Análise: Reta final de Brasileirão do Palmeiras prova que ‘acomodados’ não vencem

Verdão assumiu liderança do campeonato e agora está perto de título nacional pela segunda vez consecutiva

Depois de assistir o Botafogo na liderança do Brasileirão durante 31 rodadas e contar com uma desvantagem que chegou aos 13 pontos, o Palmeiras assumiu a ponta da tabela e nunca mais a deixou. Com atuações consistentes, o copeiro time de Abel Ferreira demonstra que “acomodados” não vencem.

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Com um esquema de três zagueiros, o Verdão se encontrou na reta final da competição nacional. Acumulou boas vitórias e atuações. Seja qual for o jogador que estiver com determinadas funções, todas são executadas com precisão.

Veiga recuperou confiança, Richard Ríos se encontrou na formação que conta com Mayke e Piquerez mais abertos, como alas, Endrick esbanja talento e Breno Lopes assumiu titularidade com gols decisivos e importantes, além de participações diretas nos resultados positivos.

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Confira gol marcado por Breno Lopes em vitória do Palmeiras sobre Fluminense

A virada contra o Botafogo no Rio de Janeiro, no dia 1 de novembro, fez com que o Palmeiras se sentisse cada vez mais confiante para brigar pelo título até as últimas rodadas. Alguns disseram que o campeonato já estava ganho pelo adversário carioca, enquanto outros alegaram que o ano palmeirense havia terminado na eliminação da Libertadores.

A sorte caminha ao lado da competência — e isso o Verdão teve de sobra. Competência para se manter vivo e sorte para que os outros pudessem tropeçar. Fato é que, enquanto equipes se acomodaram, o time de Abel Ferreira saiu da zona de conforto e não quis descanso.

O Brasileirão de pontos corridos é uma competição em que não se pode relaxar em momento algum, e assim fez o Alviverde. Com todos unidos e fechados entre si, a reta final de temporada alviverde conta com oito vitórias, uma derrota e um empate nos últimos dez jogos.

Além disso, o saldo de gols construído é de 31, sendo oito de vantagem para o Atlético-MG, segundo colocado com 23. O ano de 2023 pode terminar sendo um presente para todos que “passaram raiva”, mas jamais deixaram o ‘P’ para fora do peito.