Abel elogia Artur, celebra fim do jejum de Rony e revela que ‘levou calote’ de Felipão em almoço

Português igualou marca do histórico treinador do Verdão como técnico com mais vitórias na Libertadores pelo clube

Abel Ferreira saiu de campo bastante satisfeito com a vitória do Palmeiras por 3 a 0 sobre o Cerro Porteño nesta quarta-feira (24) em Assunção, no Paraguai. Após a partida, o treinador fez elogio à atuação coletiva da equipe, mas destacou também a participação de Artur, autor de dois gols.

– Nas melhores equipes do mundo, todos atacam e todos defendem. Não lhe ensinei nada (ao Artur), tudo que ele tem está a trabalhar aqui há mais ou menos dois meses. Isto vem também dos treinadores anteriores dele. Eu só disse: “Joga!”. Conheces o clube o clube, conheces a casa. Tem aquilo que nós gostamos: ataca, defende, cruza, faz gols. Pedimos um ponto que faça gols e assistências e recebemos.

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Outro jogador elogiado pelo comandante alviverde foi Rony. O camisa 10 encerrou jejum de 11 jogos com a camisa do Verdão ao marcar o terceiro sobre o time paraguaio. Antes do gol, ele havia dado as duas assistências para Artur balançar as redes.

– O Rony, como todos os avançados, tem momentos. Uns inspirados e outros “desinspirados”, como foi aquela oportunidade na primeira etapa. Se estivéssemos no treino, dava-lhe uma sapatada. Mas ele trabalha muito. Falei com ele: “Olha para dentro. Se tu fores o Rony, não o Rústico, mas o Guerreiro, o gol vai aparecer de forma natural. E apareceu. Ficamos felizes por ele – comentou o treinador.

Com o resultado contra o Cerro, Abel igualou a marca de Luiz Felipe Scolari como técnico com mais triunfos pela Libertadores na história do clube. Em 33 jogos, ele alcançou 23 vitórias, enquanto Felipão fez o mesmo em 43 partidas.

Questionado a respeito do recorde, o português demonstrou orgulho pelo número e reiterou sua admiração pelo treinador histórico do Verdão. Além disso, ele contou história inusitada de um encontro entre eles.

– Falando do Felipão, vou partilhar uma coisa com vocês. A última vez que fomos almoçar, ele fugiu e não pagou. Ele é forreta (avarento), igual ao Telê Santana segundo eu sei. Mas não há problemas, alguém pagou por nós. É sempre um gosto partilhar ideias com ele. O que me disse, eu não sabia. Fico só feliz por ser mais novo que ele. espero apenas chegar à idade dele. Falar dele pra mim é sempre um orgulho e uma admiração por tudo que ele representou para mim e para meu país.