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Palmeiras de Luxemburgo joga pelo resultado e ele precisa parar de se iludir

Verdão não rende mesmo quando as melhores peças são escolhidas

(Cesar Greco/Palmeiras)
(Cesar Greco/Palmeiras)

A escalação do Palmeiras contra o Guaraní talvez tenha sido uma das melhores escolhas de Vanderlei Luxemburgo recentemente. A expectativa para que o desempenho em campo mudasse o cenário de atuações pobres não se comprovou, mais uma vez.

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O discurso após o título paulista era o de que foi preciso jogar feio para voltar a vencer o estadual depois de 12 anos de jejum. A partir daquele momento, o Palmeiras voltaria a apresentar um futebol convincente, como havia prometido o presidente Maurício Galiotte quando demitiu Mano Menezes e o diretor Alexandre Mattos.

Desde o dia em que Felipe Melo ergueu o troféu no Allianz Parque se passaram 12 jogos e o futebol sofrível continua. Luxa não consegue fazer o time jogar bem mesmo quando seleciona as melhores peças disponíveis.

Na contramão disso, o excesso de empates esconde uma sequência invicta que não faz a equipe deslanchar. São nove igualdades e oito vitórias, com 33 pontos ganhos dos últimos 51 em disputa, contando Paulista, Brasileiro e Libertadores.

Pela experiência, Luxa sabe que se tivesse a mesma pontuação com 11 vitórias e seis derrotas no período a pressão seria outra. “O medo de perder tira a vontade de ganhar” não é a versão de 2020 do treinador palmeirense.

O atual Palmeiras de Luxemburgo joga pelo resultado e feio. A estratégia deu certo no Paulista e tem futuro incerto para quem empata exageradamente em um torneio por pontos corridos.

No mata-mata, como será em breve na Libertadores e Copa do Brasil, jogar para não perder é arriscado, ainda mais com rivais qualificados como acontecerá daqui para frente.

Continuar assim é viver no limite. É fazer um gol e abdicar do ataque. É empatar para não perder. É ser um Luxemburgo diferente do que era.

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