O que era impossível virou improvável que pode virar

O que parecia impossível para nós e foi descartado até pelo treinador deles (e seria por quase todo mundo) segue improvável. Muito difícil.

Mas não impossível. Ainda mais quando Palmeiras.

Pelo que deixaram de jogar, pelo que começamos a jogar, pela desconfiança que abate por lá (e se debate em todo canto), pela esperança que não pode ser prepotência por aqui (apenas potência), pela diferença ainda descontável, pelo confronto direto em Itaquera (ainda que lá, mas também por ser lá), pelo desconforto indireto, ainda dá.

Mas é preciso jogar aqui. E lá também. É preciso fazer o dever de casa. E seguir a história de retomar bandeiras em todo o lugar.

Não tem nada ganho. Nem perto disso. Mas tudo que estava perdido, agora, parece que não é bem assim.

Mais uma lição para aprendermos na nossa casa e na dos outros. No nosso jogo da vida. É mais ainda momento para dar a vida em cada jogo. Ida e volta. E retorna à rotina. Nesses pontos corridos como nossos dias, muitas vezes não percebemos o que está em jogo. No jogo.

Hoje é dia de acreditar que ainda dá. Ou melhor. De acreditar que sempre é necessário acreditar. Não é questão de fazer contas ou de faz-de-conta. É matemática. É como três pontos mais três pontos são seis. Ou zero. De acordo com o freguês.