Ainda não há neste coração um abraço maior do que o de Jailson em Prass, no enea de 2016. Por tudo que catou o invicto Jailsão da Massa. Por tudo que defendeu o que Fernando Prass não pôde. E ainda assim fez o que não parecia possível para voltar ao time campeão do Brasil. Prass que não pôde ser campeão olímpico pelo cotovelo dolorido no Rio. Dando a meta e as luvas a Weverton do Athletico. Futuro paredão do Palmeiras. Hoje goleiro do Brasil de grande atuação contra a Coreia do Sul. Quando substituiu Alisson e foi abraçado como se fossem Prass e Jailson. E o Alviverde inteiro.
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Os goleiros que são sempre os que melhor tratam a bola por a abraçar, na célebre definição de Pompeia, são os que merecem mais uma vez o abraço do palmeirense que sempre esteve bem defendido pela gigante galeria da academia palestrina de goleiros. Aquela que abraça a bola como amigos e companheiros se abraçam. Aquela que desde jovem nos faz mais maduros e seguros. Com a cara e coragem juvenil do sorriso de menino de Weverton quando entrou em campo no Catar. Para catar como se fosse em algum campo do Acre.
Weverton estava correndo sorrindo como menino para estrear em uma Copa do Mundo como se estivesse pela primeira vez jogando naqueles terrores de terrão. Quando vestia três calções para voltar menos ralado dos pulos.
Nosso paredão estava correndo como nosso amigo em comum Carlos Wamburg, da Luvas Poker, que leva as luvas dele e de todos pelo Brasil. E agora pelo mundo. A primeira vez que luvas feitas no Brasil defendem a nossa meta em Copas.
Permitam-me. Weverton e Carlos estão correndo com a mesma juvenil felicidade com que entrei em Stanford para Brasil x Rússia, estreia do tetra, meu debut em Copas, pela Rádio Gazeta, em 1994. A minha mesma cara que faço todos os dias de Mundial. Como fiz ontem na correria diária entre emissoras de rádio e TV, colunas de jornal e blogs, podcast e Nosso Palestra.
Talvez o meu rosto não esteja sorrindo tanto pelas dores lombares destes dias. Mas o sentimento é o mesmo. A do adulto que é uma criança que faz o que ama.
E por todo jogo transmissão programa texto trampo eu encarar e me desafiar como se fosse uma final de Copa do Mundo, quando eu chega a uma Copa do Mundo, lá ou cá, sempre tudo para mim é mais um jogo de Copa. Mais uma decisão. O melhor jogo.
Ou melhor: é sempre vive-vive. Não tem mata-mata.
Obrigado, Palmeiras. Paredão. Carlos da Poker. Futebol. Família. Quem me emprega.
Vocês fazem deste tio-avô uma criança quase tão feliz quanto o Weverton se divertindo em Copa do Mundo.
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