O Palmeiras de 2023 é capaz de sofrer três gols no primeiro e virar no segundo. É capaz de perder quatro seguidas no Brasileiro e logo emendar cinco vitórias na sequência, sair de um três a zero contra para, no jogo seguinte, vencer pelo mesmo marcador.
Os altos e baixos são reflexo de um planejamento com poucos reforços e aposta excessiva nas categorias de base em uma temporada que terminará com 73 partidas.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
Logo depois do revés no Maracanã, Abel lembrou que o elenco tem jogadores que venceram tudo e outros atrás de conquistas inéditas. Uns lá e outros cá. É só um exemplo do extremo que tem sido o ano palmeirense.
O caminho escolhido pela diretoria foi arriscado. Um elenco com algumas peças para ocupar o meio do caminho entre quem já está na história do clube e os mais jovens possibilitaria oxigenar o grupo, porém a decisão foi pela não contratação.
É claro que os dois títulos conquistados no primeiro semestre acalmaram a diretoria e deram um tom de “missão cumprida” ao invés de “quero mais”. A vontade de ganhar passa por Abel, sua comissão e os jogadores. Por causa deles o Alviverde tirou uma vantagem de 13 pontos no final do primeiro turno para entrar na luta pelo bicampeonato.
O Campeonato Brasileiro está aberto e nas rodadas finais é preciso se colocar como o atual campeão, assim como a postura diante do Internacional, neste sábado (11), na Arena Barueri.
São apenas quatro jogos até o final e o velho Palmeiras de Abel Ferreira necessita estar presente contra Fortaleza, América-MG, Fluminense e Cruzeiro. Falta pouco para elenco e comissão técnica concretizarem uma das maiores viradas da história do clube e, assim, terminarem 2023 com o carrinho da montanha-russa no topo, como no ano passado.