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Mauro Beting: ‘Para o torcedor, o Tietê é maior do que o Nilo’

Mas eu só fui saber o que realmente acontecia quando minhas orelhas estavam inchadas não pelo que falavam de mim. Mas dos laços da máscara que estrangulavam meu rosto

Jogadores comemoram gol do Palmeiras contra o Al Ahly. (Foto: Fábio Menotti/Palmeiras)

De Gómez para Luan para Piquerez se recuperando de Covid-19 e da falta de treinos para a gente se recuperando da falta de equilíbrio dos jogos. O Palmeiras sabia o que fazia em Abu Dhabi. A gente sabia o que Abel pretendia. Mas o palmeirense sabe ainda mais o que o Palmeiras faz com a gente.

Mas eu só fui saber o que realmente acontecia quando minhas orelhas estavam inchadas não pelo que falavam de mim. Mas dos laços da máscara que estrangulavam meu rosto. Não era pavor. Era a emoção desde a abertura do bandeirão.

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Parecia que minha cabeça inchava como se fosse o balão que batera na minha perna e eu contei no outro texto. Passei os últimos minutos no meio da torcida com as mãos como se fossem as orelhas por instantes. Para desinflar a tensão que transbordava.

Maravilhoso ainda ser torcedor, logo, infantil. Se o jornalista esportivo deixa de ser torcedor, o torcedor também deve deixar esse jornalista. Clubista não é quem assume por quem torce. Clubista é quem distorce contra o time que ele não gosta.

E só o torcedor para ser o que foi o da fileira de trás: depois da expulsão de um egípcio, ele gritou: “chora, sua múmia! O Tietê é maior que o Nilo”.

No futebol, maior vai ser sempre o nosso time.

Melhor, veremos no sábado.

Que não vença o melhor. Apenas o nosso maior.

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