João Sundfeld: ‘Déjà vu’

O mesmo duelo no mesmo clássico, relembrado com as palavras de um ícone da música brasileira

Rony cruzou. Pará precisava cortar, não tinha opção. Um título continental estava em risco. Mas nem saiu do chão. Um sinal que confunde da cabeça aos pés – e Breno Lopes te devora.

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Meses depois, o confronto se repetiu. Palmeiras x Santos. Santos x Palmeiras. Breno Lopes x Pará. Duelo que outrora teve final alviverde. Não foi diferente.

Na solidão da tarde. Com a poeira tomando assento. Breno como uma rajada de vento. Passou e deixou no chão o lateral rival. Recebeu de Veiga. Marcou e comemorou.

E Breno Lopes te devora.

Roteiro definitivo. Recorrente em momentos importantes. Título da Libertadores, liderança do Brasileirão.

Jogo após jogo, Palmeiras jogando por música. A mais bela e imperfeita música. Não há certo e errado, desde que o final seja positivo. Pura rotina. Jazz.

Sempre assim, sempre com eles.

Com o mais puro coração, desejo… é a sina de Breno Lopes.

Tudo uma vez.

Tudo de novo.

Tudo um Djavan Déjà Vu.

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