A altitude não é fantasma. É realidade. Falta ar. Energia. Atenção. Como já faltava qualidade, entrosamento, treino, ritmo para os reservas palmeirenses que reestreavam Artur desde o começo, e Richard Rio no recomeço do jogo duro contra o Bolívar. Clube do Grupo City com alguns bons jogadores e bom ataque. Merecedor da ótima virada por 3 a 1.
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O Palmeiras até começou bem. Flaco López marcou golaço de canhota, aos 12. Mas uma saída errada da zaga deu no contragolpe que Hervías empatou de cabeça, aos 19. O jogo ficou igual. Mas com o time de Abel penando mais. Garcia não foi bem pela direita na linha de três no 4-2-3-1. Breno Lopes se esforçou do outro lado e perdeu três boas chances. Artur fez algo de bom mais por dentro. Mas Jailson mais uma vez foi mal como a escolha de Abel: se não mereceu amarelo pela primeira falta cometida aos 34, o segundo é indefensável por meter a mão na bola (e quase cometer pênalti) e ser expulso, aos 44. Pouco antes de Bejarano virar o jogo em desatenção defensiva.
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
Abel voltou com Rios por Garcia e Menino por Fabinho. Mais sete minutos e Sagredo foi expulso. Dez para cada lado. Mas a altitude pesou como a falta de criatividade. Mayke saiu lesionado aos 17. Pedro Lima enfim foi aproveitado e entrou bem. Ian estreou na lateral. Navarro foi a escolha aos 36 no lugar de Breno no jogo que pedia Giovani bem antes. Acabou sendo insuficiente como o time castigado com o gol de Uzeda, aos 43. E ainda teve bola na trave desviada por Lomba. Goleiro que evitou placar maior e que seria injusto pelo que foi o jogo mais equilibrado. Mas com um vencedor incontestável. Em momento em que o Palmeiras precisa de respostas para ontem. E para domingo. Quando é outro jogo e campeonato. E precisa ser outro Palmeiras. Ou aquele de 2022.
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