Opinião: ‘O que resta ao Palmeiras em 2023’

Sensato seria olhar para trás e perceber que o time está mais próximo de sair da zona de classificação para a Libertadores.

O Palmeiras ainda tem por jogar 12 partidas até o final da temporada. Eliminado da Libertadores e distante do líder no Brasileirão, parece não ter restado nada para o clube nestes quase dois meses finais do ano esportivo.

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Tirar a diferença de 11 pontos para o Botafogo é sonhar alto demais, embora Veiga diga que o elenco ainda acredita no título. Mais sensato seria olhar para trás e perceber que, a cada rodada, o time está mais próximo de sair da zona de classificação para a Libertadores.

Em termos práticos, então, a missão principal tem de ser garantir essa vaga, para não frustrar, de início, os planos de 2024 e obrigar o torcedor a cantar: “Taça Sul-Americana obsessão”. Para isso, é preciso muito mais do que o time tem apresentado.

Em péssimo momento ofensivo e agora frágil defensivamente, Abel precisa consertar, com urgência, as falhas em ambos sistemas. A má fase é individual além de coletiva, mas precisa partir do treinador a virada de chave para o sprint final na temporada.

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Neste período, o Palmeiras terá pela frente um clássico, um duelo contra o líder e três confrontos diretos por posições na parte de cima da tabela. Será necessário mais que alguns cruzamentos na área durante 90 minutos.

Apesar do revés no último jogo, vale manter quem merece jogar. O campo fala, e Endrick, Kevin e Luis Guilherme pedem passagem. Irônico utilizá-los agora que as chances de títulos se acabaram, mas talvez sejam eles os responsáveis por evitar que o ano termine pior ainda.

Embora valha pouco, custará muito caso o objetivo não seja alcançado. O próximo ano, último do contrato de Abel, é também ano de eleição presidencial no clube. Com ambiente naturalmente conturbado, o time terá de se blindar em campo e para isso, é importante acertar no planejamento mesmo antes dele começar.