Carlos Alberto Parreira elogia Pitso Mosimane e Abel Ferreira: ‘São viciados em trabalho’
Ex-treinador da seleção da África do Sul, Parreira teve Pitso como auxiliar e vê semelhanças entre ele e o técnico do Palmeiras, que se enfrentam por uma vaga no Mundial de Clubes
Um confronto entre dois técnicos estudiosos, focados e viciados em táticas. Palmeiras e Al Ahly se enfrentam nesta terça-feira (8) pela semifinal do Mundial de Clubes e Abel Ferreira e Pitso Mosimane têm semelhanças na maneira em que costumam conduzir as equipes.
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O comandante sul-africano levou o time egípcio pela segunda vez seguida à semifinal da competição e a vitória sobre o Monterrey por 1 a 0, nas quartas, não foi nenhuma surpresa para Carlos Alberto Parreira, ex-técnico da África do Sul que teve Pitso como auxiliar durante a Copa do Mundo de 2010, disputada no país.
– É super merecido. Fiquei muito feliz e sabia que ele (Pitso) teria sucesso como treinador. Nada me surpreende, porque é um cara que só falava de futebol, obstinado e estudioso. Preocupou-se em fazer cursos fora da África do Sul e tem obtido êxito no comando do Al Ahly, um clube com mais de 40 milhões de torcedores. Não é fácil – elogia Parreira, em entrevista ao NOSSO PALESTRA.
– O Pitso foi importante quando eu estava na África do Sul. Tinha sido jogador lá e fazia o meio de campo com dirigentes e jogadores, me ajudava a montar as preleções e em determinados momentos até dividíamos o treino. Eu falava: ‘fica com a defesa que eu cuido do ataque’ – relembra Carlos Alberto Parreira.
O treinador campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1994 acredita que Abel e Pitso têm semelhanças na maneira do trabalho e isso certamente estará em campo no duelo desta terça-feira (8).
– Os dois são viciados em trabalho. Será um jogo muito bem estudado taticamente e você percebe no Palmeiras o quanto tem o dedo do Abel Ferreira. Gosto muito do que ele tem feito e a maneira como organiza o time de acordo com o adversário.
Parreira acredita que o destino do Palmeiras será diferente na atual edição do Mundial de Clubes e o tempo de aclimatação, algo que não ocorreu no Catar no ano passado, é primordial.
– Este ano é totalmente diferente. O Palmeiras sabe o que vai enfrentar, chegou mais cedo e entra como favorito, mas não será mole não. O Pitso já mostrou que também conhece o adversário – completa Parreira.
Pitso e Abel se enfrentaram na decisão do terceiro lugar do último Mundial de Clubes e o sul-africano levou a melhor, nos pênaltis. Agora, a história é diferente e vale uma vaga para a tão sonhada decisão.
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