Abel Ferreira errou em três dos quatro tempos da semifinal da Libertadores e foi o principal responsável pela eliminação do Palmeiras para o Boca Juniors, no Allianz Parque.
Apostou em uma formação que não trouxe retorno algum desde a lesão de Dudu e se manteve convicto até ter que recorrer aos garotos, sempre a última opção desde o começo da temporada.
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Jornalistas argentinos são acusados de racismo após eliminação do Palmeiras
Abel se vangloria dos feitos recentes e tem razão em exalta-los, ainda mais quando é o responsável pela derrota, mesmo reconhecendo sem querer reconhecer, como aconteceu na coletiva.
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
Ao ser interpelado pelo jornalista Paulo Massini por suas escolhas sem efeito no jogo de Buenos Aires e no primeiro do Allianz, o treinador português respondeu: “Quem é o treinador dessa equipe? Quem treina com eles diariamente? Quem os conhece melhor que ninguém? Quem faz de tudo para o Palmeiras ganhar? Não tenho mais nada para lhe dizer”.
Abel, em mais um momento de derrota, diz conhecer a imprensa brasileira, mas não a conhece. Tanto que fica bravo – com razão – quando as escalações vazam nos dias de jogos, algo comum na temporada de 2023. O jornalista tem a função de ir atrás da informação correta, ainda mais em tempos de treinos fechados.
O trabalho do jornalista também é perguntar e ele tem o direito de não querer responder. O “ninguém quer ganhar mais do que eu” cai por terra quando ele faz tudo o que o Boca Juniors desejava nesta semifinal. Armar um time cheio de gambiarras para não precisar colocar a base. Bater no peito e dizer que subiu as Crias é fácil. Difícil é colocar para jogar.
Até outro dia, Kevin sequer era relacionado. Nas penalidades, chamou a responsabilidade depois que os dois principais cobradores perderam suas cobranças e fez o gol.
O erro do Palmeiras em 2023 passa por Abel Ferreira, mesmo que ele aceite sem aceitar.
