Mauro Beting: ‘Dudu!’

(Num futuro não muito distante, velhos e jovens palestrinos conversam em família Palmeiras)
– Como jogava o Dudu…
– Que saudade!
– É… Jogador assim não se faz mais… E nem parecia que ainda existia naquela época.
– Imagine! Chegou chegando. E parece que nasceu para jogar com a gente.
– E pela gente! Sempre pela gente.
– Jogo tava difícil? Bola pra ele. Sempre decisivo. Saía até chorando de campo. Quebrado. Mas dando tudo pela gente.
– Fazia cada cobertura…
– Cada cobertura…

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– Mas é que ele também pegou uma fase ótima. Cheia de títulos. Grandes jogadores ao lado. Um novo tempo histórico. Muito pelo que ele nos ajudou a conquistar. A elevar o patamar da nova casa. Eterno Jardim Suspenso.
– Verdade. Quando ele chegou a gente estava estreando o novo estádio. Parecia que ele tinha nascido com ele.
– Ele parecia a gente lá dentro. Inquieto. Ranheta. Chato. Brigando pela bola e com quem quisesse nos enfrentar. Ele irritava os rivais e o árbitro. E se irritava com eles.
– Fora o que decidia os clássicos. Como ele gostava de jogar. E ganhar.
– Verdade. Saía morto deles.
– Num Dérbi ele desmaiou na barreira depois de uma patada do Rivellino. Acordou e foi de novo pra barreira.
– Sério? Mas…
– Dois anos antes, num Choque-Rei decisivo do Paulista, jogou quase 10 minutos com a costela quebrada até desmaiar no gramado!
– Ué? Não lembro disso…
– No mesmo ano contra o Botafogo saiu na final com o tornozelo baleado e ainda queria jogo!
– Peraí! Não teve final contra…
– Ele merece ser estátua na nossa alameda. A dupla com o Ademir da Guia foi a mais longeva e vitoriosa do futebol brasileiro!
– Você tá falando do Velhinho? Do Dudu e do Ademir da Guia da Academia?
– Claro, netinho!
– Eu tô falando do Dudu Baixola, Nonno!!!
– E está falando muito bem, também. Os dois são demais! Jogam entre os nossos melhores de todos os tempos.
– Qual o melhor pra nós, Vô?
– Qual neto eu amo mais: você ou o seu irmão caçula, o Duduzinho? Que pergunta… Em coração de palmeirense sempre cabem mais 11.
– Os dois você escala então, né, Nonno?
– Sim, Olegário. Os dois Dudus…

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