma equipe, então dificultava, mas o importante era chegar à final.  Como nós chegamos várias vezes, tanto o Santos como o Palmeiras, o Palmeiras marcou uma época boa no Campeonato Paulista, e o Santos também – afirmou Luís Pereira.

– Sempre foram grandes jogos, enfrentar o Palmeiras era difícil. Eram duas grandes equipes que se respeitavam, e sem dúvidas eram os times que dominavam o futebol (brasileiro). Um grande clássico – acrescentou Edu.

Apesar de Luís Pereira ser considerado um dos melhores jogadores da geração, o palmeirense deixou evidente que marcar o ataque adversário não era uma missão fácil. Por isso, para conter a linha ofensiva estrelada do Santos, era preciso atenção redobrada e organização entre os defensores do Palmeiras.

–  Eu marcava mais o atacante e deixava o Pelé para outro (risos). Ajudávamos, conversávamos para ver quem ia marcar, quem ia na sobra, quem ia na cobertura, então isso facilitava bastante. É claro que o Santos era muito (difícil) por conta do jogador extraordinário que era Pelé. Para mim, foi o melhor que eu joguei contra – explicou o ex-zagueiro.

O lendário defensor do Palmeiras recordou também como era enfrentar Edu, atacante do Santos conhecido como um dos atletas mais habilidosos de todos os tempos. De acordo com ele, eram tempos em que o futebol era divertido de se ver e de jogar.

– Edu foi um grande jogador, que teve uma passagem com a gente na Seleção Brasileira, jogou no Santos, foi para o México, voltou, é um jogador excelente. Antigamente, existiam jogadores fora de série, e o Edu era um dos que tinha uma capacidade muito grande, junto com Pelé, Coutinho, Dorval. Eram jogadores maravilhosos, a gente entrava em campo e se divertia – disse.

Edu, por sua vez, recorda as dificuldades diante da defesa do Palmeiras, principalmente contra Luís Pereira. Segundo o ex-atacante, o ídolo palestrino é dono de uma carreira “brilhante”.

– O Palmeiras sempre teve uma excelente defesa, e o Luís Pereira, além de defender bem, ainda ia ao ataque e fez muitos gols em sua brilhante carreira – afirmou.

Para a volta da final do Paulistão de 2024, as expectativas são diferentes. Enquanto Luís Pereira espera e acredita na virada do Palmeiras, Edu diz que o desejo é a manutenção do resultado por parte do Santos para sair campeão.

– O Palmeiras tem tudo para ganhar a partida. É claro que o futebol hoje em dia está diferente, se você tiver mais atenção você dificulta o adversário. Foi o que aconteceu com o próprio Palmeiras no primeiro jogo – pontuou Luís.

– É o que todos nós, santistas, esperamos que aconteça (título do Santos contra o Palmeiras) – concluiu Edu.

Luís Pereira representou o Palmeiras em duas passagens – entre 1968-1975 e entre 1981 e 1984. No período, o jogador marcou 36 vezes e conquistou títulos como o Paulistão (1972 e 1974) e o Brasileirão (1969, 1972 e 1973).

Edu vestiu a camisa do Santos durante dez temporadas entre 1966 e 1976. O atacante balançou as redes 196 vezes, vencendo o Paulistão em quatro oportunidades e o Brasileirão em 1968.

Palmeiras e Santos se enfrentam neste domingo (7) às 18h (de Brasília) no Allianz Parque pela volta da final do Campeonato Paulista. Em campo, o Alviverde busca seu terceiro título estadual consecutivo, feito que não acontece desde 1934.

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