Arquivos tag-Mirassol - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-mirassol/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sun, 16 Feb 2020 21:40:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Vitória natural: Palmeiras 3 x 1 Mirassol https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/vitoria-natural-palmeiras-3-x-1-mirassol/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/vitoria-natural-palmeiras-3-x-1-mirassol/#respond Sun, 16 Feb 2020 21:40:44 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/02/16/vitoria-natural-palmeiras-3-x-1-mirassol/

Foi a sexta vitória em 11 confrontos entre Palmeiras x Mirassol. Além dos históricos 6 x 2 de 2013, apenas mais uma vitória da equipe do interior… Mas aquela me deixa cicatrizes como torcedor que a lógica não explica. Como o fato de o time de Luxemburgo voltar pra casa na estreia do gramado artificial […]

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Foi a sexta vitória em 11 confrontos entre Palmeiras x Mirassol. Além dos históricos 6 x 2 de 2013, apenas mais uma vitória da equipe do interior… Mas aquela me deixa cicatrizes como torcedor que a lógica não explica. Como o fato de o time de Luxemburgo voltar pra casa na estreia do gramado artificial atacando na primeira etapa no Gol Sul… NÃO PODE! Desde a inauguração do Allianz Parque, tem que jogar o primeiro tempo atacando para o outro lado, no antigo gol do placar eletrônico, o atual Gol Norte. Para depois jogar no plano inclinado do Gol Sul.

É "assim que funciona", me explica o duende torcedor dentro de mim.

É fato. O Palmeiras desde novembro de 2014 faz mais gols no Gol Sul. Muito mais vezes na segunda etapa. Esse meu apelo tem a mesma lógica que "pedir" durante toda a semana para enfrentar o Barcelona de Messi com Guardiola em vez do bem armado Mirassol do SP-20…

Sim. Reitero o que falei no Esporte Interativo e nas minhas outras tribunas antes de a bola rolar: como torcedor há 53 anos (e por isso jornalista esportivo há 30), eu preferia Messi pela frente ao Mirassol que abriu o placar em seu primeiro bom ataque, aos 14 da segunda etapa. Minutos depois de eu comentar com Rafael Thebas e Wanderley Nogueira, na transmissão da Jovem Pan, que era bem provável acontecer o que a falha de Gómez e o bom lance de Maranhão deram no gol de Rafael Silva.

O primeiro do aprovado novo gramado.

Mal deu tempo para os fantasmas assustarem. Gómez se redimiu empatando de cabeça, aos 23. Aos 25, jogada das apostas de Luxa no segundo tempo; Bruno passou para Veiga virar; aos 31, Veron acertou seu melhor lance para Luiz Adriano com muita tranquilidade e facilidade ampliar.

Vitória justa para um time que pode crescer com Zé Rafael e Patrick de Paula dando qualidade na saída de jogo, Matías Viña estreando como veterano na lateral-esquerda, o improvisado Gabriel Menino atuar bem pela lateral direita na segunda etapa. Mas com Lucas Lima mais uma vez devendo bola.

E eu, agora, devendo mais algumas promessas para São Marcos, padroeiro do Palestra Italia. E para Ademir da Guia, que bateu um pênalti em mim na última sexta-feira no Alianz Parque, quando o gramado reconheceu o Divino.

Tem lógica?

Claro que não. Por isso o futebol é maravilhoso.

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Dando a letra. Mirassol 1 x 1 Palmeiras. https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dando-a-letra-mirassol-1-x-1-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/dando-a-letra-mirassol-1-x-1-palmeiras/#respond Sun, 10 Mar 2019 13:10:34 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/03/10/dando-a-letra-mirassol-1-x-1-palmeiras/

Jorge Ben Jor é gênio para fazer música. Não para fazer letra. Como Borja tentou dar uma letra de Bob Dylan no primeiro tempo no inferno de Mirassol e saiu mais um funk pancadão. O lance bizarro virou meme instantâneo. Como o palmeirense instantaneamente imaginou que o belo passe de Moisés para Carlos Eduardo no […]

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Jorge Ben Jor é gênio para fazer música. Não para fazer letra. Como Borja tentou dar uma letra de Bob Dylan no primeiro tempo no inferno de Mirassol e saiu mais um funk pancadão. O lance bizarro virou meme instantâneo. Como o palmeirense instantaneamente imaginou que o belo passe de Moisés para Carlos Eduardo no final acabaria do jeito que se perdeu pela linha de fundo, no empate merecido dos reservas do Palmeiras contra o limitado porém bravo Mirassol. Com um homem a menos logo depois de levar o gol de pênalti de Gómez aos 5 finais, e ainda assim empatar com Carlão em lance bem trabalhado pelo Mirassol que se superou contra um Palmeiras mais uma vez decepcionante.

É maldade e injusto medir qualquer profissional de qualquer campo pelo que custa. Mas o mais caro atleta da história do Palmeiras, ainda que artilheiro da temporada campeã brasileira em 2018, não pode ser só isso que tem sido Borja desde 2017. O Cyborg Carlos Eduardo (o ponta de 6 milhões de dólares, como o clássico da TV enlatada dos anos 70) não pode ser isso que se pagou desde o Goiás. Caro demais pelo que pode produzir. E já se sabia que não poderia muito mais.

O Palmeiras quis Keno. Excelente custo-benefício em 2017-18. Não conseguiu. Apostou caro demais em Carlos Eduardo. Pode até virar o jogo. Gustavo-19 em Itaquera e (enfim) Jean Mota versão 2019 na Vila estão sendo ótimos e raríssimos exemplos de páginas e jogos virados.

E nem assim custaram os olhos esbugalhados da cara como os nomes mais digitados do Twitter pós-Mirassol. Mais indigitados em outra partida fraca do Palmeiras que pode dar mais chances a Zé Rafael – ou a todas as que Carlos Eduardo teve. Talvez não mereça tantas críticas aporcalípticas o time campeão de Felipão para começo de placares melhores que os desempenhos na temporada.

Mas, assim como os investimentos em Borja e Carlos Eduardo, o benefício do custo é ainda muito curto.

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Eu faria tudo de novo, como Borja está refazendo tudo de velho https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eu-faria-tudo-de-novo-como-borja-esta-refazendo-tudo-de-velho/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/eu-faria-tudo-de-novo-como-borja-esta-refazendo-tudo-de-velho/#respond Sun, 11 Feb 2018 22:10:09 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/11/eu-faria-tudo-de-novo-como-borja-esta-refazendo-tudo-de-velho/

Há um ano incerto, eu acordei 5h32 da manhã de um raríssimo sábado de folga depois de ir dormir 1h40 (por ter assistido aos piores tons de cinza que o cinema nos pode mostrar). Acordei meu filho caçula pai da ideia e fomos até Cumbica. 51 minutos de viagem. 51. Bela ideia. RelacionadasRômulo explica negociação […]

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Há um ano incerto, eu acordei 5h32 da manhã de um raríssimo sábado de folga depois de ir dormir 1h40 (por ter assistido aos piores tons de cinza que o cinema nos pode mostrar). Acordei meu filho caçula pai da ideia e fomos até Cumbica.

51 minutos de viagem. 51. Bela ideia.

Chegamos quando o bicho estava pegando no aeroporco. O Borja veio ali. Os torcedores dois meses antes campeões do Brasil (os mais carentes não eram…) levantavam nos ombros que dois anos antes sofriam com quase uma nova queda o novo entre tantos ídolos. O Borja que mais de sete meses antes da cena eles não tinham a menor ideia quem era. Ele saía do Cortuluá (é assim que se escreve?) para escrever impressionante história com o Nacional continental até chegar nos braços e aos brados em Cumbica.

Foi tudo muito rápido. Foi tudo muito agitado na madrugada de Cumbica. Eu e meu caçula pudemos pular e gritar por Borja como eu nunca tinha feito na chegada de um cara que eu também não sabia quem era. E esperava saber em 2017 muito mais com ele e o belo time ao redor, e a belíssima torcida em volta que acabou não vendo muita coisa no clube que mais comprou.

Como fez o meu amigo Chico Vaselucci. Meu e da minha mulher há décadas. Como tantos amigos que só têm em comum as mesmas cores e credo. Não é só desocupado, vagabundo, violento, bandido, banido que vai fazer festa na chegada de um reforço de um clube de futebol. É gente como a gente. Até gente que se pudesse comeria gente com outras cores. Esses tipos e arquétipos do apocalipse. Mas a maioria em Cumbica, na Caraíbas, caracas, é gente que ama sem saber o porquê. Ama sabendo quem é Palmeiras mesmo que a gente não saiba com que pé chuta o Borja (e depois se valia tudo aquilo). Gente que se borra só por ser torcedora. Nossa ou deles.

O que foi feito com Borja é o que o rubro-negro fez com Conca e Diego pouco antes. O tricolor fez na volta de Lugano um ano antes. O torcedor do Sport fez quando André voltou. O que todo torcedor precisa fazer para o futebol voltar cada vez mais às nossas vidas. Não é só no estádio ou na poltrona o consumo desse fogo que nos consome.

É onde for. E vamos onde for por isso.

Como em 9 de dezembro de 1979 eu e milhares de palmeirenses fechamos Congonhas e a Rubem Berta para receber o Palmeiras que eliminara o Flamengo de Zico no Brasileiro. Nem semifinal era. E jamais esqueci. Como meu Gabriel vai lembrar para sempre o sono perdido para ver um sonho que é real. E mesmo se for apenas um delírio, é para isso que serve o futebol.

Não teorize. E nem conte vantagem ou títulos. Conte apenas para seus netos que você foi ver com centenas de pessoas a chegada de um cara que você ama só por ele ter escolhido ser nosso e não ficar mais rico na China.

Isso também não tem preço.

Por isso eu faria tudo de novo. E farei outra vez.

E só não fiz antes mais vezes por falta de chance.

Desde a semifinal do Paulista de 2015 não via um jogo do Palmeiras ao lado dos meus filhos apenas como torcedor. Ou estou no estádio. Ou estou fora. Às vezes estamos juntos, no estúdio.

Mas juntos, torcendo (e então, em Itaquera, só porque eu estava gripado e sem voz), não trabalhando, desde aquela vitória nos pênaltis não celebrava Palmeiras com eles.

Como não acordarmos de madrugada num sábado para fazermos os aeroporcos que não pudemos por motivos de trabalho e de viagem em 2016?

Não basta ser Palestra. É preciso ser Palmeiras. Não basta ser pai de um palmeirense. É preciso participar como palmeirense.

Não era o Borja o reforço que estava chegando em Cumbica. Éramos eu e meu filho que estávamos voltando ao que mais nos une.

Nossos maiores ídolos não foram recebidos assim. Ademir da Guia chegou com a pompa do pai Domingos. Mas sem festa. Era promessa. Marcos veio trocado por material esportivo. Fiúme veio da várzea do Glicério. Luís Pereira tinha 18 anos quando chegou do São Bento. Oberdan tinha 20 quando veio de Sorocaba. Dudu chegou no dia do Golpe de 1964 com tanque na estrada. Djalma Santos chegou campeão do mundo, sim. Julinho chegou antes de o Brasil ganhar em 1958. Jair Rosa Pinto também já era craque. Edmundo tinha todo aquele potencial. Como Roberto Carlos e Rivaldo e Alex e Djalminha e Leivinha e César. César Sampaio foi caro, em 1991. Evair veio de troco. E quem pode trocar esses caras? E quem pode trocar uma madrugada de Palmeiras com o filho só para ver um candidato a ídolo passar perto?

Se fosse o Borja, o Gioino, o Darinta, o Ademir, pouco importa. O que valeu foi fazer festa pelo Palmeiras e com a família. Algo que independe de vitória e de títulos. De quem joga tudo ou joga nada. Como ainda não joga tudo o que pagamos Borja. Não é culpa dele. Nem nossa. Eu também o queria no lugar de Barrios que foi ser tricampeão da América em 2017. O Grêmio, se pudesse, iria querer o colombiano, não o paraguaio. O centroavante que tem melhorado. Roger deu a ele chances e, por tabela, confiança. Ele tem dado gols. Doado suor. Mas ainda nos dá receio. Em Mirassol, fez o primeiro gol chutando a bola entre as pernas do goleiro. Se fosse Ronaldo em 1998 numa semifinal diante de Van der Sar da Holanda, diríamos que era genial – coisa de Fenômeno. Mas como é o Borja que depois sofreu pênalti parecendo perder o gol feito, vamos cornetar. Ou até o defender além da conta. É o custo Borja. O mais caro palmeirense em 103 anos.

Não torço pelo Borja. Nem pelo Ademir. Torço por nós. Algo que não preciso explicar a quem é Palmeiras, já que é desnecessário. A quem não é, já disse o avô do Gabriel, impossível.

Quem é pai sabe o que falo. E quem é e não entende, meus pêsames.

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Jailson, Junqueira, Zé Roberto, Lucas Lima e as bolas sobre as linhas https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/jailson-junqueira-ze-roberto-lucas-lima-e-as-bolas-sobre-as-linhas/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/jailson-junqueira-ze-roberto-lucas-lima-e-as-bolas-sobre-as-linhas/#respond Sun, 11 Feb 2018 12:34:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/11/jailson-junqueira-ze-roberto-lucas-lima-e-as-bolas-sobre-as-linhas/

Jailson segue invicto há mais de 500 dias também porque em outubro de 2016, em Araraquara, Zé Roberto salvou no peito e na raça o gol do cruzeirense Robinho. Jailsão da Massa não sabe o que é perder um jogo desde 2016 também porque Lucas Lima salvou um gol certo de Gilsinho em Mirassol, lugar […]

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Jailson segue invicto há mais de 500 dias também porque em outubro de 2016, em Araraquara, Zé Roberto salvou no peito e na raça o gol do cruzeirense Robinho.

Jailsão da Massa não sabe o que é perder um jogo desde 2016 também porque Lucas Lima salvou um gol certo de Gilsinho em Mirassol, lugar incerto e infelizmente sabido pra nós desde aqueles seis de 2013.

Do vovô-garoto Zé sempre se espera aquilo e muito mais. Mas do Lucas Lima que não se queria nem pintado de verde e branco há alguns meses está se vendo um cara que, assim como Borja versão 2018, tem se saído melhor do que a encomenda. Corre e joga. Dá carrinho e ganha carinho. Sua e faz nossa a camisa dele.

O gol que salvou quando estava sem gols em Mirassol é daqueles lances para guardar como a bicicleta da foto de nossa primeira estátua Junqueira. 29 de junho de 1942. Paulistão no Pacaembu. Palestra não era mais Italia e sim Palestra de São Paulo. Líder do campeonato em que morreria o Palestra e nasceria campeão o Palmeiras na Arrancdda Heroica de 1942.

Também porque aos 25 do primeiro tempo, o artilheiro corintiano Teleco pegou um rebote do goleiro Clodô e tocou por cima, de leve. A bola dos 2 a 0 estava entrando até que Junqueira salvou de bicicleta o tento alvinegro.

O Corinthians ainda mandaria bolas nas nossas traves até Og Moreira empatar o Derby. Diz a crônica da época que foi “injusto”. Provável. Como posso ser injusto com o Borja de agora que se esforça e faz os gols que não marcava. Com o Lucas Lima que ainda aguardo para ver se não vai andar como nos últimos meses de Santos.

Mas quando LL faz jogadas extra-large salvando Jailson e nossa meta. Quando Zé faz o que fez com o peito que batia provando que ele é como nós – gigante. E quando nossa primeira estátua Junqueira defende de bicicleta sobre a linha a nossa cidadela desguarnecida, é mais um motivo para a gente defender até além da linha as nossas cores.

Não tapando o Mirassol com o Palmeiras. Não louvando além dos placares o time do Roger que vai melhorar. Ainda é cedo para tudo. Borja tem melhorado. LL tem feito o que não fazia. Mas ainda escapamos muitas vezes sobre a linha como grande time que ainda não somos.

Palmeiras é muito maior que os nomes. E já tivemos vários até como clube. Ainda precisamos nos desdobrar como um meia que defende como um goleiro como LL. Como um zagueiro que defende como centroavante pelo goleiro como Junqueira.

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Seis vitórias em Mirassol: 0 x 2 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/seis-vitorias-em-mirassol-0-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/seis-vitorias-em-mirassol-0-x-2-palmeiras/#respond Sat, 10 Feb 2018 21:10:39 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/10/seis-vitorias-em-mirassol-0-x-2-palmeiras/

Já falamos demais dos 6 a 2 em 2013. Não vou falar que o André Luís que entrou no segundo tempo do mandante foi o mesmo atacante que naquele jogo fez o que quis sobre o Juninho no lance do primeiro gol deles, aos 37 segundos. Mas é bom lembrar que já são seis vitórias […]

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Já falamos demais dos 6 a 2 em 2013. Não vou falar que o André Luís que entrou no segundo tempo do mandante foi o mesmo atacante que naquele jogo fez o que quis sobre o Juninho no lance do primeiro gol deles, aos 37 segundos. Mas é bom lembrar que já são seis vitórias seguidas no SP-18 – como em 2014, como o nosso Rafael Bullara já contou.

Mas agora são outros seis. Outros 500. Outros 100% de aproveitamento.

Não foi boa a partida. Era mesmo ruim até o gol de Borja, aos 23. O Mirassol já tinha chegado quatro vezes. Só não abriu o placar aos 19 porque a massa está com Jailsão – e a felicidade também. Fez baita defesa em lance de Rodolfo e, no rebote, Lucas Lima salvou sobre a linha como se fosse Zé Roberto em Araraquara, contra o Cruzeiro, no BR-16.

O Palmeiras dava a impressão que faria o gol a hora que quisesse. Mesmo parecendo não querer muita coisa.

É assim fez. É assim Lucas Lima vai se refazendo.

Quando Lucas Lima se dedica assim, fica tudo menos complicado. Até Borja se reencontra com o gol – além de lutar muito e correr bastante. Ainda que no primeiro tenha chutado me cima de Fernando Leal. E, no segundo, ao sofrer o pênalti quando o Palmeiras enfim já não sofria tanto, aos 39 do segundo tempo, mais uma vez Borja deu a impressão de perder o pique. Mas quando a fase é boa, Jesiel derruba o artilheiro e o pênalti é bem marcado.

Dudu bateu bem e fechou o placar que o Palmeiras só mereceu mesmo pelos 15 minutos finais. Coisa de um time em fase inspirada. E com potencial para jogar tudo que Felipe Melo tem jogado, tudo que Tchê Tchê tem se esforçado, e tudo que Jailson tem vencido.

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Amarcord: Mirassol x Palmeiras, SP-13 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-mirassol-x-palmeiras-sp-13/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-mirassol-x-palmeiras-sp-13/#respond Sat, 10 Feb 2018 07:55:12 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/10/amarcord-mirassol-x-palmeiras-sp-13/

O presidente recém-eleito Paulo Nobre voltava do Rio de Janeiro depois de uma reunião na CBF. Embarcou na Ponte Aérea em Santos Dumont pouco antes de a bola rolar em Mirassol, em jogo válido pela 15a. rodada da fase inicial do SP-13, às 19h30 de 27 de março de 1993. O Palmeiras era o sétimo […]

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O presidente recém-eleito Paulo Nobre voltava do Rio de Janeiro depois de uma reunião na CBF. Embarcou na Ponte Aérea em Santos Dumont pouco antes de a bola rolar em Mirassol, em jogo válido pela 15a. rodada da fase inicial do SP-13, às 19h30 de 27 de março de 1993. O Palmeiras era o sétimo na classificação e enfrentava uma equipe ameaçada pelo rebaixamento. Quando o avião pousou em Congonhas, rapidamente o presidente ligou o celular para saber quanto havia sido o primeiro tempo da partida que durara quase todo o tempo de voo…

O smartphone de Nobre demorou a ligar. O tempo suficiente para um passageiro que é jornalista esportivo bater no ombro dele, e falar com respeito e consideração:

– Boa sorte, presidente. Você vai precisar de muita.

Paulo só então conseguiu acessar o placar minuto a minuto de um site. Quando viu o resultado no intervalo, até hoje não lembra o que pensou e disse. MIRASSOL 6 X 2 PALMEIRAS. Era mais ou menos a sensação de todo palmeirense pelo planeta. A minha também na cabine do Pacaembu, onde faria o jogo das 21h45 pela Rádio Bandeirantes, ao lado de José Silvério. Ulisses Costa narrava a partida de Mirassol. A maior da história do clube da cidade a 453 km da capital. O pior tempo da nossa vida desde 26 de agosto de 1914 do time a anos-escuros do Campeão do Século XX.

Nunca o Palmeiras sofreu seis gols em um só tempo.

Gilson Kleina não perdia havia 11 jogos no Paulistão. O time estava desfalcado de 6 titulares para enfrentar uma equipe a apenas dois pontos da zona da degola (e que acabaria rebaixada ao final daquele SP-13): os zagueiros Vilson e Henrique, o volante Souza, o meia Valdivia, e os atacantes Maikon Leite e Kleber “Displicente” (um dos melhores apelidos da história da torcida do Palmeiras) estavam fora do time que à época também disputava a Libertadores-13. Além dos titulares, os zagueiros reservas Leandro Amaro e Maurício Ramos (cortado da equipe no vestiário por desarranjo intestinal) também estavam fora. Por isso Kleina teve de optar pelo jovem Marcos Vinícius na zaga. Ele estreava no clube aos 19 anos. Ao todo eram 13 jogadores indisponíveis naquela noite de um elenco que parecia ser composto por 35 reservas. Um Palmeiras muito mais B que A. Não por acaso disputando a Série B do BR daquele ano.

Certamente, e não por culpa de Marcos Vinicius apenas, a pior estreia em então 98 anos de Palmeiras. Com 37 SEGUNDOS de jogo, o atacante André Luís fez o que quis com o lateral-esquerdo Juninho (o que não era tão difícil), e cruzou para a área. O zagueiro-esquerdo Marcos Vinícius, em seu primeiro lance pelo clube, tentou cortar e cabeceou contra a meta de Fernando Prass, que não tinha o que fazer.

1 a 0 Mirassol.

O jovem zagueiro do então recém-extinto Palmeiras B (que merecia se perder pelo nome) ficou naturalmente desnorteado. E o time foi junto. Aos 9, bela tabela no meio da zaga deixou Caion livre para fuzilar Prass, enquanto o experiente zagueiro André Luiz e Marcos Vinícius não se achavam em campo.

0 a 2.

Dois minutos depois, aos 11, Tiago Luís lançou da intermediária do Mirassol a bola para Caion ganhar em velocidade do volante Márcio Araújo, que estava no mano a mano com o atacante. Na saída de Prass ele tocou por cima. Tiago Luís que, quando lançado pelo Santos, ganhou capa no MARCA da Espanha sendo saudado como “Novo Messi”.

0 a 3.

O Palmeiras parou de errar atrás e se mandou à frente. Num desses ataques, Ronny (que substituíra Charles, um dos três volantes iniciais de Kleina) cruzou para o centroavante Caio Mancha diminuir, de peixinho. Aos 22, o nosso primeiro gol.

E tinha mais! Aos 30, logo depois de grande lance de Juninho pela esquerda, o Palmeiras retomou a bola, o volante Leo Gago buscou o meia-atacante Ronny que dominou e girou para a meta. O goleiro Gustavo Silva aceitou. Encostamos!

Mas tinha menos… Aos 38, falta desnecessária de Márcio Araújo no ótimo Camilo (meia que brilharia no Botafogo em 2016, e que sempre jogou bem contra o time do coração dele, e também do NOSSO PALESTRA…). Falta que Leomir bateu bem de canhota, e Prass não conseguiu chegar.

2 a 4.

Aos 42, o Mirassol bateu uma falta lá da esquerda. A bola foi invertida para Medina. Juninho errou com a maturidade de um teletubbie o tempo de bola. O meia do Mirassol ganhou o lance e só encobriu Prass.

2 a 5.

Aos 46, mais um lançamento desde o campo de defesa do adversário. Camilo arrancou sozinho, driblou Weldinho que estava na cobertura, e fez belo gol contra o aparvalhado sistema defensivo palmeirense.

2 a 6.

No segundo tempo, um gol mal anulado de Caio, duas boas chances com Wesley, e o apito final.

Foi a primeira vitória do Mirassol em casa contra um dos grandes. E continua sendo desde então. A nossa pior em um tempo, a melhor do Mirassol em todos.

No meu blog à época no LANCENET!, terminei o texto do jogo assim:

“Fim de segundo tempo. Ao menos o Palmeiras não levou mais gols. Parecia que o rival respeitava mais o clube que muita gente lá dentro.

O que fazer?

O Corinthians perdeu para o Tolima em 2011 e manteve Tite. Campeão brasileiro, sul-americano e mundial em menos de dois anos.

O Atlético Mineiro perdeu de seis para o Cruzeiro quando poderia rebaixar o rival, em 2011. Manteve Cuca e o elenco, e pode ganhar muito em menos de dois anos. (E seria campeão da América meses depois).

O Palmeiras perdeu de 7 a 2 para o Vitória. Manteve Jair Picerni, subiu bonito para a Série A em 2003 e, em parte, se reencontrou.

Gilson Kleina não é o problema. Também não tem sido a solução.

O que fazer?

Como muitos no Palmeiras, não sei.”

Mas esses mesmos que haviam assumido o Palmeiras que vinha sumindo souberam e ajudaram a reencontrar o clube que estava perdido e se perdendo e nos perdendo.

Neste sábado, cinco anos depois, voltamos a ser Palmeiras.

Conhecer e reconhecer nossas quedas é essencial.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Weldinho (Ayrton), André Luiz, Marcos Vinícius e Juninho; Márcio Araújo, Charles (Ronny) e Leo Gago (João Denoni); Wesley; Leandro e Caio Mancha. TÉCNICO: Gilson Kleina.

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