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Raphael Claus comenta postura de Abel em jogos do Palmeiras: 'Treinador não está na missa'

Em coletiva realizada na sede da FPF, comandante do Verdão questionou árbitro acerca de quantos cartões já havia recebido por ele

Troféu do Paulistão leva uma coroa em homenagem ao Rei Pelé, que faleceu no final do ano passado (Foto: Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão)
Troféu do Paulistão leva uma coroa em homenagem ao Rei Pelé, que faleceu no final do ano passado (Foto: Rodrigo Corsi/Ag. Paulistão)

Nesta sexta-feira (31), a Federação Paulista de Futebol organizou a tradicional coletiva dos capitães e técnicos dos finalistas do estadual. Representando o Palmeiras estavam Gustavo Gómez e Abel Ferreira. Já pelo lado do Água Santa, o treinador Thiago Carpini e o capitão Bruno Mezenga falaram sobre as expectativas para a final.

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Questionado sobre o amplo favoritismo para conquistar seu segundo Paulistão, Abel Ferreira categórico.

– Eu não posso te dizer que não vamos perder para eles, não consigo dizer isso. Não consigo dizer que nós vamos ganhar… Se me diz que nós temos 70% de probalidabde de ganhar e eles 30%, mas eles têm 30 e nós 70. Nós temos que dar o nosso melhor e perceber que tudo é possível num jogo. Há condições que não precisam de talento, ser competitivo, ser ambicioso, disputar os duelos, correr mais que o adversário. Para isso não é preciso talento, é preciso vontade – comentou.

– Se nós igualarmos a vontade deles, eu acredito que nós temos esses 70% muito a nosso favor, agora se ficarmos a espera que o favoritismo ganhe, que nosso talento ganhe dentro do campo, os 30% vão pra eles. Esse vai ser o nosso desafio, de respeitar o adversário desde o primeiro segundo, sabendo que são dois jogos e sabendo q eles têm a mesma vontade que nós – finalizou o treinador.

Além dos personagens das equipes, se fizeram presentes os árbitros que trabalharão nas finais, Edina Alves e Raphael Claus. A juíza foi perguntada sobre o comportamento dos treinadores na beira do campo e disse que entende a emoção dos comandantes e que ‘futebol não é igreja’.

– O campo de jogo não é uma igreja. Então a gente sabe como funciona, todos eles querem ganhar igual eu que quero mostrar um bom trabalho, dar o meu melhor lá dentro. Não tenho nada para falar dos dois (treinadores), sempre me trataram com muita educação e os atletas também. Eu só tenho a agradecer pelo respeito mútuo.

Abel, com bom humor, perguntou ao Claus quantos amarelos e vermelhos o árbitro já havia aplicado para puní-lo.

– Acho que já trabalhei uns 20 jogos com o Abel. Dei um amarelo na final do Paulista de 2021 contra o São Paulo. Foi um conflito com o Liziero, nada relacionado ao meu trabalho. Como disse a Edina anteriormente, não pode achar que o treinador está em uma missa, que vai ter um comportamento diferente do que vemos no futebol. Mexe com emoção, com grandes investimentos. Mas claro que tudo tem um limite, o que eles fazem dentro de campo reflete na sociedade – disse Claus.

– Estás a ver? Um em 20. Quando é competente não há problemas – brincou Abel Ferreira.

Palmeiras e Água Santa decidem a final do Paulistão em partidas de ida e volta. Por ter a melhor campanha, o Verdão faz o segundo no Allianz Parque. A primeira partida será na Arena Barueri no domingo (2) às 16h (de Brasília).

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