Saiba por que Palmeiras deixa casas de apostas em segundo plano para patrocínio máster

Clube entende que bets ainda não têm histórico consolidado para vínculo a longo prazo. Conversas seguem com empresas e busca é por marcas sólidas, com boa reputação e longevidade de atuação

O Palmeiras segue com empresas interessadas no patrocínio máster pelos próximos três anos, a partir de 2025. Com o mercado inflacionado por conta das casas de apostas, o Verdão opta, em um primeiro momento, por deixar as bets como alternativas e foca em marcas reconhecidas.

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O NOSSO PALESTRA apurou que a cúpula palestrina tem a preferência por marcas sólidas no mercado, boa reputação nos compromissos e longevidade de atuação. Como o próximo vínculo será por um longo período, o cuidado tem sido grande para que os interessados cumpram uma lista de exigências.

Em entrevista coletiva concedida em janeiro de 2024, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, comentou sobre o processo de concorrência pelo patrocínio master e o desejo da diretoria alviverde.

– Queremos empresas com credibilidade, que possam honrar seus compromissos com o Palmeiras. Existes muitos aventureiros que querem se valer da marca de um clube do tamanho do Palmeiras e não pagam nada. Nosso grande sucesso, também, é porque temos credibilidade, o Palmeiras cumpre aquilo que promete. O Palmeiras não quer ser sócio, quer parceiros – afirmou Leila.

Tidas como alternativas dentro do Maior Campeão do Brasil, as bets entraram no mercado nacional do futebol brasileiro em meados de 2019. Atualmente, 15 dos 20 clubes da Série A possuem casas de apostas como patrocinadores máster.

Apesar do número expressivo de participação no Brasil, o Palmeiras deseja, inicialmente, ir na contramão deste movimento. O clube entende que as casas de apostas não apresentam ainda a solidez buscada pelo clube e a confiabilidade de mercado a longo prazo, algo tão prezado pelas pessoas envolvidas.

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O Verdão quer, no mínimo, cerca de R$ 100 milhões fixos pelo principal espaço da camisa. A ideia é que o valor arrecado, somando máster, demais propriedades e novo acordo com a Puma, chegue aos R$ 200 milhões.

Diante de todo esse cenário de desejos e possibilidades, a Crefisa, empresa de Leila Pereira, não está descartada da disputa apesar das conversas com outras interessadas. Parceira do Palmeiras desde 2015, a marca deseja continuar patrocinando o Maior Campeão do Brasil e, por contrato, tem a possibilidade cobrir qualquer proposta.

– Se a Crefisa tiver interesse em cobrir essas propostas vai ser o COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), o que esse conselho decidir nós vamos atender – disse Leila Pereira, em janeiro

Foto: Divulgação

O NP soube que a Puma, pensando no planejamento dos uniformes e produtos para a temporada 2025, deseja que a definição aconteça até o início de outubro. Há o entendimento entre as partes que isso deverá ocorrer neste prazo, sem maiores intercorrências.