A negociação mal conduzida – mais por parte do atacante – entre Dudu, Palmeiras e Cruzeiro terminou com a vontade do jogador sendo feita. O camisa 7 permaneceu no clube e à disposição do técnico Abel Ferreira.
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Durante o final de semana intenso, o jogador buscou em Anderson Barros se certificar que ainda era visto como peça importante para os planos futuros do clube e não conseguiu. Ficou evidente que não era mais. Foi assim na conversa interna com o dirigente e na forma como ficou exposto na declaração de Leila Pereira. O Palmeiras foi correto na condução fria do processo entre receber uma oferta, negociar e aceitar.
A maneira calculista da direção se contrapõe ao comportamento passional de Dudu. O meio do caminho, talvez, teria sido a solução mais viável para a condução do processo, minimizando todo o ruído e exposição.
Abel Ferreira, totalmente fora deste contexto da negociação, foi quem ficou no meio do caminho entre a razão e emoção. O português abraçou Dudu na coletiva após a goleada sobre o Atlético-MG e foi o único a dar o que ele buscava da direção e não encontrou.
Ao mesmo tempo, Abel mostrou para ele que será preciso subir a montanha depois de um longo processo de recuperação. Os 443 jogos não entram em campo neste momento e o duelo será o mesmo com um adolescente como Estêvão. A idolatria não falará mais alto e Abel está certo. Jogará quem estiver melhor.
A bola está com Dudu. Cabe a ele ratificar o que disse para Anderson Barros no último sábado (15) de que voltará a jogar, cumprir o contrato até o final de 2025 e estar em campo em 50% das partidas do Palmeiras na próxima temporada para acionar a cláusula de renovação por mais um ano.