O gramado pesado e a sequência de jogos antes da viagem para o Mundial justificam a escolha inicial de Abel para escalar um Palmeiras no ABC sem os poupados Marcos Rocha, Luan, Piquerez, Danilo, Zé Rafael, Veiga, Dudu, Rony e Scarpa. E os selecionados Weverton e Gómez.
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Eram 11 reservas no Primeirão contra o arrumado São Bernardo. Mas todos com potencial para o time titular. Mesmo Gabriel Menino – que pode até perder lamentavelmente lugar no Mundial pelo que não consegue jogar há um ano.
O Palmeiras era melhor até Navarro bater o pênalti bem defendido por Alex Alves, aos 17. Então o São Bernardo resolveu jogar. E mais ainda quando forçou o jogo em cima do desplugado Jorge. Aos 33 entrou Davó pra dar velocidade ao ataque. Não deu dois minutos e numa desatenção rara de Renan, e na saída precipitada de Lomba, Silvinho aproveitou.
Na retomada de jogo, o São Bernardo começou melhor até o pênalti ser bem marcado pelo VAR em Rafael Navarro. Wesley bateu muito bem mesmo com Alex Alves acertando canto.
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O empate levou o Palmeiras ainda mais à frente. Abel armou então um 4-2-4, recuando Jailson (de boa atuação como volante e também como zagueiro. Atuesta manteve o bom nível de passe e organização vindo de trás, como Patrick de Paula entrou dando ritmo e patadas em gol. Mas ambos distantes dos quatro de frente, onde Wesley foi o melhor – e não apenas pelo gol.
Por essas ironias da fortuna, Breno Lopes entrou no fim para ser marcado pelo lateral Pará, 364 dias depois do Maracanã. Mas era do lado esquerdo da defesa do Bernô. Não teve Rony para cruzar. E nem sempre a história se repete.
A não ser a crítica exacerbada e extemporânea pelas escolhas de Abel e pelo momento do e pelo momento do time. E mesmo pela real ausência do 9 desejado.
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