Arquivos tag-Jaílson - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-jailson/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sat, 29 Aug 2020 04:14:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 #WakandaForever Jaílson, o Pantera Verde que nunca falha https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/wakandaforever-jailson-o-pantera-verde-que-nunca-falha/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/wakandaforever-jailson-o-pantera-verde-que-nunca-falha/#respond Sat, 29 Aug 2020 04:13:43 +0000 https://nossopalestra.com.br/?p=13187

Após morte de Chadwick Boseman, Nosso Palestra relembra texto em homenagem ao filme Pantera Negra

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Texto publicado em 2 de março de 2018

Black Panther é o mais novo filme da Marvel Studios. A surpreendente trama do rei T’challa e sua tribo Wakanda já arrecadou mais de € 600 milhões — cerca de R$ 2,4 bilhões — nas bilheterias de todo mundo.

A história do super-herói negro deve ser um marco na história de Hollywood. Com um elenco quase inteiramente negro incluindo o diretor, o filme passa uma importante mensagem de representatividade ao mundo.

Diversos jogadores negros estão comemorando pelo mundo, gols com os punhos cerrados e os braços cruzados, em reverência ao filme. O atacante do Borussia Dortmund Batshuayi, pediu para que a torcida da Atalanta fosse ver o filme após ouvir insultos racistas em um jogo pela Europa League.

Mostrando que esporte, sim, é um lugar de manifestações políticas. Sempre é e sempre será.

Jaílson pode ser considerado a Pantera Negra do Palmeiras. O goleiro chegou aos 35 anos ao reino de Wakanda (Pompéia) para liderar um povo sofrido, que buscava a glória após 22 tenebrosos anos.

Como um verdadeiro super-herói, Jaílson defendeu a sua meta e seu povo com muita garra, honra e trabalho, contra tudo e contra todos.

Nas últimas semanas, Jaílson sofreu com comparações injustas, racismo e até algumas polêmicas desnecessárias.

Como um verdadeiro rei, o goleiro titular do Palmeiras carregou tudo com a sabedoria e a calma de um Buda. Como ele mesmo diz “Jaílson tem a cabeça boa!”

Arte feita pelo palmierense André Esteves, coloca Jaílson como o protagonista do filme

Em entrevista ao repórter André Hernan, do Sportv, após a vitória e a fantástica atuação de ontem frente ao Junior Barranquilla, Jaílson desabafou: “Falaram que eu não chegaria aonde eu cheguei por causa da minha cor.”

Jaílson e Black Panther têm um belíssimo recado para o Brasil e o mundo. A partir de agora, goleiro negro quer dizer invencibilidade, quer dizer defesa que ninguem passa. A tecnologia, o futuro e o desempenho de um ser humano não depende mais da cor da sua pele. Basta!

Em um dia, ele pode até ser derrotado, expulso, humilhado. Mas no final, o super-herói sempre vence. Tipo Jailson, o Pantera Verde.

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Pantera Verde da massa https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pantera-verde-da-massaa/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/pantera-verde-da-massaa/#respond Sat, 24 Nov 2018 15:15:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/11/24/pantera-verde-da-massaa/

Jailson chegou ao clube do coração além da idade usual. Chegou da Série B com o time flertando mais uma Segundona, em 2014. Não jogou. Não caiu. Sabe lá o diabo como. Em 2015 ficou na reserva do reserva. Só jogou amistoso. Em 2016 também era reserva de novo reserva. Entrou na fogueira do Prass […]

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Jailson chegou ao clube do coração além da idade usual. Chegou da Série B com o time flertando mais uma Segundona, em 2014. Não jogou. Não caiu. Sabe lá o diabo como.
Em 2015 ficou na reserva do reserva. Só jogou amistoso. Em 2016 também era reserva de novo reserva. Entrou na fogueira do Prass quebrado e o Vagner quebrando. E não só ganhou a posição como, com ele, o Palmeiras foi campeão e não perdeu mais jogo.
Abraçou as bolas como ele e Prass se abraçaram no final do jogo do título, no mais emocionante abraço da história do enea. E de outros oito títulos brasileiros.

Jogou mais e muito bem em 2017 e 2018. Pegou pênaltis e bolas impegáveis, indefensáveis, inimagináveis para quem só nos últimos anos de carreira foi tudo e muito mais. Ídolo pelo caráter e simpatia, pela obstinação e perseverança. Jailsão da massa que superou lesões raras. Massa que se sente mais do que bem defendida. Muito bem representada por um dos nossos lá dentro.
Jailson merecia muito mais minutos em campo. Mas só joga um goleiro onde os três podem jogar. E para quem esperou anos para ser o que nem em delírio imaginava, estar ali entre os reservas para ser um titular de qualidade, integridade e moral como o Sergião multicampeão pelo Palmeiras é demais. Jailson, o Pantera Verde, vai ser sempre aquele cara que podemos contar para os nossos.
Tá vendo esse goleirão aí? Ele é nosso. Ou melhor: ele é dos nossos.
Jailson, você não precisa jogar pra fechar o gol. Nós fechamos com você a cada gol nosso.

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Porco de Ouro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nosso-palestra-elege-os-melhores-no-porco-de-ouro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nosso-palestra-elege-os-melhores-no-porco-de-ouro/#respond Tue, 24 Jul 2018 20:06:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/07/24/nosso-palestra-elege-os-melhores-no-porco-de-ouro/

Nunca fomos de dar mais importância aos outros do que pra nós, para nossa família, para nossa casa, nossa igreja, nossos craques. Sejam eles os melhores ou os piores, mas são os nossos, é quem veste a nossa camisa a cada jogo, é quem carrega no peito o escudo do maior do país. Fomos academia, […]

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Nunca fomos de dar mais importância aos outros do que pra nós, para nossa família, para nossa casa, nossa igreja, nossos craques. Sejam eles os melhores ou os piores, mas são os nossos, é quem veste a nossa camisa a cada jogo, é quem carrega no peito o escudo do maior do país. Fomos academia, fomos alguma coisa não tão, ainda assim, sempre Palmeiras. Se hoje, o mundo vai eleger quem é o melhor jogador do mundo, o mundo deles, nós também vamos, mas em uma eleição infinitamente mais importante, vocês sabem.

O Nosso Palestra, orgulhosamente, apresenta o prêmio “Porco de Ouro”!

A Fifa elege através de um consenso técnico, os dez melhores jogadores do ano europeu, metade final de 2017 e a metade inicial de 2018 e os coloca em uma votação para que se eleja o bola de ouro do ano vigente. Faremos o mesmo. A equipe do Nosso Palestra se reuniu em debates fervorosos para que chegássemos a um consenso de quem seriam os nossos dez melhores. Entre nomes que ganharam maior foco há pouco tempo ou aqueles que infelizmente são apenas saudade, temos os eleitos.

No gol, nossos anciões. Não poderia ser diferente. Por mais que escrevêssemos epopeias sobre nossos goleiros nas linhas abaixo, nada seria suficientemente épico quanto a jornada de ambos sob nossas cores. Campeões, líderes, seres humanos alviverdes. Os dois estão na nossa lista: Prass e Jailson. Na cozinha de um bom italiano jamais falta poder. Seja um grande tempero, um sabor especial ou uma zaga de respeito. Nossa saudade de todos os dias, o melhor cabeceio do gol sul, Yerry Mina. Nossa seleção estará muito bem protegida.

O Palmeiras é celeiro de grandes volantes. Técnica e dedicação. Felipe Melo e toda a sua imposição pelas nossas cores e Bruno Henrique, o cara que deu a volta sobre o esquecimento e a descrença, nossa dupla de defende, ataca, bate falta e nos deixa muito servidos nessa função. Já são cinco eleitos.

Moisés e Dudu, talvez os símbolos técnicos mais relevantes do Campeonato Brasileiro que esperamos por duas décadas. Coração, desejo e qualidade nunca faltaram aos dois. O dez e o sete, os caras que tantas vezes colocaram-se na frente de milhões que somos para encarar os problemas. Qualidade de sobra pros dez mais.

O verso mais famoso, os atacantes de raça. Willian, a regularidade em pessoa. Quanto desejo de ser Palmeiras, quanto gol importante. Keno, de tão rápido, driblou nosso carinho por ele e hoje brilha lá fora. Borja, que teve a missão pecadora de substituir Jesus, nosso artilheiro que passou por dificuldades e hoje as converte em gols. O inferno para quem tenta impedir o gol. Que ataque!

São eles, senhoras e senhores, são eles os escolhidos, os dez mais do último ano alviverde. Agora, é contigo que tanto faz pelo Palmeiras na arquibancada. Vote, eleja seus favoritos. Em breve, eles serão devidamente homenagens.

Está no ar, O PORCO DE OURO!

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Ronaldo Rocha e Jaílson: a história de uma amizade inesperada https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ronaldo-jailson/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/ronaldo-jailson/#respond Sun, 03 Jun 2018 18:00:12 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/03/ronaldo-jailson/

É curioso como a vida muda em frações de segundos, e em circunstâncias que a gente menos imagina. Sempre preocupados com a qualidade de vida, minha mulher (empresária de 33 anos) e eu fazíamos musculação todos os dias em uma academia no centro de Ferraz de Vasconcelos, cidade de São Paulo em que vivo desde […]

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É curioso como a vida muda em frações de segundos, e em circunstâncias que a gente menos imagina. Sempre preocupados com a qualidade de vida, minha mulher (empresária de 33 anos) e eu fazíamos musculação todos os dias em uma academia no centro de Ferraz de Vasconcelos, cidade de São Paulo em que vivo desde que nasci.

Apesar de não morarmos longe, a gente ia sempre de carro. Um Voyage prata. Quando acabava o treino, seguíamos até o Parque Max Feffer, em Suzano. A viagem durava uns 10 minutos. Lá, corríamos 10 quilômetros todas as noites. Vivemos essa rotina por sete anos, e pretendíamos mantê-la por muitos e muitos mais.

Mas… a noite de 28 de janeiro de 2016 mudou tudo.

Assim como fazíamos diariamente, fomos de carro à academia. Naquele dia, a minha esposa foi dirigindo. Quando estacionou, me lembro bem, o relógio marcava 19h50. O dia ainda estava claro, por causa do horário de verão.

No instante em que descemos, apareceram dois homens. Dois desconhecidos que marcariam a minha para sempre. Eles se aproximaram e anunciaram o assalto. Queriam o Voyage. Na hora, não pensei em nada. Só reagi. Não vi que um deles estava armado. Só percebi isso quando um tiro me atingiu a poucos centímetros do coração.

Tão rápido quanto os marginais fugiam a pé, a bala perfurava o meu pulmão, diafragma, estomago até se alojar na lombar. Ao cair, não senti as minhas pernas. Pensei: ‘Já era. A minha vida acabou e eu só tenho 31 anos’.

Do meu lado, desesperada, a minha esposa assistia a tudo. O pessoal da academia correu para me ajudar. Fui levado para o Hospital Metropolitano, na Lapa, perto do Palmeiras.

Lá fiquei um tempão. Foram 55 dias internados e três cirurgias. Pouco mais de uma semana depois da tragédia, os médicos revelaram o temido diagnóstico: ‘Ronaldo, você está paraplégico’, disse um deles.

Confesso que não me desesperei, não. A minha única alternativa, a partir daquelas palavras, era levantar a cabeça e continuar a vida. Não podia fraquejar, porque outras pessoas precisavam de mim. Inclusive o meu filho, que não época tinha apenas 10 anos.

Perto de completar dois meses dentro daquele quarto de hospital, recebi alta. Em casa, tive que me acostumar a nova realidade de vida, e o futebol foi a minha válvula de escape. Palmeirense desde que nasci, os jogos do Palmeiras transformaram-se no meu melhor analgésico, porque a minha adrenalina subia durante as partidas e eu parava de sentir dor. E não sentir dor, naquele período de recuperação, era maravilhoso.

Enquanto eu me adaptava à vida de cadeirante, o Palmeiras tentava se acostumar à vida sem Fernando Prass. Machucado, o herói na conquista da Copa do Brasil de 2015 não jogaria mais naquele ano. E, em seu lugar, Vagner foi o escolhido. Mas ele não correspondeu. A vaga, então, caiu no colo do terceiro e desconhecido goleiro: Jaílson era o nome dele.

Eu não imaginava, mas aquela decisão do técnico Cuca teria reflexos diretos na minha vida.

Até porque, sempre gostei de ser o goleiro no futebol com os amigos. Os meus maiores ídolos são Sérgio, Velloso e, é claro, o Marcão. Quando vi o Jaílson jogar fiquei impressionado com o quanto se dedicava. Parecia um torcedor defendendo a meta palmeirense. Dias depois, tive essa certeza.

Em entrevista a um canal de televisão, o jornalista perguntou sobre o que o Palmeiras representava na vida dele, e, simultaneamente, respondemos: ‘Paixão’. Me identifiquei com aquele cara, e naquele dia comecei a segui-lo no Instagram.

Sem pretensões, mandei uma mensagem elogiando uma de suas atuações. Foi aí que a identificação transformou-se em admiração. Mesmo sem me conhecer, ele respondeu e agradeceu as palavras.

Aquela simples mensagem, não demorou, e virou conversas diárias. Descobrimos, por exemplo, que éramos dois devotos de Nossa Senhora Aparecida. Só falei sobre o que tinha me acontecido uns dez dias depois de já estarmos nos falando. Ele ficou surpreso por tratar-se de algo recente e pediu para lhe fazer uma visita na Academia de Futebol. Aceitei o convite na hora.

Ao nos apresentarmos, ele me deu uma camisa autografada e sugeriu que fizesse uma rifa para comprar uma cadeira de rodas mais moderna. E ele tinha razão. A minha pesava 15 quilos e me impossibilitava de fazer várias coisas no dia a dia. Segui aquele conselho e fiz a tal rifa. O resultado foi sensacional. Arrecadei dinheiro suficiente para comprar uma cadeira mais curta, de apenas 5 quilos, que me permite ter muito mais autonomia. E o melhor: ela é toda verde, da cor do Palmeiras.

Se ainda temos contato? Todos os dias! Conversamos sempre pelo WhatsApp. Antes dos jogos mando mensagens desejando boa sorte, e ele sempre pergunta como estão as coisas na vida e com a família. O Jaílson é um amigo que fiz em circunstâncias que não imaginava.

Não por causa da camisa autografada que muito me ajudou, mas sim pela humildade e simplicidade, posso afirmar que é impossível alguém ter antipatia pelo Pantera Negra.

Quando me perguntam se tenho algum sonho na vida, respondo que sim. Dois, na verdade: o primeiro é ter qualidade de vida, o segundo… é ver o Palmeiras ser campeão do mundo, contra o Real Madrid, com o Jaílson pegando um pênalti do Cristiano Ronaldo.

Por toda a persistência que teve ao longo carreira e por toda a atenção e apoio que me deu, e ainda dá, ele merece uma conquista grandiosa que o coloque num patamar só dele dentro do Clube.

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Aquele abraço https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/aquele-abraco/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/aquele-abraco/#respond Tue, 22 May 2018 20:36:06 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/22/aquele-abraco/

#diadoabraço não precisa de textão. Nem de legenda. Tem foto do Evair na final de 1993 sendo abraçado pelo time. Marcos no pênalti de Marcelinho em 2000 no chão com quem pulou sobre ele. Ronaldo por Leivinha na final de 1974. Os jogadores abraçados no pênalti do Zapata em 1999. Todos querendo abraçar Zinho que […]

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#diadoabraço não precisa de textão. Nem de legenda. Tem foto do Evair na final de 1993 sendo abraçado pelo time. Marcos no pênalti de Marcelinho em 2000 no chão com quem pulou sobre ele. Ronaldo por Leivinha na final de 1974. Os jogadores abraçados no pênalti do Zapata em 1999. Todos querendo abraçar Zinho que se esquivava no primeiro dos quatro gols em 12 de junho de 1993. Alguns abraçados com Liminha dentro da rede do gol do título da Copa Rio de 1951. Mas tem abraço que nem gol foi, nem título celebrou. Não tenho fotos dos abraços com meus amores nas vitórias do Palmeiras. Não são tantos porque trabalho nos jogos. Mas nesse momento da foto, quando o enea era quase fato como os outros oito títulos que também são, minha mulher e meus filhos estavam no Allianz Parque na torcida. Eu, na cabine. E @fernandoprassoficial e @goleirojailsonoficial ali sendo ovacionados. Abraçados e passando a defesa de nossa meta no jogo do título. Quem sabe não precisa lembrar o contexto. Quem não viu já enxerga só de ver o momento que me fez embargar a voz na rádio. Amigos, aquele abraço por isso. E por tantas bolas que vocês abraçam e nos confortam.

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Fernando e Miguel: Palmeiras 3 x 1 Junior Barranquilla https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/fernando-e-miguel-palmeiras-3-x-1-junior-barranquilla/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/fernando-e-miguel-palmeiras-3-x-1-junior-barranquilla/#respond Thu, 17 May 2018 00:01:54 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/17/fernando-e-miguel-palmeiras-3-x-1-junior-barranquilla/

Você já sabe o que aconteceu nessa cobrança de pênalti inexistente contra o Palmeiras quando Borja já havia marcado o primeiro dos seus três gols – que mereciam ser mais pelo ótimo segundo tempo de um time com apenas dois titulares. Mas de novo ficou a sensação de que você já sabia antes mesmo que […]

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Você já sabe o que aconteceu nessa cobrança de pênalti inexistente contra o Palmeiras quando Borja já havia marcado o primeiro dos seus três gols – que mereciam ser mais pelo ótimo segundo tempo de um time com apenas dois titulares. Mas de novo ficou a sensação de que você já sabia antes mesmo que Barrera batesse e a barragem verde defendesse o 13º pênalti dele no clube. Mais uma vez parecia que o Allianz Parque sabia que Prass defenderia muito bem sem dar rebote como já havia feito três grandes defesas num primeiro tempo fraco – mas que não merecia as vaias no intervalo, como Roger não merecia ter sido xingado pela Mancha antes de a bola rolar.

Fernando Prass não fez apenas mais uma grande atuação usual desde que chegou no final de 2012 a um clube que acabara de cair. Ele fez uma grande defesa, uma enorme celebração e ainda, na sequência, se anteciparia para aliviar um ataque colombiano dando um bico pra frente que cairia nos pés do sempre eficiente Willian, que daria no segundo gol de Borja – o de maior categoria, no primeiro hat-trick do colombiano, do Allianz Parque, e o primeiro do clube desde o de Barrios, no Rio, contra o Fluminense, em 2015.

Fernando Prass celebrou a defesa, a atuação e a condição de um cara de caráter. Um que seria a solução em muitos clubes, mas que suporta em silencio e trabalho a reserva de outro que se supera por tudo isso – Jailson. Feliz Palmeiras que, mais uma vez, tem goleiros que honram sua Academia. Como foram ao mesmo tempo Oberdan e Fábio Crippa, Valdir e Picasso, Valdir e Maidana, Leão e Benítez, Gilmar e João Marcos, Zetti e Velloso, Sérgio e Velloso, Gato Fernández e Sérgio, Velloso e Marcos, Marcos e Sérgio, Marcos e Diego Cavalieri, Prass e Jailson e, em 2018, também Weverton.

Se no miolo de zaga verde ainda se discute o companheiro de Edu Dracena, se Roger pudesse, escalaria Jailson e Prass no mesmo time. Não só pelos goleiros que são. Não apenas pelos caras que são. Mas pelos palmeirenses que nasceram como Jailson. Ou viraram como Prass, que celebrou de modo tocante o pênalti e a grande atuação do melhor time da fase de grupo da Libertadores.

O time de Borja. O que não vinha bem. E fez três em meia hora até ser sacado por Roger. O artilheiro de um Palmeiras que acertou belos lances com seus reservas comandados por um Guerra que merece a titularidade. Como esse Verdão merece mais aplausos do que críticas. Mais solos de guitarra que cornetas do apocalipse.

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Weverton torna-se o quinto goleiro a defender o Palmeiras no Allianz Parque https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/weverton-torna-se-o-quinto-goleiro-a-defender-o-palmeiras-no-allianz-parque/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/weverton-torna-se-o-quinto-goleiro-a-defender-o-palmeiras-no-allianz-parque/#respond Tue, 01 May 2018 10:07:33 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/01/weverton-torna-se-o-quinto-goleiro-a-defender-o-palmeiras-no-allianz-parque/

Weverton atuou pela primeira vez no Allianz Parque no empate contra a Chapeconse, no último domingo (29) e tornou-se o quinto goleiro a defender o Palmeiras no estádio. Além dele, atuaram Fernando Prass, Jailson, Fabio e Vágner. Atual camisa 1, Prass tem 80 partidas no Allianz e é o segundo que mais atuou no estádio, […]

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Weverton atuou pela primeira vez no Allianz Parque no empate contra a Chapeconse, no último domingo (29) e tornou-se o quinto goleiro a defender o Palmeiras no estádio. Além dele, atuaram Fernando Prass, Jailson, Fabio e Vágner.

Atual camisa 1, Prass tem 80 partidas no Allianz e é o segundo que mais atuou no estádio, somente atrás do capitão Dudu (82). Jailson, titular da posição, tem 26 aparições na casa palmeirense. Fabio e Vágner atuaram somente uma vez cada no Allianz. O primeiro esteve em campo na derrota para o Coritiba, no fim de 2015, no jogo que antecedeu a final da Copa do Brasil contra o Santos e o técnico Marcelo Oliveira escalou somente reservas.

Já Vágner, entrou em campo no revés por 1 a 0 para o Atlético-MG, no Campeonato Brasileiro de 2016. Dos cinco arqueiros, somente Jailson venceu em sua estreia no Allianz, no amistoso contra o Shandong Luneng (3×1), em 2015.

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Amarcord: Palmeiras 1 x 0 Chapecoense, BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/#respond Sun, 29 Apr 2018 10:25:59 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/29/amarcord-palmeiras-1-x-0-chapecoense-br-16/

Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas […]

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Palmeiras ganhando de novo o título em casa com inegáveis méritos, o treinador homenageia a academia de goleiros do clube e troca, no fim da partida decisiva, um profissional de caráter e carisma que ficou muito tempo fora por lesão pelo substituto natural. Sai Marcos e entra Diego Cavalieri. O Palestra vem abaixo em palmas e lágrimas.

Como se o vovô-garoto rejuvenescido como um Zé Roberto( emocionantemente ovacionado pelo que joga e rala e fala aos 20 finais contra a Chapecoense) desse o lugar a um moleque de futebol enorme como o futuro de Gabriel Jesus.

Tudo isso foi nos 5 a 0 na Ponte Preta. Maior goleada de uma final paulista. Em 2008. Tudo isso também aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo no Allianz Parque. 2016.

Fora desde que a dor de cotovelo por amor ao que faz o tirou do ouro olímpico e do Palmeiras, Fernando Prass, 38, estava do lado do gramado que com as luvas ele guarda. Ele iria substituir Jailson, 35, ainda invicto no Brasileiro. A maior invencibilidade da história de palmeirenses nos Brasileiros que nenhum clube venceu mais que o nosso.

Placa erguida. Sai 49 e entra 1. Entra um cara que chegou ao clube aos 34 e à Seleção pela primeira vez aos 37. O primeiro goleiro que o Palmeiras comprou desde 1994. Ano do último Brasileiro. Sai um palmeirense de berço que só estreou na Série A aos 35. Sai abraçado por todo o time.

Vai para o banco abraçado por todos os reservas. Ovacionado pelo então maior público que o Parque Antárctica já viu desde 1902, quando foi palco do primeiro jogo do futebol oficial no Brasil. O país que mais títulos mundiais tem. Casa desde 1920 do maior vencedor de títulos nacionais. Não é por fax e nem por fãs. É fato. É foda. É Palmeiras.

O clube que faz goleiros foi ao mercado depois de 18 anos comprar Prass (2012) e Jailson (2014). Um Prass que vai ser eterno Palmeiras como Zé Roberto, o capitão Dudu e Moisés (o melhor do campeonato para mim) e Tchê Tchê (o melhor no 1 a 0 contra a Chapecoense). Um Jailson que nasceu Palmeiras e vai para sempre guardar nos olhos essa homenagem como guardou nossa meta a paixão palestrina. “Eu não sabia que o Cuca me substituiria no final do jogo. Quando vi a placa fiquei muito emocionado pelo carinho dos companheiros e da torcida. E mais ainda pelo grande cara que é o Prass. Já falei para todo mundo: esse lugar é dele. Trabalhei para caramba para chegar até aqui, respeitei, mas preciso ter humildade. Ele é um ídolo. Ele é o titular. Eu fico na minha, trabalhando quietinho”.

Mas a sua também é nossa, Jailsão da massa. O primeiro título do primeiro goleiro negro do Palmeiras. Na linda tarde em que a avó dele veio a um estádio pela primeira vez. Aos 80 anos, ela era uma das quase 41 mil pessoas que mais que lotaram o Allianz Parque para ver e celebrar o maior vencedor nacional. Time de torcedores que muitas vezes se acham os maiores perdedores interplanetários. Só as meias brancas me tranquilizaram antes do jogo que merecia ser goleada contra o misto da Chapecoense, naquela que vinha sendo a melhor semana da história do clube catarinense, finalista da Sul-Americana (por isso a escalação alternativa de Caio Júnior)…

Tão ressabiados somos que o grito de ”é campeão” que todos os rivais já lamentavam só se ouviu aos 38 do segundo tempo – e olha que o Flamengo ganhava do Santos no RIo e garantia o enea desde o primeiro minuto de jogo no Allianz. É assim a torcida que corneta e desconfia. A que canta e vibra levou 37 jogos para ter confiança de gritar ”é campeão”. O palmeirense não sente cheiro de nada, não acha que o campeão voltou, ou que é contra tudo e contra todos.

Aqui é Palmeiras. Basta. Festa e alegria no apito final que remetem à Pazza Gioia da primeira conquista. O Paulista de 1920. A Louca Alegria dos palestrinos pelas ruas paulistanas nos anos 20. O primeiro título do futuro Campeão do Século. Acabando com uma “fila de seis anos”. Nada para quem estava por 21 anos até 27 de novembro de 2016 sem ser em nível nacional o que ninguém foi mais desde então – o maior campeão. Na primeira das nossas nove conquistas em casa.

O primeiro desde 1994, com a Via Láctea da Parmalat. Quando ganhar o Paulistão ainda era muito importante. Título estadual que o Palmeiras ganharia em 1996 como nenhum outro com tantos pontos na era profissional.

Voltaria a vencer em 2008. Palmeiras que ganhou Rio-São Paulo em 2000, a Copa dos Campeões no mesmo ano, três Copas do Brasil, uma Mercosul, a Libertadores.

Tudo isso desde 1994. Mas o Brasileiro fazia tempo. O Palmeiras não sabia o que era desde quando venceu de novo o Corinthians, no Pacaembu, com show de Velloso, Rivaldo e Edmundo. E, agora, quando venceu antecipadamente o nono brasileiro na longa novena de orações de um campeonato que parecia conquistado desde os 2 a 0 em Itaquera. “Ali foi o jogo do título”. Palavras de Cuca: “saímos de Atibaia depois do empate com o Flamengo e fomos direto para o estádio deles. Lá fiz a mais emocionante preleção da campanha. Falei mais das famílias que eles não viam do que do adversário ou do nosso time. Ali foi a arrancada para o título”.

O torcedor começou a represar na vitória em Itaquera o grito que só soltou na última semana antes do título, entre a vitória justa contra o Botafogo e o placar apertado demais pela superioridade contra a Chapecoense. Semana que. pareceu levar 21 anos para o palmeirense. E vai levar ainda muito tempo para os rivais lembraram e criticarem as coisas de sempre: “tabela que ajudava, a tabela que prejudicava, o nível do futebol de hoje, o Cucabol, o apito, o Marco Polo presidente da CBF, o Paulo Nobre do Palmeiras, a Parmalat, a Academia”, e qualquer motivo que se use contra o time que Zé Roberto disse que é “o mais gigante onde ele já jogou”, na bela festa na Paulista, depois do jogo. Críticas que serão levantadas por mais anos enquanto o Palmeiras seguir levantando taças. Elogios que serão eternos como as trocas de goleiros e abraços. A passagem de bastão de gerações campeãs. Como os filhos de Luís Pereira e Vagner Bacharel, que não viram os pais serem zagueiros do Palmeiras. Mas viraram palmeirenses que foram ao estádio ou às ruas vibrarem pelo time que os pais honraram. Pela paixão de Palmeiras para os filhos. De goleiros para arqueiros. Allianz Parque que veio abaixo quando, 16h21, vieram ao aquecimento os nossos camisas azuis. Prass entre eles. “O Soldado Universal”, como apelidaram o preparador de goleiros Oscar e Jailson. Ele não cansa de treinar. Por isso voltou antes. Como tambémretornaram o próprio Jailson, Moisés e Prass. Mostrando a qualidade do departamento médico do clube, a fisioterapia e fisiologia. Quando o atleta é profissional e ama o que faz, volta antes. Ou retorna sempre. Como estava Mazola, centroavante mítico dos anos 50. O maior camisa 9 revelado pelo Palmeiras antes e Gabriel Jesus. “Meu sangue é verde”, disse ele ao conhecer enfim o Allianz Parque.

Foi tudo muito lindo na decisão antecipada. O grito de “Olê, Cuca” antes de o jogo começar. Um minuto antes de a bola rolar, pela primeira vez senti a arquibancada superior tremer. Era muita emoção. Muita gente. Público total de 40.986 pagantes. Superando o de 40 anos antes, na conquista do Paulista de 1976, contra o XV de Piracicaba.

O maior público presente desde 1902 no antigo campo do Parque Antarctica.

Um dos maiores gritos de gol aos 26 minutos. Outra jogada bem ensaiada em cobrança de falta, e gol de Fabiano, em belo toque por cobertura. Outra aposta de Cuca muito feliz.

Ele deslocou o múltiplo Jean para a cabeça da área, liberando Moisés e Tchê Tchê, em notável atuação pelo lado esquerdo. “O Cuca ajustou nosso time. Apostou em mim na lateral e deu muito certo”, disse Jean, que deu muito certo em qualquer posição em 2016.

Palmeiras foi ao intervalo com pelo menos oito grandes chances de gol. Não fosse o ótimo Danilo, teria goleado no primeiro, e também no segundo tempo. Faltavam 38 minutos para acabar o jogo, Prass e todo o banco foram aoaquecimento. O goleiro de 38 anos parecia um juvenil.

Aquecia olhando o jogo e torcendo pelo apito final. Mas também para que ele pudesse jogar alguns minutos.

Cumprindo a promessa que fizera a amigos quando o Brasil ganhou o ouro olímpico: “não ganhei essa medalha.

Mas vou levantar o troféu de campeão brasileiro no final do ano”.

Uma volta literalmente olímpica. Quando ele também ergueu no final da festa Gabriel Jesus, no cangote. Meninoque pegou o microfone e agradeceu ao estádio como Marcos fizera no “Amém dele”, ao se despedir em 2012: “espero que vocês não me esqueçam. Eu sei que não esquecerei vocês”.

E ninguém esqueceu o garoto que nasceu antes do último brasileiro. No 1994 em que começou a correr atrás da bola o Nonno Zé Roberto. Figura da nona conquista brasileira. O enea. Como eu. Como todos nós.

“A defesa mais importante que eu fiz no campeonato foi a primeira”, disse Jailson, na estreia contra o Vitória, jogo dotítulo do turno. Mas entre tantas espetaculares dele e de Prass, ainda fico com a “defesa” do Zé Roberto emAraraquara, no empate sem gols contra o Cruzeiro. “Eu estava atrás daquela meta, ao lado do Mina”, lembra Prass.

“Quase fechei os olhos quando o Robinho passou pelo Jailson. Sofro demais quando não jogo. Como sofri no Horto contra o Galo. Quando estou no estádio, sem ser pela TV, é ainda pior. Fico meio que orientando a zaga, torcendo feito louco. Mas, naquela bola do Zé, vi tudo perdido”, disse nosso número um. Por sorte e por raça o nosso número 11 Zé Roberto, mais uma vez, jogou pelos onze. Por milhões. E salvou com a perna e com o peito o nosso Palmeiras.

Por isso a festa maravilhosa pelas ruas enfim abertas no fim do jogo. A festança com música, canto, tarantelas, funk, pagode e tudo quanto é música (e não-música) nos trios elétricos até 3 da manhã. Quando o Zé Roberto falou que nunca se identificara tanto com um clube em 22 anos de carreira. Por isso que também esperamos esse tempo todo para sermos Palmeiras. Campeões. Com craques e gente como Zé. Pode bater no peito. “Faz -u-hu!” E não dorme mais.

“We Are The Champions”! A última música que o Allianz Parque ouviu no enea. A canção que fui dormir cinco da zmanhã cantando no travesseiro. A canção dos campeões.

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Valdir de Moraes, Leão, Velloso, Prass e Jaílson revelam histórias no Dia do Goleiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-goleiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-goleiro/#respond Thu, 26 Apr 2018 14:00:37 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/26/dia-do-goleiro/ “Ser goleiro é jogar um jogo coletivo de forma quase individual e depois de uma grande defesa, ainda que não te agradeçam, você saber que é tão ou mais importante que o artilheiro do seu próprio time”. A frase acima não tem o seu autor conhecido. Porém, é inegável que foi dita ou escrita por alguém […]

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“Ser goleiro é jogar um jogo coletivo de forma quase individual e depois de uma grande defesa, ainda que não te agradeçam, você saber que é tão ou mais importante que o artilheiro do seu próprio time”.

A frase acima não tem o seu autor conhecido. Porém, é inegável que foi dita ou escrita por alguém que sabia muito bem a importância do goleiro dentro de um time. Tão importante o goleiro é, que trata-se do único jogador de futebol a ter uma data exclusiva para celebrar. Criado em homenagem ao ex-arqueiro Haílton Corrêa Arruda, o Manga, que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, o dia é comemorado em todo 26 de abril, numa referência ao aniversário do ex-atleta, que hoje está com 80 anos e mora no Equador.

O homenageado nunca chegou a vestir a camisa do Palmeiras. Mas certamente tem um carinho especial pelo Clube que é o melhor formador de bons goleiros da história do futebol brasileiro. Da renomada escola alviverde saíram nomes como Oberdan Cattani, Emerson Leão, Velloso, São Marcos e outros. Além desses ícones, o Palmeiras tratou de transformar Valdir de Moraes, Fernando Prass e Jaílson, todos vindos de fora, em verdadeiros ídolos da torcida.

No alto dos seus 86 anos, Seo Valdir de Moraes disponibilizou um tempo do seu dia para falar com o Nosso Palestra sobre o que o motivou a se tornar goleiro, e como transformou-se em um dos maiores nomes da história do Palmeiras, sendo, inclusive, o camisa 1 da primeira Academia de Futebol do Clube.

Foto: Palmeiras/Divulgação

“A minha maior inspiração foi o meu pai. Ele atuava em times amadores do Rio Grande do Sul, onde nasci, e conversávamos bastante sobre a posição. Quando garoto, em toda brincadeira eu corria para o gol. Achava uma posição independente das demais”, conta ele. “Aí, com o tempo, me tornei juvenil do Renner, de Porto Alegre, onde também me profissionalizei. Então com 27 anos, o Oswaldo Brandão, que também era gaúcho e, em 1958, era o técnico do Palmeiras, viu uma partida minha e disse que queria me contratar. A partir daí, a minha carreira decolou”, detalha ele.

Arqueiro do Palmeiras por dez anos, Seo Valdir revela que Barbosa, goleiro da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950, disputada no Brasil, era o seu maior ídolo. “Ele foi condenado pelo Brasil inteiro por conta do gol na final da Copa do Mundo, contra o Uruguai, mas por mim não. Aprendi muito assistindo ao Barbosa. Não chegamos a jogar juntos, mas conversávamos e ele me ensinou demais”.

Questionado sobre o que o Clube representa na sua vida, Seo Valdir é objetivo: “O Palmeiras é o responsável pela minha carreira. Se não fosse o Palmeiras, eu seria apenas mais um goleiro. Quando cheguei aqui ninguém me conhecia. Só o Oswaldo (Brandão). Hoje, todos sabem quem é Valdir de Moraes”, completa ele.

PALMEIRAS PROFESSOR

Natural de Ribeirão Preto, Emerson Leão também foi ouvido pelo portal e explica que não escolheu ser goleiro. Ele foi escolhido pela profissão. Tanto que quando criança não tinha um ídolo específico. Quem mais se aproximou de inspirá-lo na posição foi Oberdan Cattani, pela admiração que seu pai, palmeirense legítimo, tinha pelo jogador.

Foto: Palmeiras/Divulgação

“Na infância, sempre que ia brincar nas peladas, eu jogava em todos os lugares do campo. Acontece que comecei a gostar de ver o futebol como goleiro, que é quase sempre um injustiçado. É um solitário na hora de comemorar o gol do próprio time, e que depende apenas dele para ir bem numa partida”.

“Sobre o meu ídolo, a verdade é que goleiro do interior não tinha acesso à televisão. O rádio, na época, era coisa de adulto. Então, todo mundo na Cidade admirava os atletas de Comercial e Botafogo. É claro que por ser filho de italianos e morar no interior sempre que fazíamos vaquinha para comprar jogos de camisa, o uniforme escolhido era o do Palmeiras. Aí, por toda a influência do meu pai, admirava o Oberdan”.

Anos mais tarde, o uniforme de jogo não era mais aquele comprado com o dinheiro da vaquinha entre amigos. Mas sim o do próprio clube, que, segundo Leão, foi o responsável por sua formação profissional, e o responsável por sua formação como homem.

“Eu cheguei no Palmeiras muito jovem, com 15 anos. Então, o Palmeiras foi um pouco de professor na minha vida profissional e pessoal. Foi dentro do Clube que aprendi a ser homem de caráter, a respeitar os princípios das outras pessoas e a ouvir os mais velhos que me orientavam. Portanto, costumo dizer que falar do Palmeiras é mais fácil para mim. Foi lá dentro, por exemplo, que conheci a minha mulher, quando ela tinha 15 anos e com quem estou casado há 41. É um lugar que representa demais na minha vida”.

FÃ DE LEÃO

Foto: Agência Estado

Formado na escola de goleiros do Palmeiras, Velloso era o camisa 1 do time na conquista da primeira Copa do Brasil, em 1998. A inspiração para jogar sob as traves veio do pai e o do irmão, que atuavam de forma amadora na posição. “Sempre acompanhava o meu irmão, que é quatro anos mais velho do que eu, nas suas partidas e assistia tudo por trás do gol. E isso foi despertando em mim o interesse pela posição. Conversávamos muito sobre ser goleiro e posso dizer que ele foi o meu primeiro treinador, porque ficava chutando bolas para eu defender em casa”, revela.

O jogador em que Velloso se espelhou ao longo da carreira foi Emerson Leão. Era o goleiro alviverde das décadas de 70 e 80 que o fazia parar na frente da televisão para observar cada movimento feito dentro área.

Ter tornado-se dono da camisa que um dia foi usada pelo ídolo e também por Seo Valdir de Moraes, de quem o seu pai era fã, fez o Velloso realizar uma série de sonhos dentro da sua família. “O meu pai era palmeirense fanático e os filhos também. Para se ter uma ideia, o meu irmão se chama Valdir por causa do Seo Valdir de Moraes. Lembro de quando eramos pequenos e ele das várias vezes que ele nos levava ao Parque Antártica para assistir aos jogos. Então, quando passei a atuar como goleiro do Palmeiras realizei o sonho do meu pai, do meu irmão e o meu também”, garante o ex-jogador.

PESO E RESPONSABILIDADE

Foto: Brandão/@Click Palestra

Natural de Viamão, no Rio Grande do Sul, Fernando Prass chegou ao Palmeiras em 2013 com a missão de colocar fim nos problemas da meta alviverde, que não tinha qualquer segurança desde a aposentadoria de São Marcos. Fã do conterrâneo Taffarel, goleiro tetracampeão mundial com a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1994, Prass é um dos pilares na reconstrução pela a qual o Clube passou nos últimos anos. Aliás, dá para afirmar que ele é muito mais do que isso.

Foi por meio de suas mãos, e do seu pé direito, que, em 2015, o Palmeiras voltou a encher o seu torcedor de orgulho com o último gol marcado nas cobranças de pênaltis, na conquista da Copa do Brasil daquele ano. Questionado sobre o que significa ser goleiro do Palmeiras, Prass salientou a honra e o respeito por defender a camisa que já foi vestida por grandes nomes da história do futebol brasileiro.

“Além da responsabilidade de jogar em um clube gigante, como é o Palmeiras, existe o peso de, mesmo não sendo formado aqui, representar uma grande e histórica escola de goleiros”, afirma o atual camisa 1 palmeirense, sem deixar de comemorar o dia da sua profissão.

“Trata-se de um dia especial para uma profissão especial! Ser goleiro não é para qualquer um! Me sinto honrado e realizado por ser um destes privilegiados por viver uma vida de grandes emoções nesta posição mágica de goleiro”, discursou o arqueiro.

REALIZAÇÃO DE UM SONHO

Titular incontestável e dono de imensa moral com a torcida, Jaílson, assim como Valdir de Moraes e Velloso, teve o pai, o Seo Gerson, como inspiração para se tornar goleiro. Foi vendo as defesas dele, nas competições amadoras de São José dos Campos, que o melhor jogador da posição do Campeonato Brasileiro de 2016 decidiu levar a profissão a sério. “Eu assistia ele nos jogos e treinando e me via também ali um dia”.

Como um legítimo palmeirense, Jaílson não esconde de ninguém que é devoto de São Marcos. Por diversas vezes o goleiro já falou sobre a admiração que tem pelo pentacampeão mundial e, neste Dia do Goleiro, fez questão de enaltecer, mais uma vez, aquele que para muitos divide espaço com Ademir da Guia no posto de maior jogar da história do Palmeiras.

“Sempre assisti os vídeos do Marcão. Meu ídolo é o Marcos. Por tudo que ele fez pelo Palmeiras e pela Seleção Brasileira. É um cara que tem um caráter maravilhoso, é uma grande pessoa. Então é um grande exemplo para mim e o meu espelho no futebol”.

No Clube desde 2014, Jaílson define a sensação de defender a meta alviverde de maneira emocionante: “É uma honra e uma alegria entrar em campo para defender o Palmeiras. Sem dúvidas é a realização de um sonho e fruto de muito trabalho”, afirma Jaílson.

 

 

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https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-do-goleiro/feed/ 0 La Favela è qui! Palmeiras campeão paulista de 2020 O time campeão paulista de 2020 (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras) Véspera do Dia dos Pais de 2020 e 2012 Os jovens Patrick de Paula e Gabriel Menino O jogador Patrick de Paula, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe da AA Ponte Preta, durante partida válida pela semi final, do Campeonato Paulista, Série A1, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação) O defensável Weverton
Dia dos goleiros da Academia do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-dos-goleiros-da-academia-do-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dia-dos-goleiros-da-academia-do-palmeiras/#respond Thu, 26 Apr 2018 13:37:58 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/26/dia-dos-goleiros-da-academia-do-palmeiras/

Hoje é dia de Primo. Tinha de ser esse o nome do primeiro craque da nossa meta e do nosso primeiro título. “Primeiro” na língua da Itália, Palestra. O número um que virou 12 em 1999 pelas mãos e milagres do anjo-guardião Marcos. Primo. Primeiro nome de todo time. Primeiro nome de um clube de […]

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Hoje é dia de Primo. Tinha de ser esse o nome do primeiro craque da nossa meta e do nosso primeiro título. “Primeiro” na língua da Itália, Palestra. O número um que virou 12 em 1999 pelas mãos e milagres do anjo-guardião Marcos.

Primo. Primeiro nome de todo time. Primeiro nome de um clube de dois nomes. Palestra de Primo. Palmeiras de Prass. P de porteiro. Pioneiro. Primeiro. Poder. Prazer. Pra frente como Oberdan carregando o pendão da pátria na Arrancada de 1942. Pra cima como os dedos de Marcos negando os pênaltis deles. Pros lados como Prass. Pros céus de Nascimento. Outro dos primeiros dos nossos primazes da meta.

Pro Panteão de Oberdan que catava tudo desde 1940. Cattani com espírito de periquito e de porco. Tudo Palmeiras. Todo o Palestra. As maiores mãos que nos defenderam. O Bicho era o apelido. Animal. Como o rei deles. Leão. Rei de Copas. Senhor das feras que nos guardam.

Jurandyr antes de Oberdan. Fábio Crippa ganhando o maior Rio do mundo em 1951. Laércio substituindo o insubstituível Oberdan. Valdir de Morais. Plural de moral. Goleiro da primeira Academia. Preparador da academia de goleiros palmeirenses. Exemplo de tudo.

Meta que é objetivo de vida palmeirense. Aquarela de craques de seleção do Brasil como Picasso. Do Uruguai como Maidana. Do Paraguai como Gato Fernández. Reservas do clube que viram goleiros de seleção como João Marcos em 1983 e até Marcos, em 1996. Clube que não consegue lançar pratas da casa. Mas que finca traves no berço de ouro como Gilmar e Zetti. Reservas de moral e caráter campeoníssimos como Sergio, o número um do 12 de junho e da tríplice coroa de 1993. Torcedores que vieram da massa como Jailsão para defender como a Pantera Verde. Craques de outras metas como Velloso.

Tantos números 1 e um 12 que jogou por todos que explicam tantos primeiros lugares.

Se todo grande time começa por um grande goleiro, o clube que tem essa escola só pode dar aula.

Palmeiras pode não ser o número um de tantos. Mas únicos são os números um do Palmeiras.

(Arte de Ilustramurilo)

#palestranosensinapalmeirasénossasina

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