Arquivos tag-Morumbi - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-morumbi/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 06 Jun 2018 13:37:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Apreciem com moderação, 18 anos depois do pênalti de Marcos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/apreciem-com-moderacao-18-anos-depois-do-penalti-de-marcos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/apreciem-com-moderacao-18-anos-depois-do-penalti-de-marcos/#respond Wed, 06 Jun 2018 13:37:43 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/06/apreciem-com-moderacao-18-anos-depois-do-penalti-de-marcos/

Marcelinho Carioca bateu bem o quinto pênalti corintiano no canto direito de Marcos. O santo defendeu a cobrança que classificou o Palmeiras para a decisão da Libertadores-2000. Da arquibancada do Morumbi, Conrado e amigos voaram para o bar Original, no Ibirapuera, como todas as terças desde então (e ainda hoje) os colegas de GV se […]

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Marcelinho Carioca bateu bem o quinto pênalti corintiano no canto direito de Marcos. O santo defendeu a cobrança que classificou o Palmeiras para a decisão da Libertadores-2000.

Da arquibancada do Morumbi, Conrado e amigos voaram para o bar Original, no Ibirapuera, como todas as terças desde então (e ainda hoje) os colegas de GV se reuniam para apreciar com moderação. Naquela terça-feira há 18 anos, sem a menor. Palmeirenses e até são-paulinos celebrando a derrota nos pênaltis do campeão do mundo de 2000 mais uma vez para o então campeão da Libertadores em busca do bi.

Algumas horas e litros depois, alguns até pagos por tricolores para Conrado, ele teve a feliz ideia de acordar a namorada corintiana que tinha ido assistir ao Derby entre os delas. Não só tirá-da cama. Apoquentá-lá. Ela e irmã também corintiana que respondeu com vassouradas às cornetas palestrinas.

A irmã não conseguiu dormir e foi com o namorado continuar os trabalhos nos bares próximos da praça 14 Bis. Ele não cansava de zoá-la. E ela respondia na base das pancadas nos braços dele.

Calibrada, numa dessas estocadas da namorada, ao tentar fugir dela, ele foi parar no meio da rua…

Fala, Conrado:

⁃ Só vi os dois faróis chegando. O carro me pegou em cheio. Eu voei e caí no asfalto. O cara nem pra me socorrer.

Ele só ouviu a namorada gritando para ele não morrer.

⁃ Só lembro ter me levantado, recolhido meu braço esquerdo que parecia um W, e fui andando até o hospital que ficava ali perto.

Não tinha ortopedista 3 da manhã. Só 5 horas ele foi atendido. O plantonista o remendando e Conrado, ainda alto, perguntou ao médico:

⁃ Que time você torce, doutor?

⁃ Corinthians…

Respondeu mais desanimado que… que… um corintiano naquela madrugada.

Atendido pelo doutor, Conrado ainda melhorou o nível do atendimento:

⁃ Comecei a narrar o lance decisivo: “correu Marcelinho bateu… DE-FEN-DEU, MAAAAAAAAARCOS!!!

E o médico apertava ainda mais o braço do atropelado, que do alto de sua altura etílica, ainda emendava:

⁃ Chupa, doutor!!!

E a fratura em dois lugares no úmero esquerdo de Conrado era nada pelo que havia feito um caipira de Oriente no Morumbi. E tudo isso com o pulso quebrado que seria operado depois da Libertadores.

Conrado nunca mais foi o goleiro da foto. Mas não foi preciso. Tínhamos são Marcos.

Apreciem com moderação.

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Amarcord: Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro, Copa do Brasil-98 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/#respond Wed, 30 May 2018 12:15:45 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/30/amarcord-palmeiras-2-x-0-cruzeiro-copa-do-brasil-98/

Capítulo do livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS. Lançamento da Maquinária Editora, em 2013. Ele conta um diálogo entre o avô de Angelo, o Nonno Beppe, e amigos conhecedores da história do Palmeiras. ANGELO – Teve algum jogo que você não acreditou na vitória ou no título do Palmeiras, Nonno? RelacionadasPalmeiras estreia em casa na […]

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Capítulo do livro 20 JOGOS ETERNOS DO PALMEIRAS. Lançamento da Maquinária Editora, em 2013. Ele conta um diálogo entre o avô de Angelo, o Nonno Beppe, e amigos conhecedores da história do Palmeiras.

ANGELO – Teve algum jogo que você não acreditou na vitória ou no título do Palmeiras, Nonno?

NONNO BEPPE – Teve. A primeira das cinco conquistas do Felipão no Palmeiras. Ele estava completando um ano de clube em 30 de maio de 1998. Havia sido vice-campeão brasileiro em 1997 com dois empates contra o Vasco de Edmundo e Evair.

ANGELO – Normal perder para dois mitos.

NB – No Rio–São Paulo de 1998, paramos nos pênaltis, nas semifinais, contra o São Paulo. No Paulistão, de novo eliminados por eles. Eu não estava acreditando muito na equipe na Copa do Brasil. Prioridade do clube no primeiro semestre, por ser o famoso “atalho” para a Libertadores do ano seguinte.

FERNANDO GALUPPO – A gente era meio zicado nesse torneio que começara em 1989. Pra você ver como não tínhamos sorte na Copa do Brasil, em 1996, aquele esquadrão espetacular do Palmeiras ganhava de tudo e de todos. Era campeão estadual com a melhor campanha do profissionalismo paulista quandoentrou em campo para definir a conquista contra o Cruzeiro de Levir Culpi. Um ótimo time. Mas não superior ao nosso. Ainda mais no Palestra.

JOTA CHRISTIANINI – Mas, naquela noite fatídica de 19 de junho de 1996, não era para nós. Ainda mais quando o Muller pulou o muro e voltou para o São Paulo e não jogou a final.

NB – Tanto no jogo de ida em Minas quanto na volta jogamos mais e melhor que o Cruzeiro. Em 180 minutos, tivemos 25 oportunidades de gol. No Mineirão, foi 1 a 1. No Palestra, um golaço do Luizão abriu o placar. Mas uma rara falha do Amaral empatou o jogo ainda no primeiro tempo. No segundo tempo, seguíamos massacrando. Teve três lances que perdemos concluindo a jogada com o Dida batido, atrás de nossos atacantes! Pelas minhas contas, criamos 25 chances em dois jogos e marcamos apenas dois gols na decisão de 1996. Eles tiveram cinco oportunidades e fizeram três. Acontece.

JC –Aquele time espetacular não merecia “apenas” o título paulista de 1996. Devíamos ter ganhado muito mais. Se o Muller não vai pro São Paulo, e se o Rivaldo não é negociado em seguida com o La Coruña, teria sido o maior da nossa história.

NB – Tudo se perdeu no finalzinho daquele jogo. O Palhinha quase fez um golaço pra eles, tocando por cobertura . Mas o Velloso fez uma defesa sensacional e evitou a virada, aos 31 do segundo tempo.

FG – Cinco minutos depois…

NB – Cruzaram uma bola da esquerda, o Velloso se desequilibrou e tentou fazer a defesa em dois tempos. Quando ela quicou no chão, o nosso carrasco Marcelo Ramos deu um toquinho nela…

FG – Ninguém lembra a defesaça do Velloso um lance antes. Só a falha dele no gol do Cruzeiro.

NB – Uma injustiça com um senhor goleiro que muito bem nos defendeu, desde 1989. No Brasileirão de 1994, por exemplo, o Velloso foi fundamental na conquista contra o Corinthians.

JEF – Mas pegaram muito no pé dele depois daquela falha em 1996.

NB – O que o deixou ainda mais vivo e com vontade de dar o troco na decisão da Copa do Brasil de 1998. Contra o mesmo Cruzeiro. Só que no Morumbi.

FG – O Velloso sempre disse que, na semifinal entre Cruzeiro e Vasco, torceu feito louco pelo time mineiro. Só para ter, dois anos depois, a chance de se redimir contra o mesmo adversário.

JC – A Copa do Brasil de 1998 começou com duas vitórias contra o CSA. Na fase seguinte, eliminamos o Ceará, empatando lá e ganhando por 6 a 0 no Palestra. Nas oitavas de final, perdemos a primeira partida para o Botafogo por 2 a 1, no Rio. Na volta, no Palestra, o ex-gremista Agnaldo fez o gol da classificação. Além do Felipão e do preparador Paulo Paixão, Arce, Paulo Nunes, Arilson e Agnaldo faziam a base gremista e copeira do novo Palmeiras mais competitivo. Era uma ideia do Felipão. Aliar ao conceito acadêmico do Verdão uma alma mais peleadora, pegadora..

FG – Nas quartas de final da Copa do Brasil, já eliminados do Paulistão, e com bons reforços como o atacante Almir e o meia Darci (outros que surgiram no Grêmio anos antes), ganhamos bonito do Sport por 2 a 0, na Ilha do Retiro.

Na volta, empatamos por 1 a 1 e nos classificamos.

NB – Nas semifinais enfrentamos o Santos. No Palestra, saí decepcionado. Só 1 a 1. Um empate sem gols na Vila Belmiro bastaria para eles. Eles tinham um time bem dirigido pelo Emerson Leão. E com dois ex-palmeirenses jogando muito e querendo mostrar serviço contra nós…

JEF – O Viola fez 1 a 0, mas não imitou porco. O Muller jogou muito. Mas o Palmeiras foi cirúrgico. O Oséas e o Darci (que também jogara pelo Santos em 1989) viraram o placar. O Argel (que jogaria no Palmeiras mais tarde) empatou só aos 47.

Pelos gols marcados fora de casa, estávamos em mais uma final de Copa do Brasil.

NB – Para alegria do Velloso. Mas para muita desconfiança nossa. Até então, a equipe do Felipão não rendera muito. Falhava demais nas decisões. Era muito provável que, se não vencêssemos a Copa do Brasil de 1998, o Felipão não per-

maneceria no clube.

JC – Perdemos o primeiro jogo final para o Cruzeiro, no Mineirão, em uma terça-feira à noite. Um a zero, gol do Fábio Júnior. Era o grande nome do ataque cruzeirense. Foi a grande ausência deles no jogo de volta no Morumbi, no sábado à tarde. No dia seguinte, o Brasil enfrentaria o Athletic, em Bilbao, se preparando para a Copa de 1998. O que havia tirado Dida do elenco cruzeirense.

NB – Mas também estávamos sem Arce, grande lateral direito do Paraguai. Nosso principal cobrador de faltas, ele já havia feito três gols de falta na Copa do Brasil.

FG – Fazia muito frio naquele sábado. Tempo feio com cara de chuva. Mais ou menos como em 12 de junho de 1993. No mesmo estádio. Com o mesmo Zinho jogando demais! Foi o melhor em campo.

e a ligação direta com o ataque estava funcionando.O primeiro lance deles foi só

com 20 minutos de jogo. Quando eles começaram a marcar um pouco mais à

frente e trocar melhor a bola. Com meia hora eles já estavam melhores que nós.

JEF – O árbitro Sidrak Marinho não estava bem. Deixou o pau comer dos dois lados.

NB – Naquela quermesse de balões que estava o nosso time, o Alex estava com torcicolo só de ver a bola voando de um lado para o outro sem aproveitá-lo devidamente. Mas ele também não estava bem.

FG – Eles quase empataram em um sem pulo do Marcelo Ramos, sempre ele, aos 44 minutos.

JC – Merecemos a vantagem no primeiro tempo. Mesmo com o Cruzeiro melhor na metade final da primeira etapa, tivemos oito chances de gol contra apenas duas dos mineiros.

NB – Jogamos pior na segunda etapa. Tivemos poucas chances. Das poucas bolas que finalizamos com algum perigo teve uma a 1 minuto e meio que só lembrei agora, revendo o jogo em DVD. Uma falta de longe, da meia-direita, que também saiu longe. Um lance que lembro bem de ter falado na hora, na arquibancada: por que o Zinho vai chutar de tão longe…

FG – Pois é…

NB – Sem o Arce, ele havia se tornado o principal cobrador de faltas da equipe. Mas de infrações próximas à área. Não dali. Não era o caso.

JC – Pois é…

JEF – O Cruzeiro mandou no segundo tempo. O Alex caiu tanto de produção que foi trocado pelo Arilson, aos 22. O que nem por isso justifica a troca. O Arilson tinha chegado até a seleção, em 1996. Mas no Palmeiras foi uma negação. Errava quase tudo, mal corria, mal jogava.

FG – Aquele segundo tempo pareceu durar anos. Erramos ainda mais os passes, nos enervamos e vimos o Cruzeiro jogar. O Ricardinho dominou o meio-campo.Pra piorar, aos 21 minutos, o Paulo Nunes sentiu a perna e saiu. Entrou o Almir, ótimo atacante, mas que não estava no mesmo ritmo e entrosamento.

JC – O Alex realmente não foi o que foi em muitos jogos decisivos, a partir da conquista da Mercosul de 1998. Ele não estava bem. Mas um craque não se tira. O Felipão brincou com a sorte ao trocá-lo pelo Arilson. Até porque o Alex poderia bater pênalti. Assim como o Paulo Nunes, que teve de sair.

NB – Mas a sorte era nossa. Não conheço campeão azarado. O Cruzeiro estava melhor mas finalizava pouco. Ainda assim, melhor que o Arilson, que deu um chute de pé direito bizarro, aos 33. Sem contar um lançamento bisonho que ele deu logo depois.

FG – Eu temia pelo pior. Não por um gol mineiro, que praticamente acabaria com tudo. Mas pelos pênaltis. O jogo estava fedendo para isso.

NB – Pênalti não é loteria. É frieza, tranquilidade, treino, categoria. Um monte de coisa. Muitas que estavam faltando ao time.Mas não faltava incentivo da torcida. Gritamos quase todo o tempo. Embora, aos 31, eu aderi ao grito “raça, Verdão”. Parecíamos mais cansados que o Cruzeiro.

FG – O time deles seria vice-campeão brasileiro no final do ano (inclusive nos eliminando) e vice-campeão da primeira Copa Mercosul. Não por acaso, vencida pelo Palmeiras.

JC – A experiência adquirida no Mercosul seria fundamental depois para aprendermos a jogar e ganhar a Libertadores, em 1999. Torneio que disputamos exatamente por aquilo que faríamos no final de um jogo muito duro naquele

sábado no Morumbi.

FG – Aos 36 minutos, quando o Galeano errou um passe e jogou para a lateral, achei que estava tudo perdido. Só não saí do estádio porque não há como deixar o Palmeiras na mão. Cheguei a me levantar quando cavamos uma falta na

meia-esquerda. O Zinho bateu com efeito, o Paulo César relou na bola e ela explodiu no travessão.Eram 38 minutos. A única chance nossa no segundo tempo.

Era pouco. Mas por pouco não foi tudo. Mas fiquei meio encanado.

NB – Eu tinha convicção. Não ganharíamos o título.

JEF – Aos 40 minutos, começou a chover mais pesado. E a nossa torcida gritando ainda mais forte.

NB – Aos 43 minutos, o Almir foi derrubado pelo Marcelo Djian, na meia-direita. Falta discutível. Mas ninguém do Cruzeiro reclamou.

FG – Eu só reclamei quando vi o Zinho, de novo, para bater uma falta que era muito de longe.

NB – O Rogério e o Arilson encostaram para bater. Apesar da chuva que atrapalhava o goleiro, pela distância, pensei que o Palmeiras poderia fazer alguma

jogada, levantar a bola na área, qualquer coisa. Menos o Zinho chutar direto.Já vi muito jogador do Palmeiras dizendo o mesmo. O Velloso, quando viu a falta de longe, lá da meta dele, pensou igual. Ele falou: “Para que o Zinho vai chutar

daí…? Não é falta para ele.” Mas o filho do Sr. Crizan nasceu para ser campeão…

FG – O Zinho chutou lá de longe. O Paulo César foi encaixar a bola e ela escapou das mãos dele, bateu no queixo e sobrou quase na linha de fundo, perto

da trave esquerda.

JC – O Oséas veio feito um Oséas e fechou os olhos. Não viu o Almir livre ao lado dele. Nem o Galeano chegando com dois cruzeirenses. Sem o menor ângulo, cabimento, chance, juízo, ele deu uma pancada que raspou o travessão e foi

morrer no canto direito alto da meta do Cruzeiro.

NB – O Velloso disse que mais ouviu a torcida que viu o gol. Ele só viu a bola inflando o alto da rede do Cruzeiro. Eu mesmo levei um tempão para entender o

lance. Celebrei mais pelo grito da torcida que por ter sacado que a bola entrara.

FG – A celebração do gol foi como se fosse uma ola sonora da arquibancada.

Muita gente no Morumbi mais ouviu o grito da galera que viu o gol do Oséas. Até porque nem ele entendeu o que fez. As pessoas gritaram gol mais pela celebração

da torcida e dos jogadores que pelo que viram o Oséas fazer.

JEF – O pessoal do banco conta que, quando o Paulo César deu o rebote e o Oséas se preparou para dar aquela castanhada, o Felipão se levantou e começou

a xingar o centroavante, que deveria rolar para trás para o Almir livre, na pequena área, sem goleiro. O Felipão continuou xingando o Oséas do mesmo jeito quando entendeu que aquele chute totalmente sem nexo era o gol do 2 a 0. O gol do

título. Aos 44 minutos. Ele continuou berrando. Mas agora era de alegria e alívio.

NB – Eu não fui muito confiante ao Morumbi. Fui perdendo a confiança com o jogo. Confesso que poucas vezes me emocionei tanto como naquele gol e a vitória que veio quatro minutos depois. Aquele título nos levou para a Libertadores que conquistaríamos um ano depois.

JC – Conquistas que começaram naquela tarde de frio e chuva. Quando Oséas fez um gol mais improvável que o gol contra que fizera a favor do Corinthians meses antes.

NB – Gol do título que, com dois anos de atraso, redimiu o espetacular Palmeiras de 1996. E fez justiça ao dar a segunda chance a Velloso. Dando a nós a primeira das muitas sensações que teríamos quando conduzidos pelo Felipão.

Quando muitas vezes vivemos e viramos milagres.

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Especial Libertadores-99: Palmeiras tentava adiar semifinal da Copa do Brasil, em 24/5/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-tentava-adiar-semifinal-da-copa-do-brasil-em-24-5-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-tentava-adiar-semifinal-da-copa-do-brasil-em-24-5-99/#respond Thu, 24 May 2018 20:29:15 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/24/especial-libertadores-99-palmeiras-tentava-adiar-semifinal-da-copa-do-brasil-em-24-5-99/

O time estava quase definido por Felipão para o jogo de volta contra o River Plate, na semifinal da Libertadores-99. Mas a diretoria ainda tentava adiar a outra semifinal pela Copa do Brasil, dois dias depois, no Rio. Felipão havia prometido dar 100 ingressos para torcedores na Academia. Mais de 500 apareceram e houve tumulto. […]

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O time estava quase definido por Felipão para o jogo de volta contra o River Plate, na semifinal da Libertadores-99. Mas a diretoria ainda tentava adiar a outra semifinal pela Copa do Brasil, dois dias depois, no Rio.

Felipão havia prometido dar 100 ingressos para torcedores na Academia. Mais de 500 apareceram e houve tumulto. Os 32 mil ingressos para a partida contra o clube argentino estavam esgotados. Muitos torcedores então preferiam o jogo no Morumbi, para 60 mil pessoas.

Mas clube, Parmalat e comissão técnica queriam um caldeirão no Palestra para decorar o 1 a 0’de Núñez, uma semana antes.

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Especial Libertadores-99: São Paulo 4 x 4 Palmeiras, em 18/4/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-sao-paulo-4-x-4-palmeiras-em-18-4-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-sao-paulo-4-x-4-palmeiras-em-18-4-99/#respond Wed, 18 Apr 2018 08:00:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/18/especial-libertadores-99-sao-paulo-4-x-4-palmeiras-em-18-4-99/

Um dos melhores e mais inesperados clássicos. Aquelas que Marcos consideraria as duas maiores defesas de toda carreira. E mesmo assim acabou 4 x 4, pelo SP-99, no Morumbi. As duas equipes seguiam invictas no Paulistão. Mas o foco do Palmeiras era o jogo de quarta, volta das oitavas de final da Libertadores, em São […]

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Um dos melhores e mais inesperados clássicos. Aquelas que Marcos consideraria as duas maiores defesas de toda carreira. E mesmo assim acabou 4 x 4, pelo SP-99, no Morumbi. As duas equipes seguiam invictas no Paulistão. Mas o foco do Palmeiras era o jogo de quarta, volta das oitavas de final da Libertadores, em São Januário, contra o Vasco. Também por isso Felipão escalou apenas cinco titulares contra o São Paulo. Júnior Baiano, Júnior, César Sampaio, Zinho, Rogério e Paulo Nunes foram poupados. Para não ter a cota da FPF diminuída, Felipão enviaria no dia seguinte uma carta ao presidente Farah explicando os motivos das ausências…

Dodô (que jogaria no Palmeiras em 2002) fez 1 a 0 São Paulo, aos 2. Evair empatou de cabeça, aos 15, aproveitando escanteio de Arce. Aos 22, o São Paulo que estava melhor desempatou em falta batida no ângulo pelo pelo lateral Serginho. Aos 40, 2 a 2. Mais do mesmo: Arce cruzou, Galeano, de cabeça. Aos 49, outro ótimo lances de Serginho para cima de Roque Júnior e Arce e o cruzamento para Dodô marcar belo gol de voleio.

Na segunda etapa, aos 14, Felipão colocou Oséas no lugar de Alex, recuando Evair para armar o Palmeiras. De foi pelo alto o terceiro empate alviverde. De novo Arce cruzou escanteio e mais uma vez Galeano fez de cabeça. 3 a 3, aos 27.

Deu um minuto e Agnaldo e França foram expulsos. Nem também foi. Aos 34, Arce cruzou falta da esquerda, Evair fez de cabeça o gol da virada. Um minuto depois, pênalti em Carlos Miguel que Rogério Ceni cobrou. 4 a 4. Jackson também foi expulso.

Se Rogério não foi bem em dois dos gols, Marcos jogou demais. E fez as defesas que ele considera as mais difíceis da carreira, em finalizações seguidas de França e Marcelinho Paraíba.

Competição: Campeonato Paulista/Segunda Fase

Data: sábado, 17/abril (tarde)

Estádio: Morumbi

Cidade: São Paulo (SP)

Juiz: Paulo César de Oliveira (SP)

Renda: não disponível

Público: 31 045

PALMEIRAS: Marcos; Arce, Roque Júnior, Cléber (Agnaldo) e Rubens Júnior; Rogério, Galeano, Pedrinho (Jackson); Alex (Oséas); Edmilson e Evair

Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: Dodô 2, Evair 15, Serginho 22, Galeano 39 e Dodô 47 do 1º; Galeano 26, Evair 34 e Rogério Ceni (pênalti) 37 do 2º

Expulsões: Agnaldo, Jackson, França e Nem

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Palmeiras se fez com mais gente do que com mais dinheiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-se-fez-com-mais-gente-do-que-com-mais-dinheiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-se-fez-com-mais-gente-do-que-com-mais-dinheiro/#respond Thu, 05 Apr 2018 12:31:09 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/05/palmeiras-se-fez-com-mais-gente-do-que-com-mais-dinheiro/

Terceiro jogo decisivo da Libertadores de 1968 contra o Estudiantes. A Conmebol queria a finalíssima em Santiago. Campo neutro. Mas nem tanto no Chile usualmente rival figadal da Argentina. No país que seis anos antes torcera demais pelo futebol brasileiro, na Copa de 1962. Montevidéu veio com proposta financeiramente tentadora. 800 mil cruzeiros para o […]

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Terceiro jogo decisivo da Libertadores de 1968 contra o Estudiantes. A Conmebol queria a finalíssima em Santiago. Campo neutro. Mas nem tanto no Chile usualmente rival figadal da Argentina. No país que seis anos antes torcera demais pelo futebol brasileiro, na Copa de 1962.

Montevidéu veio com proposta financeiramente tentadora. 800 mil cruzeiros para o Palmeiras aceitar o terceiro jogo no Uruguai. Do outro lado do Rio da Prata para a torcida de La Plata. Pincharratas do Estudiantes que acabaram sendo maioria na arquibancada do Centenário. Torcendo pelo time que venceu por 2 a 0 e ganhou a primeira das três Libertadores em sequência. A segunda derrota do Palmeiras em finais do torneio. Quando pensamos mais na renda que na Taça.

Em 1972, como postado no texto anterior, o Verdão bateu o pé. Exerceu o mando de campo e disputou o Choque-rei decisivo do Paulista no Pacaembu e não no Morumbi do rival. Empatou sem gols e com metade da renda que teria. Mas ganhou o primeiro grande título da Segunda Academia.

O anúncio na mídia da época da foto deste post explica o que fez – e muito bem feito – o Palmeiras, em 1972.

“O nosso objetivo maior é o título, não o lucro. As rendas passam. Os títulos ficam”.

Domingo, o mando é como o local do Derby. Nosso. Não se negocia. E está tudo vendido. Caro, como uma final pode pedir, mas está tudo comprado. Caro como também foi no SP-72. Mas quando a arquibancada passou de 7 cruzeiros para… 8 cruzeiros. Só isso.

Mas poderia ser mais barato no domingo, na quarta, em todos os dias. Não tudo em todo o estádio. Não é isso. O tíquete médio ainda pode ser elevado. Mas com uma garantia para quem não pode pagar mesmo por uma paixão que não tem preço. Ao menos 4 mil lugares do Allianz Parque poderiam ter preços menos proibitivos, mais palmeirenses.

Futebol se faz com dinheiro. Cada vez mais. Mas sempre se fez com mais gente. E jamais pode ser com menos.

O palmeirense vai lotar o Allianz Parque na final do SP-18. Mas deveria lotar também contra o Boca Juniors, pela Libertadores. Como já não levou toda a gente possível contra o Alianza Lima, na terça que passou. Sim, tinha chuva, tinha manifestação política, tinha salário ainda não depositado, terão três jogos importantes em sequência (e contra o Alianza era o de menor importância). Tinha tudo isso. Mas não podia ter só “aquilo” de gente – que já era bastante, mais uma vez, com mais de 30 mil.

Só que não pode o menos caro ingresso custar 180 reais. Não é assim que se faz o torcedor do futuro. Não é tirando gente e tirando ainda mais dinheiro dessa gente no presente nesse belo e caro estádio (que não precisa ter preços caríssimos) que vamos ser o que somos. Do Palmeiras. Do palmeirense.

As rendas garantem títulos. Mas a grande conquista a gente não pode perder e nem se perder. O grande patrimônio, a maior renda e o maior troféu de qualquer clube é a sua torcida. A guardiã de nossas cores, não a senha dos cofres verdes que a sanha pelas verdinhas não pode ser maior.

(LEIA O POST ANTERIOR a respeito da decisão do SP-72, quando o Palmeiras optou pelo troféu, não pela renda: Quando o mando de campo evita desmando, quando os troféus rendem demais http://nossopalestra.com.br/quando-o-mando-de-campo-evita-desmando-quando-os-trofeus-rendem-demais/ via @onossopalestra

E leia ainda mais o texto a seguir do João Gabriel. A distância do Palmeiras que não pode ser tão grande do palmeirense)

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Quando o mando de campo evita desmando, quando os troféus rendem demais https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quando-o-mando-de-campo-evita-desmando-quando-os-trofeus-rendem-demais/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quando-o-mando-de-campo-evita-desmando-quando-os-trofeus-rendem-demais/#respond Thu, 05 Apr 2018 11:04:03 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/05/quando-o-mando-de-campo-evita-desmando-quando-os-trofeus-rendem-demais/

https://youtu.be/ikSJ3nUgIfYleb O São Paulo queria um árbitro estrangeiro apitando o jogo decisivo do SP-72, domingo, 3 de setembro. As duas equipes estavam invictas. Mas o Palmeiras tinha um ponto a mais. Jogava pelo empate. E não quis árbitro de fora. RelacionadasPalmeiras vence Nacional-SP e mantém invencibilidade no Campeonato Paulista Sub-20‘Faltou fazer gol’, afirma Abel sobre […]

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https://youtu.be/ikSJ3nUgIfYleb

O São Paulo queria um árbitro estrangeiro apitando o jogo decisivo do SP-72, domingo, 3 de setembro. As duas equipes estavam invictas. Mas o Palmeiras tinha um ponto a mais. Jogava pelo empate. E não quis árbitro de fora.

A FPF determinou sorteio para a arbitragem. O São Paulo também não gostou. O Palmeiras aceitou. O diretor tricolor Manuel Poço disse que os três árbitros não tinham condições para o Choque-Rei. “Os três já tinham prejudicado o São Paulo”. E voltou até a decisão do SP-50, quando um gol mal anulado de Teixeirinha atrapalhou o São Paulo na final do Ano Santo vencida pelo Verdão. Aquela que o levou à disputa e conquista da Copa Rio de 1951.

“Se o Palmeiras quer ser campeão por antecipação, o São Paulo entra em campo só para dar as faixas para ele. Estão fazendo de tudo para dar esse título ao Palmeiras”, falou o cartola, então bicampeão paulista, esquecendo a final do SP-42, quando o São Paulo não quis mais jogo no mesmo Pacaembu e tentou deixar o campo; e também o jogo decisivo do SP-71, quando um gol de Leivinha foi muito mal anulado por Armando Marques.

A FPF fechava com o São Paulo na questão do local do clássico decisivo do campeonato por pontos corridos. A federação queria o Morumbi, onde renda e público (necessariamente nessa ordem) seriam quase o dobro. O Palmeiras não queria jogar no estádio do São Paulo. Onde no ano anterior a arbitragem tinha sido ruim, torcedores invadiram o campo, gandulas brigaram com jogadores, e o ex-presidente do clube Laudo Natel, e então governador de São Paulo no auge da ditadura militar, assistia aos jogos do lado do gramado. Em um banquinho. Nem Benito Mussolini ficava tão próximo dos atletas e do apito.

“Do jeito que são feitas as coisas eu preferia jogar no Parque Antarctica sem torcida. Mas pelo menos jogaríamos na nossa casa. Sem pegadores de bola que fazem cera, gente invadindo o campo”. César, como o treinador Oswaldo Brandão (que estava no São Paulo na polêmica decisão de 1971) e todo o elenco alviverde, queriam a decisão no Pacaembu. Mesmo com menos renda. “Vai ser zero a zero e seremos campeões”. Bingo! Pai César!

Foi o que aconteceu naquele domingo. E que poderia ter ocorrido no sábado. Já que havia corrida dominical em Interlagos e ainda Grande Prêmio São Paulo, no Joquei. Eventos de grande público. Quando a PM conseguia dar conta da segurança. Quando o MP não tinha promotor de eventos fechado em seu Castilho.

Eventos esportivos que também fizeram com que o São Paulo pretendesse que o jogo fosse 18h, “para que as pessoas pudessem ir ao Jóquei e ao autódromo e depois ao clássico”, na ideia de Manuel Poço. Com muitos fundos. Depois ele mudaria de ideia. Dizia que o Palmeiras é quem queria jogo 18h “por estar mais cansado que o São Paulo”…

Dirigentes são-paulinos reclamavam muito da FPF pelo fato da entidade não ter conseguido demover os palmeirenses a respeito do local do clássico. No turno havia sido um empate sem gols com mando do São Paulo – no Morumbi. No returno, o mando era do Palmeiras – que quis jogo no Pacaembu. Ou em qualquer lugar que não fosse o estádio onde treinava e jogava o São Paulo. Algo que os cartolas tricolores não conseguiam entender. “A FPF tinha dito no início do campeonato que poderia intervir no mando se algum jogo fosse decisivo no campeonato. Não fizeram nada disso agora”, protestava Poço. Novamente esquecendo que não havia “final” em pontos corridos. Era uma casualidade. E, por justiça, que o Palmeiras exercesse seu mando onde quisesse. Ainda que com menos dinheiro em caixa.

Para o dirigente Herman Koester, “depois alguns dirigentes reclamam da falta de dinheiro e de público nos estádios… São os mesmos que inflacionam o mercado gastando muito dinheiro em contratações…” O discurso dele é de 1972. Mas poderia ser em 2018.

Manuel Poço lamentava o prejuízo financeiro. Ou o dinheiro que não seria perdido – apenas não seria levantado: “a renda no Morumbi passaria de um milhão de cruzeiros”…

No Pacaembu, provavelmente seria a metade. Mas aumentariam as chances do melhor time do campeonato ganhar em campo e no mando o SP-72. Sem desmando e sem demo e sem modos. Ganhar o título empatando como o Palmeiras empatou por 0 x 0. Com um pênalti não marcado por Oscar Scolfaro, o árbitro sorteado para a final – no sorteio sem a presença de representantes do São Paulo, contrários à medida.

Boa parte da imprensa, porém, estava com o São Paulo. O ESTADÃO fez editorial-sem-assinar-e-sem-avisar-que-era-editorial condenando a FPF em não intervir na questão – em dias de intervenção militar – e o Palmeiras de pensar pequeno e não querer jogar no estádio do rival (como muitas vezes aconteceria até 2005).

Porém, como veremos em texto em breve, “as rendas passam. Os títulos ficam”. E o jornal também não listou os problemas em campo e fora dele na final de 1971.

(Já se pensava assim em 1972. Embora o Palmeiras também tenha perdido a Libertadores de 1968 por pensar o contrário. Por querer mais renda que título. E também falaremos sobre isso.)

Não deixava de ter várias razões o ESTADÃO pela questão econômica. Como muitas vezes se pode discutir a questão. E o São Paulo fez questão de não mandar ninguém à reunião que definiu o jogo no Pacaembu. “Marcar esse jogo para lá e como a Seleção Brasileira jogar na Rua Javari”, disse Herman. “Vamos pedir exame antidoping para a decisão. Acho que o Palmeiras faria bem se fizesse o mesmo”, afirmou Poço. Ralhando também contra o aumento do preço dos ingressos. As arquibancadas passavam de 7 cruzeiros para 8 cruzeiros. “Um absurdo o torcedor pagar as contas por causa desse jogo ser no Pacaembu”.

O ingresso ficou mais caro. Mas não tão mais caro como em 2018.

Quanto deu de renda não importa na decisão de 1972. O que valeu foi que o Palmeiras foi campeão. E deu a volta olímpica em paz no Pacaembu que é verde por uso campeão.

O Palmeiras preferiu deixar de ganhar mais dinheiro para ganhar mais paz, tranquilidade, segurança e o Paulista invicto de 1972.

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Especial Libertadores-99: pela terceira vez em 30 dias, Palmeiras x Corinthians, em 27/3/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-pela-terceira-vez-em-30-dias-palmeiras-x-corinthians-em-27-3-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-pela-terceira-vez-em-30-dias-palmeiras-x-corinthians-em-27-3-99/#respond Tue, 27 Mar 2018 20:45:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/27/especial-libertadores-99-pela-terceira-vez-em-30-dias-palmeiras-x-corinthians-em-27-3-99/

O calendário maluco de 1999 colocava mais um Derby para as duas equipes que lutavam pela classificação em grupo duríssimo na Libertadores. Desta vez, mais uma vez no Morumbi, Palmeiras x Corinthians jogariam pelo SP-99. Havia a possibilidade de as equipes se enfrentarem até 16 vezes na temporada! “Normal”: em 1998, Palmeiras x Cruzeiro se […]

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O calendário maluco de 1999 colocava mais um Derby para as duas equipes que lutavam pela classificação em grupo duríssimo na Libertadores. Desta vez, mais uma vez no Morumbi, Palmeiras x Corinthians jogariam pelo SP-99. Havia a possibilidade de as equipes se enfrentarem até 16 vezes na temporada! “Normal”: em 1998, Palmeiras x Cruzeiro se enfrentaram 9 vezes!?

O Corinthians chegava mais cansado. Perdera em Assunção para o Cerro Porteño por 3 a 0 no meio de semana. O ambiente entre o treinador Evaristo de Macedo e algumas estrelas não parecia bom. Especialmente com Marcelinho Carioca e Rincón (que também não se entendiam).

No Palmeiras, sem Alex e Rogério na Seleção, Felipão pretendia repetir o time que goleara a Portuguesa Santista por 4 a 1. Com Zinho mais preso no meio, próximo à César Sampaio, liberando Jackson para a criação.

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Especial Libertadores-99: complicou… Corinthians 2 x 1 Palmeiras, em 17/3/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-conplicou-corinthians-2-x-1-palmeiras-em-17-3-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-conplicou-corinthians-2-x-1-palmeiras-em-17-3-99/#respond Sat, 17 Mar 2018 11:50:06 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/17/especial-libertadores-99-conplicou-corinthians-2-x-1-palmeiras-em-17-3-99/

https://youtu.be/oEQzGlmreO8     O Corinthians não vencia o Derby havia dois anos. Eram quatro vitórias palmeirenses e quatro empates. Até os 2 a 1 naquela quarta de Libertadores, pela quinta rodada. O rival ainda faria dois jogos. O Palmeiras precisava agora vencer o Cerro Porteño no Palestra para garantir a classificação no mata-mata. Possivelmente atrás […]

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https://youtu.be/oEQzGlmreO8

 

 

O Corinthians não vencia o Derby havia dois anos. Eram quatro vitórias palmeirenses e quatro empates. Até os 2 a 1 naquela quarta de Libertadores, pela quinta rodada. O rival ainda faria dois jogos. O Palmeiras precisava agora vencer o Cerro Porteño no Palestra para garantir a classificação no mata-mata. Possivelmente atrás do Corinthians. E com a pedreira do Vasco que parecia ainda melhor que o time campeão da América em 1998… E com o Palmeiras que parecia pior que o campeão da Mercosul, em 1998…

Sem Velloso (que sofrera problema muscular que o tiraria de campo por pelo menos dois meses), Felipão apostou em Marcos. Mas o goleiro nada pôde fazer. O Corinthians foi melhor em quase todo o Derby e mereceu o resultado.

Antes da partida, o elenco rival recebeu manifesto da torcida exigindo mais futebol e raça dos medalhões, mesmo com os salários atrasados. Cobravam muito Marcelinho Carioca, em fase instável. E terminavam dizendo que NÃO AGUENTAMOS UMA NOVA DERROTA PARA “ELES”.

No caso, nós.

E nós não os aguentamos no Morumbi. Marcelinho fez 1 a 0 aos 8, aproveitando passe de Edilson. Aos 35 ampliou com Fernando Baiano, em mais um lance de Marcelinho, mais uma jogada pela esquerda da nossa zaga. Paulo Nunes ainda diminuiu, de cabeça, aos 45 (FOTO).

Na segunda etapa, com a volta do lesionado César Sampaio no lugar de Galeano, e Oséas no de Zinho, com Evair recuado para armar com Jackson, o Palmeiras melhorou, criou mais, mas não a ponto de merecer empatar.

CORINTHIANS 2 x 1 PALMEIRAS

Libertadores da América/Primeira Fase

Quarta-feira, 17/março (noite)

Morumbi

São Paulo (SP)

Juiz: Cláudio Vinícius Cerdeira (RJ)

PALMEIRAS: Marcos; Arce, Júnior Baiano, Cléber e Júnior; Galeano (César Sampaio), Rogério e Zinho (Oséas); Alex (Jackson); Paulo Nunes e Evair

Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols: Marcelinho Carioca 7, Fernando Baiano 35 e Paulo Nunes 45 do 1º

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Amarcord: Palmeiras 0 x 0 São Paulo, campeão brasileiro de 1973, em 20/2/1974 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-0-x-0-sao-paulo-campeao-brasileiro-de-1973-em-20-2-1974/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-0-x-0-sao-paulo-campeao-brasileiro-de-1973-em-20-2-1974/#respond Wed, 07 Mar 2018 23:35:48 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/07/amarcord-palmeiras-0-x-0-sao-paulo-campeao-brasileiro-de-1973-em-20-2-1974/

Foi a primeira final em estádio da minha vida, aos 7 anos. Foi a única que vi com meu pai. (No SP-74 ele não quis ser um dos 20 mil palmeirenses contra 100 mil corintianos. No SP-76 ele apresentava o JORNAL BANDEIRANTES e não conseguiríamos chegar a tempo no Palestra. No BR-78 eu dei pra […]

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Foi a primeira final em estádio da minha vida, aos 7 anos. Foi a única que vi com meu pai. (No SP-74 ele não quis ser um dos 20 mil palmeirenses contra 100 mil corintianos. No SP-76 ele apresentava o JORNAL BANDEIRANTES e não conseguiríamos chegar a tempo no Palestra. No BR-78 eu dei pra trás no primeiro jogo decisivo contra o Guarani. Ele fazia o JORNAL NACIONAL e o JORNAL DA GLOBO no SP-86. Sorte dele contra a Inter de Limeira…)

Desde o SP-91 eu já trabalhava em rádio, TV e jornal. Eu estava sempre nas cabines. Ele, algumas vezes nas arquibancadas. Quando tinha coragem de ir. O Palmeiras era a única coisa que o tirava do sério. Ele e todos nós.

A única decisão que vimos juntos (e também com minha mãe e meu irmão) foi a do BR-73. Meu primeiro Choque-Rei. Quarta à noite, mais de 76 mil no Morumbi, o empate era nosso no quadrangular final. Vencemos o Cruzeiro no Mineirão por 1 a 0. Viramos 2 a 1 com gol de Luís Pereira contra o Inter, também no estádio do rival. Bastava o empate. Como no BR-72 contra o Botafogo. Como no SP-72 no Pacaembu contra o mesmo São Paulo.

Ademir dava a Guia da Segunda Academia de Brandão. Ele e Zeca jogaram todos os 40 jogos do time que só levou 13 gols! A melhor média defensiva da história do Brasileirão. Um time que goleava por 1 a 0. Fazia o necessário. E muito melhor que a concorrência.

O Palmeiras chegou ao Morumbi e Osvaldo Brandão abriu o jogo. Ronaldo entraria na ponta-direita no lugar de Edu. César Maluco seria o centroavante. O velho mestre ainda fez questão de fazer algo raro na época: prender a escalação na porta do vestiário, num papel branco escrito por ele mesmo. Aquele time que, salvo essa alteração na ponta, era o que até os adversários conheciam e reconhecem até hoje: Leão, Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Ronaldo no lugar de Edu, Leivinha, César e Nei. A Segunda Academia que era um poema. Rima que era seleção. Com seis convocados por Zagallo para a Copa no meio daquele 1974.

Do baixo dos meus sete anos, no anel intermediário do estádio, mais para a bandeira de escanteio da meta à direita das cabines da TV, eu vi um primeiro tempo de muitas porradas. Até Ademir da Guia rasgou parte da chuteira de Forlán, pai do Diego, e um dos mais violentos e maldosos jogadores da história. O Divino foi diabólico como Forlan, os centrais Paranhos e Arlindo, e o volante Chicão. Quarteto da porrada. Poucos times tiveram tantos jogadores violentos como os quatro. E sem ser necessária tanta violência. Forlan e Chicão sabiam jogar.

O primeiro tempo foi essa pancadaria sanguinária – também do pilhado Palmeiras. Na bola, o campeão brasileiro de 1972 foi melhor. Só não abriu o placar e mesmo o ampliou porque Valdir Peres fez a partida que acabaria o levando para ser o terceiro goleiro do Brasil na Copa-74. Reserva do reserva de Leão.

A segunda etapa foi melhor. O São Paulo resolveu jogar. O Palmeiras, mais ainda. Só não ganhou porque o goleiro tricolor falecido no ano passado foi mais uma vez sensacional. É o que li nos acervos dos jornais agora. É o que lembro daquela noite há 44 anos. É o que não vi no Morumbi. Porque todo ataque do Palmeiras com Ronaldo passando por Gilberto, Leivinha escapando das pancadas de Chicão, Ademir e o não menos genial Pedro Rocha jogando muito, Nei respondendo na bola e a dribles aos padrões e pavores de Forlán (e a zaga verde também baixando o guatambu no ótimo ataque tricolor), tudo que o Verdão criava e chegava ao ataque, eu não via mais nada: a torcida se levantava quando o Palmeiras chegava próximo á área de Valdir. Eu, do baixo dos meus sete anos, também me levantava. Mas não conseguia ver nada. Só as costas de palmeirenses pulando e não vendo também os gols porque Valdir Peres não deixava com uma atuação fantástica. Tipo a do Zetti na Libertadores-94, no Pacaembu.

Aquele 0 x 0 de 27 de abril de 1994 é pra esquecer. Mas esse de 20 de fevereiro de 1974 é pra guardar nós mesmos olhos que só puderam ver as costas de palmeirenses que se levantavam e me tiravam a visão do campo.

Só lembro depois do apito final, a família gritando que era campeã, a festa do time no gramado do rival, a pizza no restaurante Forno, na Joaquim Floriano, com a fumaça dos cigarros que então se permitiam, o vinho que meu pai bebeu com a família, muitos palmeirenses celebrando o que era o bicampeonato nacional seguido ao de 1972.

E eu que não vi gols, e não os teria visto se eles tivessem acontecido pelo meu tamanho, nunca mais vi o Palmeiras ser campeão ao lado do meu pai.

Desde a Copa do Brasil-15, só vejo acima. E vejo cada vez melhor.

PALMEIRAS 0 X 0 SÃO PAULO

Campeonato Brasileiro de 1973 / quadrangular Final – Jogo Decisivo

Quarta-feira, 20 de fevereiro de 1974

Morumbi

Juiz: Arnaldo César Coelho (RJ)

Renda: Cr$ 997 860

Público: 76 549

PALMEIRAS: Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Ronaldo, Leivinha, César e Nei.

Técnico: Osvaldo Brandão

SÃO PAULO: Valdir Peres; Forlán (Nelsinho), Paranhos, Arlindo e Gilberto; Chicão e Pedro Rocha; Terto, Zé Carlos (Ratinho), Mirandinha e Piau

Técnico: José Poy

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Especial Libertadores-99: Palmeiras 1 x 1 Santos, SP-99, em 7/3/99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-1-x-1-santos-sp-99-em-7-3-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-99-palmeiras-1-x-1-santos-sp-99-em-7-3-99/#respond Wed, 07 Mar 2018 18:05:49 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/07/especial-libertadores-99-palmeiras-1-x-1-santos-sp-99-em-7-3-99/

    Felipão não quis saber. Não deu muito descanso para os titulares que tiveram quatro jogos em oito dias, dois deles clássicos, dois no Paraguai, e três deles pela Libertadores. Na estreia do Paulistão de 1999, empate justo por 1 a 1 com o Santos. E as duas equipes jogaram com 10 desde o […]

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Felipão não quis saber. Não deu muito descanso para os titulares que tiveram quatro jogos em oito dias, dois deles clássicos, dois no Paraguai, e três deles pela Libertadores. Na estreia do Paulistão de 1999, empate justo por 1 a 1 com o Santos. E as duas equipes jogaram com 10 desde o segundo minuto, depois de expulsão injusta de Viola e Roque Júnior. O Santos ainda perderia mais um expulso, Argel, aos 12 do segundo tempo.

O Santos de Emerson Leão partiu pra cima do Palmeiras sem Viola. Sacou o lateral Anderson Lima e atacou com o centroavante Rodrigão. Felipão recuou um dos três volantes para a zaga (Galeano), prendeu mais Tiago Silva com Rogério na cabeça da área, mas manteve o ataque com Paulo Nunes (numa seca de 12 jogos sem gols) e Oséas.

O Santos foi mais ousado e melhor e abriu o placar aos 39: Jorginho Cantinflas lançou Alessandro que encobriu Velloso em belo gol. Oséas quase empatou aos 47, de bicicleta. Zetti fez grande defesa.

Felipão tentou dar mais criatividade com Júnior pelo lado esquerdo. Mas o Santos seguia melhor até a justa expulsão de Argel, aos 12. Aos 27, Júnior Baiano empatou, pegando sobra de falta cobrada por Rogério. Foi o quinto gol dele em três jogos seguidos pelo Palmeiras.

O público anunciado foi de 40 mil pessoas. Mas apenas 7 mil foram ao estádio. A FPF criara um projeto de renda mínima que obrigava os clubes e inflar a renda.

Pelas circunstâncias anormais da partida, o Palmeiras fez o que dava. Mas a equipe ainda não inspirava muita confiança. Os poupados Cléber, Zinho e Alex voltariam na próxima semana, contra o Olimpia, no jogo de volta, pela Libertadores, primeira partida do returno da fase de grupos. César Sampaio seguia lesionado no tornozelo.

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