Antes de a bola rolar no Choque-Rei em que meu time precisava marcar três gols no rival que havia vencido 14 mata-matas em 18, o que me tranquilizava mesmo era saber que no dia dos 80 anos do Divino, não tinha como Ademir da Guia não nos abençoar. Parte 1914.
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E não tinha como mais uma vez jogar mal quem joga tão bem em clássicos e jogou tanto no SP-22 como Dudu. Não tinha como Raphael Veiga deixar de ser decisivo como um verdadeiro 9. Danilo voltar e ser o cara que faltou no Morumbi. Gómez só deixar Calleri fazer algo que não devia com o celular de um jovem. Zé Rafael jogar muito como Marcos Rocha. E nem o paredão Weverton precisar limpar luvas e uniforme.
Como não tem como os detratores de Abel e os distorcedores do Palmeiras falarem que ele não ganha bonito. Como goleou no maior placar de uma final paulista entre gigantes. Dias ruins para torcer contra. Dia péssimo para detonar Abel. Ao mesmo tempo que as críticas moderadas ao trabalho dele mostram que ele pode jogar mais vezes assim. Propondo jogo. Como Palmeiras.
Mas Abel merece mesmo aplausos por ter celebrado uma das mais emocionantes conquistas palmeirenses como se fosse o que era sem saber: um dos nossos. Foi até a bancada Leste celebrar com a turma do mosaico. E foi, como no vídeo que viralizou, fazer festa com os que viram o jogo pelo telão no Gol Norte, atrás do palco do segundo melhor e maior show da semana no Allianz Parque. Só ele, Veiga e Gómez.
Todos não somos um, e nem 1914, Abel. Todos somos você. Um dos milhões. Por você sentir por todos nós.
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