Especial Libertadores-99: Palmeiras temia perder jogador estourado pela temporada cheia, em 27/05/1999

O preparador físico Paulo Paixão temia que a falta de férias decentes, pré-temporada incipiente, e jogos a cada 48 horas estourasse jogadores importantes. Os fisiologistas Paulo Zogaib e Ivan Piçarro seguravam as feras de Felipão. Mas o temor era real. Já tinham sido disputadas 43 partidas em 1999. Mas os titulares, em média, pelas contas de FOLHA DE S.PAULO, tinham disputado 29 jogos na temporada.

Ainda era muita coisa.

Felipão já tinha usado 36 atletas. E queria mais gás também da torcida para o jogo contra o Botafogo, no Palestra, pela semifinal da Copa do Brasil. "Peço pro torcedor fazer mais um sacrifício e encher o estádio que vamos precisar dele mais uma vez".

O treinador seguia irritado com a CBF, que confirmou o jogo contra o Botagogo menos de 48 horas depois da classificação para a final da Libertadores: "Quando é pra ferrar o Palmeiras, todo mundo se une. A CBF tinha que mudar a data desse jogo contra o Botafogo. Ano passado fizemos de tudo para ajudar O Vasco que era o Brasil na Libertadores. Agora, ninguém nos ajuda".