O Bahia, por Wesley Crowdfodeng, O Infiltrado

ESCREVE WESLEY CROWDFODENG

(Não gostamos de você. A redação)

Fim do sonho

Antes de nos debruçarmos sobre o tema Bahia, próximo adversário que roubará pontos de vocês, preciso explicar-lhes a simbologia do campo encharcado no clássico diante do Santos. As más línguas dirão que o Alvinegro Praiano venceu porque peixe se dá bem na água, ao contrário do porco. O que vocês não conseguiram entender. Captar na mensagem subliminar presente no acontecimento é que aquilo já era um aviso de que ano palestrino tinha ido por água abaixo.

Feito este esclarecimento, vamos ao que interessa, ao Tricolor da boa terra. O novo técnico, Paulo César Carpegiani (que já ganhou um mundial em 81, 30 anos depois daquele que vocês…, e que também foi treinador de vocês, 10 anos depois) prometeu uma equipe se impondo mesmo fora de casa. Isso sem perder a velocidade, principal característica da equipe até o momento. E um verdadeiro pesadelo para quem veste verde.

Apesar do pouco tempo de trabalho, se ele conseguir mesmo cumprir o que promete, vocês terão problemas. O Bahia vinha sendo escalado por Preto Casagrande em um 4-2-3-1. É possível e provável que Carpegiani altere o esquema tático para explorar ainda mais as avenidas que são as duas laterais do Alviverde. E deve sim buscar o ataque já que o frágil sistema defensivo de vocês estará ainda mais desfalcado, sem Mayke e Luan (são desfalques ou reforços, sempre fico na dúvida).

A volta de Renê Júnior, o verdadeiro pitbull, não aquele de araque de vocês que deve novamente ser relacionado, volante de ótima chegada também é motivo de preocupação para os comandados de Cuca. Jogador de ótima dinâmica, é o destaque do time ao lado do goleiro Jean e do meia Zé Rafael. Este último, aliás, já é mais um dos 9 milhões de reforços que estão sendo especulados no Palmeiras para o ano que vem.

E a cereja no bolo é a posição de centroavante. Refugo do Santos, Rodrigão comanda o ataque baiano. E será o autor do (s) gol (s) que roubarão pontos preciosos de vocês. Afinal, Rodrigão vive momento muito melhor e é muito mais jogador do que Borja. Ou William. Ou Deyverson. Ou quem quer que seja que atue por lá.

Assim, será como 1986. Quando o Bahia eliminou-os no mata-mata do campeonato nacional. Dessa vez o Tricolor será responsável por jogar a pá de cal em qualquer ilusão de conquista. Mas vejam pelo lado bom, meus caros torcedores. Essa volta mais rápida a realidade dará a Alexandre Mattos e vocês mais tempo para planejar a temporada que vem. Com mais 395 reforços. E Allione e Thiago Martins de volta.

Com ternura,

Wesley Crowdfodeng

(A redação não o tolera. Mas ele é cunhado de um dos sócios. Justo o que põe dinheiro na firma).

ESCREVEU WESLEY CROWDFODENG