Abel no Roda Viva: treinador fala sobre gostos pessoais e mais

Abel Ferreira no Roda Viva (Imagem: Reprodução/TV Cultura)

O treinador Abel Ferreira foi entrevistado no programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira (21). Ele revelou gostos pessoais, falou a respeito de sua relação com jornalistas e comentou outros assuntos.

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Embora pouco conhecedor da literatura brasileira, ele demonstrou gostar da produção filosófica do país e elogiou alguns pensadores.

– Literatura brasileira não leio muito, não. Gosto do trio que estava aqui (Luiz Felipe Pondé, Leandro Karnal e Mário Sergio Cortella). Gosto muito de os ouvir, já do tempo de Portugal. Sei que eles escreveram um livro. Se quiserem me oferecer um, eu faço a troca – brincou.

Além disso, o treinador apresentou seus estilos musicais preferidos. Ele confessou gostar mais de mais bossa nova hoje em dia, apesar de ter escutado muito axé mais jovem. Como referências artísticas, ele citou Martinho da Vila, Caetano Veloso e a Banda Eva.

Acerca de outro tópico, sua relação com jornalistas, Abel foi categórico ao afirmar que não guarda rancor pelas críticas e ofensas.

– A imprensa portuguesa e brasileira são iguais. Entendo o vosso lado. Não tenho problema com nenhum jornalista, nem com aquele que me insultou do pior. É minha filosofia de vida, não consigo ficar chateado com ninguém – pontuou.

Confira outros trechos da entrevista.

Política

– Política estou fora. Mas cada um é livre para escolher e falar o que quer, dentro dos padrões da responsabilidade que cada um tem. Vivemos em uma democracia. Tem uma coisa aqui que gosto muito que é o voto obrigatório.

Época de jogador

– Sou melhor treinador do que como jogador… Eu era aquele lateral com muita força, muita vontade. Os jornalistas nunca falavam mal, mas sempre falavam ‘esforçado’.

Aposentadoria

– (Essa conta de 4 ou 5 anos é real?). Aqui é muito intenso. Minha mãe hoje me ligou e disse ‘ei, está com a barba branca!’. É muito intenso aqui. Daqui até novembro não teremos nenhuma semana limpa.

Comportamento explosivo

– Tenho que dizer que às vezes tenho vergonha daquilo que vejo.Se quero ser melhor treinador, tenho de melhorar isso. Tenho noção disso. Sou uma pessoa extremamente calma fora, sou uma pessoa bem tranquila, gosto de ler, dormir, gosto de ficar em casa. Mas ali transforma – disse Abel Ferreira.