Com um violão em mãos e melancolia no ar, Clapton eternizou a já eternizada “Driftin’ Blues”. Sobre alguém só que se sente à deriva, como um barco no meio do oceano. Apenas indo com a maré, sem controle e sem motivo para controlar. Sem perspectiva de um futuro melhor, apesar de sua vontade.
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Entre solos de guitarra e e versos tristes, o Palmeiras segue sem perspectiva. Com futuro incerto, mesmo com resultados bons na temporada (ou alguém vai falar que estar em segundo no Brasileirão, na semifinal da Libertadores e ter chegado na final do Paulistão é ruim?), o clube não consegue competir contra as principais equipes do país. Contra aquelas que realmente investiram.
O time foi largado para disputar contra adversários melhores. Não foi reforçado do jeito que deveria. Não deu ao seu treinador o respaldo necessário, ou as peças imploradas durante meses e meses.
Chances de título diminuindo a cada dia. Torcida sem paciência e descontando nos que não têm culpa. Afinal, não foi o Abel (responsável por muitos fatores) que não contratou um centroavante. E não foi o Galiotte que foi obrigado a fazer milagre com o que tem.
E sem rumo segue o Palmeiras. Tentando resolver problemas evitáveis, mas ignorados.
E logo menos tem semifinal de Libertadores.
“I’m drifting and drifting,
Just like a ship out on the sea.”
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