FOI SORTE! Isso aí. Se aquela bola do Hulk entra… se a cabeçada do Jair vai um pouco pra esquerda… se… se… se…
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Bom, se Abel fosse Cuca, o Palmeiras estaria eliminado.
Exibição de gala. Menos um. Menos dois. Mais 40 mil. Gritos de incentivo. Gritos de indignação. Lágrimas de antecipação pela dor que, lá dentro, a gente sabia que não viria.
Do lado, o fantasma assombrando. Foram cinco decisões em pênaltis, cinco derrotas. Seis decisões em pênaltis, finalmente uma vitória.
A mais importante, a que queríamos mais. Obsessão eterna como se fosse a primeira. Três no braço são passado. Não existem mais. É o fingimento poético transcrito na nossa realidade ao relembrar Brenos Lopes e Deyversons.
São Marcos e São Weverton. De milagre em milagre. No Palestra Itália e no Allianz Parque. Sempre Palmeiras. Sempre campeão.
Foi em 99. Final. Foi em 22. Quartas. Quando o time mais precisa. Quando os olhos não aguentam ver e o peito certamente não suportaria a dor de não ver.
Numa classificação heróica? Não. Canonizada. É ação santa no gramado sintético palestrino.
É o treino de tantos dias. A estratégia de tantas mentes. As pernas de tantas pessoas e vozes de tantos malucos.
O esforço dentro e fora de campo. O correr por quem não está. O todos somos um. Contra tudo e contra todos. Nunca contra nós.
A capacidade de superação. Mentalidade forte. Nunca desistir e sempre acreditar.
Foi sorte? Ok.
Pense o que quiser. Te escuto na semifinal.
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