Palmeiras, River Plate e Junior Barranquilla acertaram, na noite da última terça-feira (28), a transferência do atacante Miguel Borja do clube colombiano para o futebol argentino. O Verdão era parte interessada no negócio por possuir 50% dos direitos econômicos do jogador.
Os valores não foram revelados oficialmente, mas a proposta do River Plate gira na casa dos 6,5 milhões de dólares (R$ 34 milhões, na cotação atual), de acordo com o publicado pelo ‘Diário Olé’, da Argentina. O Alviverde teria direito a metade da quantia – R$ 17 milhões.
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Conforme apurado pela reportagem do NOSSO PALESTRA, o atacante colombiano assinará contrato até o final de 2025 com a equipe treinada por Marcelo Gallardo. O interesse do River em Borja era antigo e eles se acertaram há dias, mas o negócio estava travado até a tarde de terça-feira (28), por conta de um impasse no valor que seria repassado ao Alviverde. Presidente do clube, Leila Pereira chegou ao Paraguai para a partida do Palmeiras contra o Cerro Porteño, pela Libertadores, e participou de reunião à distância para selar a transferência.
Dessa forma, o Palmeiras conseguiu recuperar quase 100% do investimento feito na compra de Borja junto ao Atlético Nacional, da Colômbia, em 2017. Na ocasião, sob o comando de Alexandre Mattos e Maurício Galiotte, o Verdão desembolsou 10,5 milhões de dólares (R$ 34 milhões, na cotação da época) por 70% dos direitos do atacante, com ajuda financeira da Crefisa presidida por Leila Pereira. Foi a maior contratação da história do clube.
Posteriormente, em 2020, a equipe foi obrigada por contrato a adquirir os 30% restantes dos direitos de Borja, pagando mais 3 milhões de dólares (R$ 16,2 milhões, na época, com recursos próprios) ao Atlético Nacional, fazendo o gasto total da compra do atleta subir para cerca de R$ 50 milhões.
Sem conseguir corresponder às altas expectativas, o atacante perdeu espaço e entrou em litígio com parte da torcida. No início de 2020, o Palmeiras acertou a ida do colombiano por empréstimo ao Junior Barranquilla por um ano e meio sem custos. Quando retornou, Borja foi novamente emprestado. O Grêmio pagou 1 milhão de dólares (R$ 5,2 milhões) para contar com ele até o fim da temporada na qual acabou sendo rebaixado.
Em janeiro, O Verdão finalmente acertou a saída de Borja em definitivo. O Junior Barranquilla pagou 3,5 milhões de dólares (R$ 20 milhões) por 50% dos direitos e repatriou o jogador, diminuindo o prejuízo do clube paulista.
Somando o empréstimo ao Grêmio, a venda ao Junior e a compra do River Plate, o Palmeiras terá recebido cerca de R$ 42 milhões por Borja – R$ 8 milhões a menos do que investiu em sua vinda, desde 2017. Cinco anos depois, o clube não tem mais qualquer porcentagem ou ligação com o atacante colombiano.
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