Dudu escolheu o Palmeiras quando ninguém queria o clube, há quase uma década. Com possível saída, agiu com a emoção. A maneira sanguínea como defendeu as cores verde e branca foi a mesma no momento da escolha pela chance de despedida depois de 443 partidas em duas passagens.
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Poderia ter sido diferente. A surpresa pelo acerto na manhã de um domingo é semelhante ao sentimento frustrado da tarde de um sábado. Um final de ciclo quando a expectativa era outra. Dudu tem seus motivos para optar por uma transferência e isso precisa ser respeitado.
A emoção na busca por um novo caminho se contrapõe ao modelo racional como o clube é administrado atualmente. Para o torcedor, sanguíneo como Dudu, não deveria ser assim. Neste caso, o Palmeiras mantém o planejado.
O Palmeiras está no caminho da maior reformulação em quatro anos. Dudu é um reforço esperado. Tem tudo para ocupar novamente o espaço que sempre foi dele. Mesmo quando era essencial, o clube o apoiou em um momento pessoal com um empréstimo.
O anuncio da volta aconteceu como uma segunda contratação. Curiosamente, o retorno veio sem público. Agora, sem entrar em campo, sentiu o apoio de 37 mil vozes. Uma relação que não merece terminar desta forma tanto para Dudu, Palmeiras e a torcida.
Entre a emoção de Dudu e a razão do Palmeiras, a saída é fazer valer a pena.