Opinião

Opinião: 'Plano de Abel Ferreira para Palmeiras é jogar mais e improvisar menos'

Improvisações por falta de opções ofensivas têm atrapalhado mais do que ajudado depois da saída de Dudu. Fazer o básico na Bombonera é um caminho ainda não testado pelo treinador português

Abel Ferreira vai disputar a quarta semifinal da Libertadores (Foto; Cesar Greco/Palmeiras)
Abel Ferreira vai disputar a quarta semifinal da Libertadores (Foto; Cesar Greco/Palmeiras)

O Palmeiras não chegará na melhor condição técnica para a semifinal da Copa Libertadores, na próxima quinta-feira (28), contra o Boca Juniors, na Argentina. O setor ofensivo é a preocupação, principalmente depois da lesão de Dudu.

Abel Ferreira testou, testou, testou e não encontrou uma saída para repor a saída do camisa 7. As improvisações no ataque, além do mau momento dos atletas da posição têm refletido na dificuldade em colocar a bola na rede. Mayke na frente foi uma saída interessante na reta final do Brasileirão do ano passado e agora não é mais. Titular absoluto da lateral direita, precisa voltar para posição de origem.

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A opção por Mayke aberto na direita, obriga Artur a jogar pela esquerda. Único reforço para valer da temporada, a Cria da Academia é nota 6 quando joga na posição em que se ente mais confortável. Deslocado, passa a ser um atacante nota 5. Contra o Grêmio, foram 14 passes, todos para trás.

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Abel Ferreira sempre tem um plano, especialmente às vésperas de grandes jogos. São três anos assim, porém a matéria-prima de agora não é a mesma de outrora. Por isso, talvez o plano a ser seguido na Argentina seja o de inventar o menos possível. Atacante joga de atacante e lateral joga de lateral.

Mayke na direita com a dobradinha de Artur, Rony e uma Cria. Os treinos, fechados, podem ter mostrado algo diferente, porém no campo o desempenho foi abaixo contra Deportivo Pereira, Corinthians, Goiás e Grêmio. Todos eles sem Dudu.

O rival argentino não é o mesmo “Boca-Papão” de outros encontros eliminatórios pela Libertadores. O Palmeiras de agora é o Boca de Bianchi quando o assunto é a competição continental. Para seguir assim, jogar mais e improvisar menos é o primeiro caminho para seguir em busca da Glória Eterna.

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