Mauro Beting: ‘Feliz ano velho’

Foi ainda mais prazeroso (pelo inesperado) este ano do que foi com a segunda Academia de 1972 e a Via Láctea da Parmalat

Em 1972 eu era ainda menor do que sou para pedir aos responsáveis para que aquele ano de cinco conquistas em cinco torneios disputados (quatro deles invicto) não terminasse para o palmeirense.

Em 1993, sair da fila de 16 anos contra o maior rival, e em seis meses ainda ganhar mais dois títulos, também era um ano que eu não queria que terminasse – por também ser eterno.

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Mas em 2021 eu não imaginava ganhar a Libertadores em janeiro. A Copa do Brasil, em março. E não delirava então que daria para ser bi em novembro contra um grande Flamengo. Já não sonhava nem mesmo que desse para superar um mega Galo de Cuca na semifinal.

Foi ainda mais prazeroso (pelo inesperado) este ano do que foi com a segunda Academia de 1972 e a Via Láctea da Parmalat. As duas equipes são históricas. Futebolisticamente espetaculares. E um terceiro multicampeão se igualar a elas em conquistas, até mesmo as superar, só me faz desejar um 2022 igual a 2021 para os meus amores: família e Palmeiras. Família Palmeiras.

Feliz ano velho.

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