Alma e Coração: com destaque a Breno Lopes e Abel, episódios finais concluem jornada do título da Libertadores

Os últimos capítulos da série da Conmebol mostram bastidores inéditos da histórica conquista do Palmeiras

Um dia após lançar os dois primeiros episódios da séria A Glória Eterna, Alma e Coração, Conmebol disponibilizou os capítulos finais da saga. Além de passar pelos jogos do mata-mata da campanha, a obra destaca Abel Ferreira e Breno Lopes, heróis da conquista que chegaram ao Palmeiras no final do ano passado, mas em pouco tempo marcaram a história do clube.

No episódio 3, a série passa pelos jogos das oitavas até a tensa semifinal contra o River Plate. Quem ganha os holofotes é o português, que conta um pouco de sua trajetória desde antes de cruzar o Atlântico até vencer o título mais importante da América do Sul.

O espírito coletivo do treinador, autor do lema “Todos somos um” fez-se presente desde o primeiro dia no Alviverde. Assim que chegou ao clube, convocou uma reunião no campo de treino com todos os funcionários, fator decisivo para o sucesso da equipe na temporada.

– Representa a forma de viver e estar na vida. Ninguém vive sozinho, muito menos no futebol. Entendi que todos, direta ou indiretamente tinham que participar nas nossas conquistas. A taça simboliza o trabalho das 301 pessoas que trabalham neste clube – afirma Abel sobre a união promovida por ele no Palmeiras.

Por esse e outros motivos, o comandante é alvo de diversos elogios do plantel e dos funcionários como expõe o documentário. Do supervisor de logística ao massagista, não resta dúvida sobre a nobreza do caráter de Abel Ferreira.

– Aqueles que trabalham todo dia conosco estiveram aqui para nós. Os mesmos que bateram palma quando fomos para a Libertadores, nos receberam de braço aberto quando perdemos a Supercopa e a Recopa. Isso é que marca. É o significado de família. Família Palmeiras – diz o treinador.

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Se Abel foi responsável por começar o trabalho, Breno Lopes foi quem concluiu o caminho até a obsessão palmeirense. Fã de futebol desde pequeno, o menino que viria a ser herói de um dos maiores clubes do mundo começou sua história no esporte ainda criança em Belo Horizonte.

Após bom começo na base, o jogador sofreu com lesões muito jovem e teve problemas para seguir a carreira no início. Assim como muitos, pensou em desistir, mas foi incentivado por amigos e família a ir até o fim daquele sonho.

– De 11 aos 15, Breno era um xodozinho nas categorias de base do Cruzeiro, mas ele teve um problema de crescimento no joelho que veio a afastar ele dos campos – conta o pai do atacante.

Destaque na Série B de 2020 antes de ser contratado pelo Palmeiras, o camisa 19 recebeu diversas propostas de outras equipes, mas afirmou que não hesitou em aceitar a do Verdão.

– Um convite que não tinha como falar não. Tinha até um pré-contrato com um time do Japão, mas quando o Palmeiras te liga não tem como falar não – explica.

A adaptação ao novo clube não foi fácil e Breno Lopes viria a marcar seu primeiro gol apenas dois meses depois de sua contratação. O tento aconteceu no jogo anterior ao duelo contra o Santos e tirou um grande peso das costas do jogador no melhor momento possível.

A história de Breno, que se mistura com a trajetória campeã do Palmeiras na Libertadores divide espaço da tela com os bastidores da decisão no Maracanã. Weverton, Gustavo Gómez e Felipe Melo contam relatos emocionantes dos momentos que antecederam a final.

Além da fé envolvida, o apoio familiar relatado no documentário demonstra a carga emocional vivenciada por todos os membros da delegação alviverde naquele dia histórico. Àquela altura, a Glória Eterna estava muito além de apenas o que as quatro linhas comportavam.

– Dizia a eles (jogadores): “vai ser histórico, mas pode ser eterno”. Se fossemos à final ficaríamos lembrados como mais uma equipe do Palmeiras que vai à final, mas poderíamos alcançar a Glória Eterna. Ficar para toda a eternidade – revela Abel sobre o discurso ao elenco antes do jogo.

“Deus me falou: você mereceu por toda sua trajetória”, foi como Breno encerrou sua participação em A Glória Eterna, Alma e Coração. A sensação de merecimento e dever cumprido é o que a obra entrega a respeito de uma das maiores conquista da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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