O Palmeiras está definido para o primeiro jogo das quartas de finais do Paulistão 2018 diante do Novorizontino fora de casa. Sem surpresas, o técnico Roger Machado deve colocar em campo o mesmo time que venceu o São Paulo no Allianz Parque por 2 a 0, a melhor apresentação do Palmeiras em 2018.

Após alguns testes e ajustes na primeira fase do campeonato, hoje o Palmeiras parece ter encontrado os seus 11 titulares ideais. Tchê Tchê e Michel Bastos chegaram a ser considerados titulares no início do trabalho de Roger Machado no Palmeiras, porém com boas atuações em grandes jogos, Victor Luís e Bruno Henrique ganharam a vaga e hoje são duas peças essenciais ao time alviverde.

Gustavo Scarpa, grande destaque do Palmeiras no último jogo diante do Ituano, deve seguir como opção entre os reservas. A grande surpresa entre os relacionados deve ficar por conta de Edu Dracena. Roger Machado afimou em entrevista coletiva que o experiente zagueiro também deve ficar como opção no banco de reservas.

O jogo diante do Novorizontino também deve marcar a breve `despedida` de Miguel Borja do Palmeiras. O camisa 9 que vive a sua melhor fase no alviverde, vai servir a seleção colombiana em dois amistosos e só voltará ao Palmeiras em uma possível final de Estadual.

O Palmeiras deve entrar em campo em Novo Horizonte com Jaílson, Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Willian e Borja.

O jogo entre Novorizontino e Palmeiras acontece neste sábado (17), a partir das 19h no Estádio Jorge Ismael de Biasi. A partida será transmitida somente pelo Premiere FC e todos os ingressos destinados à torcida palmeirense já estão esgotados.

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Não houve encaixe tático. Não houve encaixe de marcação. Não houve encaixe de jogadas. Não houve encaixe de qualidade. Não houve encaixe. Quando Juninho tentou cabecear para a frente, a bola viajou para trás. Quando Guerra tentou uma assistência, seu passe só achou o vazio. Quando Thiago Santos tentou cortar um tiro de meta, bateu cabeça com Fabiano. E o Fabiano, aliás, tudo o que tentou, errou. E quando qualquer um dos três volantes do Palmeiras tentavam buscar a bola para sair jogando, o lance morria nos pés do São Caetano.

Foi certamente o pior primeiro tempo do time em toda a temporada.Enquanto o Palmeiras titular errou 33 passes no jogo contra o Mirassol, 32 passes em 90 minutos contra o Linense e 34 passes em todo o jogo contra o Corinthians, a equipe reserva de Roger Machado errou 29 passes só nos primeiros 45 minutos do jogo contra o São Caetano. Sem um homem de área, o Palmeiras criou seus dois maiores momentos de perigo contra a meta do São Caetano em duas bolas alçadas na área. Foi um desempenho muito longe do ideal.

Na segunda etapa, o Palmeiras cresceu de produção. O técnico Roger Machado tirou Tchê Tchê de campo para colocar Willian logo na volta do intervalo. A saída de um volante para a entrada de um atacante assustou o São Caetano, que recuou mais as suas linhas e deu espaço para o Palmeiras trabalhar a bola no campo de ataque. O gol de empate não saiu, mas o time passou a tomar decisões melhores e criar jogadas de acordo com o que tinha de melhor em campo. Fatos bem diferentes daqueles encontrados no primeiro tempo.

Para visualizar tudo o que eu analisei, assista ao vídeo que produzi com imagens em câmera aberta mostrando cada detalhe das dificuldades do primeiro tempo, os erros ofensivos e, por fim, a melhora das tomadas de decisões na etapa final de jogo.

Para concluir, aquilo que poderia servir como prova de que o Palmeiras tem o melhor elenco do Brasil e iria desfilar sobre qualquer adversário, mesmo colocando o time reserva em campo, não se confirmou. Nada saiu tão bem quanto o torcedor esperava. Assim como Roger não escalou bem, os jogadores não desempenharam tecnicamente nada do que era esperado. Isso significa que o elenco alviverde é péssimo? Não. Mas significa que ele tem muito o que provar para finalizar o ano confirmando as expectativas geradas em cima dele.

Muita chuva em Campinas deixou o gramado em más condições. Pouco futebol no Moisés Lucarelli. Placar normal, atuação esperada. Jogadores correndo e se doando, mas dando pouca bola. No sábado tem Derby em Itaquera. Não tem como expor as canelas.

Foi assim o primeiro tempo. Duas chances do Palmeiras, duas boas chegadas da Ponte. Fora um bico da entrada da área de Tchê Tchê, pouco jogo trabalhado. Sem Borja (problema no joelho o tirou do jogo), Willian correu à frente. Guerra foi mantido aberto pela direita no 4-1-4-1 que foi muito mais um 4-2-3-1, com Tchê dando um pé a Thiago Sanros. Boa opção para um jogo mais físico e ainda melhor para evitar um terceiro amarelo para o pendurado Felipe Melo.

Na segunda etapa, o Palmeiras até melhorou. Chegou mais. Ao final, crio oito vezes contra quatro da Ponte – três com Orinho, todas negadas pelo Invictus da Massa.

Dudu melhorou um pouco. Keno entrou tarde. Não era o caso de Bruno Henrique entrar aos 41 no lugar de Lucas Lima com Scarpa disponível. Não tem como entender finalizar tão pouco em gramado tão ruim.

Mas assim como não era motivo para tanto elogio quando ganhou as seis primeiras, também não é pra tanta crítica ao Palmeiras de Roger depois de dois empates sem graça.

O Linense que vai mal das bolas e dos pontos no SP-18 criou mais chances (7 x 6) que o Palmeiras 100% em seis partidas. Acontece. E é bom que seja em um “amistoso” no Allianz Parque para o Palmeiras entender que ainda não é o que será.

Melhor ainda ao líder do SP-18 que Borja vai adquirindo gosto pelo gol e vai enfim merecendo a confiança e a titularidade. Na primeira bola muito bem enfiada por Guerra em tabelinha dos tempos de Medellín, ele bateu cruzado e Victor Golas aceitou, aos 3 minutos.

O Palmeiras de novo passou a sensação de que ganharia quando, como e por quanto quisesse. Lucas Lima não rodou tanto em campo, Dudu mais uma vez deveu, e apenas Marcos Rocha jogou mais do que vinha jogando (Felipe Melo manteve o ótimo nível de 2018). O lateral fez belo lance aos 10 e foi a melhor saída pela direita. O problema é que pouco mais fez o Palmeiras. Diferentemente do Linense que foi botando as chuteiras de fora e mereceu o empate, aos 43, em bela cabeçada de Adalberto, depois de falta desnecessária de Borja na linha lateral.

O Palmeiras mais uma vez retornou bem do vestiário e desempatou aos 6, em belo passe de Marcos Rocha e ainda melhor limpada e finalização de Borja. Até criou mais no segundo tempo o time de Roger. Mas não mais que o Linense que empatou merecidamente aos 30, em desatenção da zaga alviverde ainda não devidamente testada, num tiro longo de Murilo.

O Palmeiras acordou com as necessidades de busca da sétima vitória. Mas as mexidas (tardias) de Roger não rolaram desta vez. Scarpa, Willian e Keno produziram pouco como os titulares que pareciam que de novo ganhariam como queriam.

E futebol nunca foi assim. E como esse Palmeiras ainda não é o que será, fica propenso a tropeços como esse.

O Palmeiras ainda não está pronto. Nenhuma equipe está pronta em seis partidas depois de pré-temporada insuficiente.

Mas os resultados vão aprontando mais rapidamente o time de Roger. Mais até que as atuações da equipe. Os placares 100% aumentam a confiança geral que não pode ser trocada por soberba. Os ótimos resultados ajudam a manter o nível das expectativas. E ponto final.

Tem ainda muita coisa a ser ajustada é testada. A lateral-direita não compromete. Mas não parece firme como está a esquerda (e ainda sem a estreia do titular dela).

O inusitado miolo de zaga segue bem. Mas também não está completo e nem foi testado devidamente.

Felipe Melo é o melhor jogador do SP-18. Tchê Tchê está mais para o modelo 2016 que a versão 2017. Ótimo. E ainda Moisés pode entrar nesse time que ainda nem começou a usar direito e direto Gustavo Scarpa.

Dudu tem tido momentos. Mas é Dudu. Como Lucas Lima tem sido muito mais do que LL. Joga e também corre. Outro que parece ter nascido por aqui.

Até Borja está se soltando. Talvez o maior acerto de Roger. Dar cancha e chances a ele contra rivais frágeis. Ele vai ganhando confiança e ritmo. Vai fazendo os gols que não fazia. Ainda que siga cometendo algumas barbaridades, vai conquistando até a confiança da torcida que ainda pode confiar em Willian e Keno, sempre disponíveis e dispostos.

Não é ainda o time que deverá ser. Mas está no caminho mais do que certo para se manter assim. Ganhando hoje no Allianz com qualquer que seja a escalação.

Noite de sábado de Carnaval é a definição clássica do “ninguém é de ninguém”. Quase um decreto de sexta-feira do Alê Oliveira. Mas é dia mesmo do ex-lanterna Mirassol (venceu o São Caetano na última rodada) enfrentar o melhor time do SP-18. Cinco vitórias em cinco jogos. O grande favorito. Tudo aquilo que se sabe e o Palmeiras não pode nem pensar. Mas que todo rival vai falar. Na mídia ou sem modos.

Mirassol, se sabe, é onde… Já tem texto anterior a respeito da nossa pior derrota no interior. Mirassol é onde o Palmeiras vai tentar ampliar a ótima sequência. Melhor ate que o próprio futebol do time de Roger.

A questão Victor Luís e Michel Bastos é boa. MB está voltando aos planos. Até na lateral. Fez na posição contra o Bragantino sua melhor partida pelo Palmeiras. Tem treinado bem. E merece mais oportunidades enquanto não temos Diogo Barbosa.

Sem Edu Dracena, e em busca dos encaixes e entrosamento, Thiago Martins é boa companhia a Antonio Carlos, nessa zaga inusitada e que tem se saído bem.

Sem Moisés em transição física, Tchê Tchê merece a titularidade em seu centésimo (já?) jogo pelo clube.

Sem Deyverson (para opção de banco), interessante a ideia de treinar Guerra à frente, como já atuou na Colômbia, e nosso Rodrigo Fragoso já explicou.

Sem Jean para brigar por uma lateral ainda em aberto e aberta demais para o meu gosto, vamos torcer por Marcos Rocha se afirmar e jogar o que já não vinha jogando pelo Atlético.

Sem a melhor condição ainda, é jogo para Gustavo Scarpa atuar pelo menos mais de meia hora.

Sem o melhor futebol ainda, a partida pode servir para dar mais ritmo e confiança a Borja.

Sem dúvida, o jogo hoje é para diminuir nossa dívida pendurada desde 2013 em Mirassol.

PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo; Willian, Lucas Lima, Tchê Tchê e Dudu; Borja.

Miguel Borja teve mais uma boa atuação diante do Santos ontem no Allianz Parque. O camisa 9 que carrega o grande peso por ser a maior contratação da história do clube, segue tendo que calar os seus críticos a cada partida. Quanto mais ele luta, corre e marca (os adversários e gols), mais críticas pesadas vem das arquibancadas. A cada tentativa e erro, “esse cara não dá mais!”, “tira ele Roger!” e por aí vai.

Porém tem quem prefira apoiar. É o caso dos dois amigos que neste domingo levaram uma bandeira da Colômbia para o Allianz Parque para demonstrar apoio ao atacante palmeirense. E logo no jogo de estreia, a bandeira deu resultado. Ao fazer o seu primeiro gol em clássicos, Borja foi correndo em direção aos torcedores e puxou a bandeira de seu país para dentro do campo, como um gesto de agradecimento a quem ainda acredita no seu potencial.

“Foi uma sensação inexplicável, quando ele pegou a bandeira foi de arrepiar. O Borja é outro jogador esse ano, está evoluindo muito. Pode cravar aí que ele vai dar muitas alegrias pra torcida. O dia de ontem vai ficar pra história”, diz Junior Vieira que promete pendurar a bandeira todas às vezes naquele mesmo canto do Gol Sul.

A dupla que é de Votorantim, interior de São Paulo, está com 100% de aproveitamento no Allianz Parque. Até aqui foram 11 jogos e 11 vitórias. Eles prometem voltar contra o São Caetano e contra o Boca Juniors pela Libertadores. A distância e o alto custo da viagem impedem os amigos de estarem em todos os jogos no estádio.

O Palmeiras tem uma relação de longa data com jogadores colombianos. Grandes nomes como Ríncon, Asprilla, Muñoz, Pablo Armero e mais recentemente Yerry Mina tiveram uma grande identificação com a torcida palestrina.

Borja chegou ao Palmeiras com status de goleador. Após um 2017 turbulento com Cuca o atacante voltou a apresentar um bom futebol com Alberto Valentim no final da temporada.

A má fase passou e a cada dia mais adaptado, o colombiano vem provando em campo que pode sim ser uma peça essencial no ano palmeirense. Borja já demonstrou que sabe fazer gols. Com um técnico nada preguiçoso e que também dá muito apoio e confiança ao jogador, talvez em 2018 ele possa deslanchar e fazer valer o investimento que foi feito nele.

Os números provam que as cornetas em cima do colombiano neste início de ano são injustas. Borja foi responsável por 8 desarmes que resultaram em finalizações do Palmeiras. Segundo o site Footstats, o camisa 9 alviverde é o 2º jogador com mais finalizações (18) no Brasil, atrás apenas de Fred, do Cruzeiro, que tem uma a mais. Em 5 jogos foram 15 chutes do atacante do Palmeiras, sendo 6 deles no alvo, 2 para fora e 7 bloqueados.

A atitude desses torcedores resgata o verdadeiro papel da torcida quando pisa dentro de um estádio de futebol. Você prefere apoiar ou criticá-lo? Quem sabe a boa fase do colombiano permaneça por um bom tempo, e as críticas se transformem com o tempo em apoio e carinho.

Veja os gols de Antônio Carlos e Borja pelas lentes da TV Palmeiras/FAM:

 

Eu me identifico demais com o Borja. Muitas vezes ele faz com a bola a mesma coisa que eu faria em campo. Como aos 2 do segundo tempo, quando o mais caro jogador da história do Palmeiras bateu com a canhota uma bola que tinha que ser com a direita. Ninguém entendeu. Como poucos ainda entendiam tantas chances para ele entre os titulares quando, dois minutos depois, nos excelentes cinco minutos do Palmeiras depois do intervalo, Borja foi na raça para ganhar o lance e completar bonito e ampliar para 2 a 0. Um time que bastou jogar ótimos cinco minutos iniciais e mais cinco no segundo tempo no reinício para vencer merecidamente e se manter 100%. Mas ainda com gosto de que pode mais. Como o Santos poderá muito mais com Gabriel Barbosa e Bruno Henrique.

Quando a fase é ótima como a do Palmeiras, Dudu bate escanteio, Antonio Carlos cabeceia e nem Vanderlei vanderleia: 1 a 0 Palmeiras, com menos de dois minutos.

Quando a fase não é tão boa, o Santos mais celebra a falta de Lucas Lima que explodiu na sua trave aos 5 minutos que a recuperação da equipe depois disso. Duas chegadas negadas pelo excelente Jailson aos 13 e pouco mais produziu o time de Jair sem a dinâmica de Renato, com o peso de Vecchio, e as limitações atuais de um ataque que irá encorpar com os reforços disponíveis – e sem compreender como Gabriel nem no banco ficou.

O Palmeiras também poderia ter feito mais em um primeiro tempo chocho. Lucas Lima armou por todos os lados mas pisou pouco na área. Borja também. E ainda pisou demais na bola que novamente tão bem foi defendida por Felipe Melo. Ganhou quase todas por cima e por baixo e foi de novo na temporada o cara do time mais fazendo em campo do que falando fora. Bem diferente da irresponsável ousadura de 2017.

Como tem sido o Palmeiras em 2018. E também foi na segunda etapa. Não apenas pelas qualidades técnicas do elenco. Também pelo trabalho de Roger, que fará esse time jogar muito mais com o que tem e o que poderá ter. Mesmo que de novo a zaga tenha bobeado aos 16, quando Renato cabeceou cruzamento de Daniel Guedes, em lance irregular porque a bola já havia saído em escanteio pouco antes.

O gol animou o Santos, que apostou no mais que promissor Rodrygo. Mas com o peso de Rodrigão (outro que teve de ir a campo por lesão de Sasha) e Vecchio, ficou difícil criar algo além. Como o Palmeiras, como também já havia acontecido na primeira etapa, parou por ali. Roger demorou a mexer, mas quando se coloca Keno, Bruno Henrique e o estreante Gustavo Scarpa de um banco com crédito a ponto de dispensar Moisés, é possível imaginar como esse Palmeiras irá longe.

PS: Da cabine, não marcaria o pênalti reclamado por muitos palmeirenses em Willian, aos 39 do segundo tempo. Lance que nem ele reclamou.

Se sou o Jair Ventura, escalo o Gabriel para reestrear contra o Palmeiras que ele bem conhece e contra quem sempre jogou bem – e aproveito e peço para ele não escalar o menino Rodrygo, que começou bem demais a carreira que promete bastante… Mas a comissão técnica entende que Gabriel Barbosa não está ainda no ponto – ainda que louco para jogar. Sorte nossa.

Se Rodrygo vai longe, o adversário santista pela quinta rodada do SP-18. também vai. O único 100%. O que joga o clássico em casa. O time a ser batido parte 2. O Palmeiras que já tem como estrear Gustavo Scarpa aberto pela direita, caindo por dentro, trocando de função com Lucas Lima em sentido inverso, e Dudu mais enfiado em facão. Próximo de Borja ou de Willian. E com alternativas que Roger também pensa utilizar, por dentro e também pela esquerda.

Atrás, Felipe Melo e Tchê Tchê, com Moisés dando seta à esquerda.

Se ainda não sei qual o melhor nome para a lateral direita (mas escalaria Marcos Rocha), sigo com Antonio Carlos e Thiago Martins na zaga, e Victor Luís na esquerda protegendo o Jailsão da massa. E Keno se aquecendo desde o primeiro minuto.

É o meu Palmeiras da frente para trás. Não vendo ninguém atrás agora. Mas sempre lembrando que não pode ver ninguém por cima. Ainda é muito cedo. E nunca pega bem se achar. Quem se acha se perde. E o Palmeiras já se perdeu demais na década a ser conquistada.

Time bom com potencial para ser ótimo faz o que fez o líder 100% do SP-18 na quarta rodada. Ganha de um adversário arrumado, trancado e com histórico de atazanar a vida do clube com grande tranquilidade, mesmo na casa do rival, e contra com o calor fustigante de Bragança.

Time que vai se ajustando naturalmente com o tempo e com a qualidade de um elenco que só agora pôde escalar Moisés (que entrou bem no lugar de Tchê Tchê que se apresentou por todo o campo), e que ainda não pode contar com Jean, Dracena, Diogo Barbosa e Gustavo Scarpa.

A qualidade e quantidade fazem diferença. Michel Bastos foi bem na lateral onde não quer jogar. Felipe Melo voltou muito bem e deu lançamento espetacular para o belo gol de Dudu, o segundo, aos 26 da segunda etapa. Keno entrou e depois de três minutos abriu a contagem meio que sem querer, aos 19, depois de cruzamento de Michel. E mais não precisou fazer o Palmeiras. Criou apenas três das dez chances no segundo tempo. E fez o que fez.

O Palmeiras não sofreu com o amuado Bragantino. E teve na movimentação de Dudu, Lucas Lima e Willian, além do talento deles, as razões do sucesso na melhor atuação palmeirense em 2018.

Partida boa que independe de Borja kazinhando no ataque palmeirense.