Mauro Beting: ‘Barril de chá de revelação – Palmeiras 2 x 0 Guarani’

Enquanto um torcedor do Palestra de Minas morria baleado em BH antes do clássico da “paz” contra o Galo, enquanto mexicanos contavam feridos na batalha campal entre Querétaro x Atlas, o palestrino no Allianz via balões azuis subirem no gramado campeão. Era o chá de revelação de Olavo, filhinho de Jaqueline e Weverton:

“Aqui é minha segunda casa, o lugar em que vivo muito tempo da minha vida. Tem pessoas que conseguem separar o profissional do pessoal, mas eu não consigo. A gente teve a ideia de fazer esse dia aqui e compartilhar com o torcedor por toda a minha identificação com o clube”.

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O pai do Olavo foi o único titular na boa vitória contra o Guarani. Quando o Palmeiras criou muitas chances, Navarro perdeu algumas delas, o 9 seguiu fazendo falta.

Mas falta mesmo para o filho de cinco anos fará o torcedor morto da Máfia Azul. Órfão não por causa da violência DO futebol. Mas da violência e intolerância NO futebol.

Algo complexo. Sem solução. Noção. E certamente sem as “soluções” adotadas na nação das autoridades sem autoridade incompetentes.

Weverton deu o nome do avô ao filho. Paixão dele para neto como a que me faz palmeirense há 55 anos e me faz jornalista esportivo há 31. Amor incondicional que faz o Olavo ser ainda mais protegido por braços que também nos defendem com tanto amor como os de Weverton.

Chá de revelação no Palmeiras que desde 2015 tem um tonel de revelações da Academia como Giovani que muito jogou, Veron que ainda deve jogar mais, Danilo que não precisa jogar tanto se não levam logo embora, e outros ótimos meninos que vão nos deixar órfãos deles quando partirem do nosso Allianz Parque de diversões.

Parabéns, família do Weverton. A família só cresce. A nossa torcida, mais ainda.

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