É hoje: Bragantino x Palmeiras

Não gostamos de jogar em Bragança desde 10 de junho de 1989. Um texto anterior explica o porquê em NOSSO PALESTRA. Ainda assim, agora, com o passar dos anos e dos títulos que vieram, até que foi “ótimo” perder a invencibilidade e aquele campeonato. Porque quatro anos e dois dias depois, em 1993, o Dia da Paixão Palmeirense ficou ainda melhor e maior.

No SP-93, o Palmeiras entrava com a “obrigação” de ganhar o estadual que então era muito importante. Tinha elenco vasto e caro. Muito promissor. E melhor se comparado ao atual. Muito melhor. Mas havia a concorrência do então bicampeão estadual, campeão mundial e da Libertadores – o São Paulo de Telê. Tinha um Corinthians competitivo. Um Santos se reestruturando. Boas equipes no interior como Guarani e Mogi Mirim.

Mas o Palmeiras era muito melhor que o de 2018. E foi muito melhor.

Mas este também parece “obrigado” a ser campeão. Isso pode pesar. E muito.

Agora começa bem. Com resultados melhores do que o desempenho. O que é natural para pré-temporada curta. Para um time ainda sem Jean, Edu Dracena, Diogo Barbosa, Moisés e Gustavo Scarpa. Mas com Mayke ou Marcos Rocha podendo jogar mais na direita, Antônio Carlos e Thiago Martins por ora fechando a zaga, Victor Luís bem na lateral, Willian ou Keno pelos lados, Tchê Tchê dando suporte a Felipe Melo ou Thiago Santos. E nós suportando Borja. Precisamos fazer isso.

Só não precisávamos Bragantino agora. Time arrumado pelo eterno Marcelo Veiga em seu banco. Sempre com Leo Jaime em campo. E, desta vez, Gerley contra nós – se é que algum dia o lateral que veio do Caxias esteve a nosso favor.

Jogo complicado esse. Tropeçável, até. E seja qual for o resultado, que se administre com moderação. Não será motivo para bravatear a Academia 3.0 nem relembrar como o 3 x 0 pra eles de 1989.

Muita calma nessa hora.