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Agora comentarista, Pedrinho relembra trauma com a imprensa nos tempos de Palmeiras

Se destacando como analista de jogo do grupo Globo, Pedrinho passou pelo Palmeiras entre 2001 e 2005

Pedrinho fez 92 jogos e marcou 32 gols pelo Palmeiras (Foto: Ayrton Vignola/FolhaPress)
Pedrinho fez 92 jogos e marcou 32 gols pelo Palmeiras (Foto: Ayrton Vignola/FolhaPress)

Um dos destaques do Palmeiras entre 2001 e 2005, e agora comentarista de futebol, o meia Pedrinho relembrou dos seus tempos de jogador, em entrevista ao canal ‘Desimpedidos’, nesta última semana.

Agora comentarista dos canais Globo, o ex-meia relembrou a sua passagem pelo alviverde imponente, comentou o carinho que tem pelo Verdão, e também desabafou sobre o tratamento injusto que sofreu por parte da imprensa paulista.

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Apesar de ter conquistado apenas um título vestindo o manto palestrino, Pedrinho criou uma forte identificação com o torcedor palmeirense, e a história só não foi maior, pelas lesões que ele sofreu nos seus quase cinco anos de clube.

– Eu sofri muito na pele na questão de lesões e de forma, às vezes, injusta por parte da imprensa. Eu não queria me machucar. Eu era muito profissional, mas sofria com esses problemas de lesões, e isso causou um dano psicológico imenso. É um conflito de querer jogar e não poder. Eu fui muito maltratado, muitas vezes de forma injusta, com termos bem chulos, de menosprezo – disse o ex-jogador.

Campeão da Série B de 2003 com gol na grande final, Pedrinho lamentou não ter conseguido devolver o carinho da torcida dentro de campo:

– Fico muito triste de não ter correspondido às expectativas, por causa das lesões. Foi um clube que sempre me abriu as portas e me tratou com muito carinho. Eu fiquei tão mal no Palmeiras por causa das lesões, e da imprensa, que, quando eu machuquei uma das vezes, eu fui até o presidente e pedi para não receber esses três meses de salário. Eu me sentia mal por causa das lesões – desabafou o ex-camisa 10.

Com 92 jogos e 32 gols pelo Verdão, um deles em um Dérbi no Morumbi, o hoje comentarista tem plena certeza que se não fossem as lesões, ele teria criado uma identificação ainda maior com os palmeirenses.

– Eu tenho muita convicção de que, se eu tivesse um número menor de lesões, eu ficaria muito lembrado pela torcida. Na maioria dos jogos, eu joguei muito bem. O problema é que eu estive pouco tempo em campo – finalizou a cria do Vasco da Gama.

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