Mauro Beting: ‘Para o torcedor, o Tietê é maior do que o Nilo’

Mas eu só fui saber o que realmente acontecia quando minhas orelhas estavam inchadas não pelo que falavam de mim. Mas dos laços da máscara que estrangulavam meu rosto

De Gómez para Luan para Piquerez se recuperando de Covid-19 e da falta de treinos para a gente se recuperando da falta de equilíbrio dos jogos. O Palmeiras sabia o que fazia em Abu Dhabi. A gente sabia o que Abel pretendia. Mas o palmeirense sabe ainda mais o que o Palmeiras faz com a gente.

Mas eu só fui saber o que realmente acontecia quando minhas orelhas estavam inchadas não pelo que falavam de mim. Mas dos laços da máscara que estrangulavam meu rosto. Não era pavor. Era a emoção desde a abertura do bandeirão.

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Parecia que minha cabeça inchava como se fosse o balão que batera na minha perna e eu contei no outro texto. Passei os últimos minutos no meio da torcida com as mãos como se fossem as orelhas por instantes. Para desinflar a tensão que transbordava.

Maravilhoso ainda ser torcedor, logo, infantil. Se o jornalista esportivo deixa de ser torcedor, o torcedor também deve deixar esse jornalista. Clubista não é quem assume por quem torce. Clubista é quem distorce contra o time que ele não gosta.

E só o torcedor para ser o que foi o da fileira de trás: depois da expulsão de um egípcio, ele gritou: “chora, sua múmia! O Tietê é maior que o Nilo”.

No futebol, maior vai ser sempre o nosso time.

Melhor, veremos no sábado.

Que não vença o melhor. Apenas o nosso maior.

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