Arquivos tag-Og Moreira - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-og-moreira/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 23 Jul 2020 17:30:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Para sempre, OG Moreira https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/para-sempre-og-moreira/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/para-sempre-og-moreira/#respond Wed, 13 May 2020 14:40:35 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/05/13/para-sempre-og-moreira/

Foto: Acervo/Palmeiras Para alguns historiadores, o dia 13 de maio de 1888 foi a data mais importante da história do Brasil após a Proclamação da República, em 1822. O dia da Abolição que colocou fim à Escravidão de tantos negros que viviam nosso país, é uma data simbólica, mas ainda assim não tão representativa. RelacionadasReserva […]

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Foto: Acervo/Palmeiras

Para alguns historiadores, o dia 13 de maio de 1888 foi a data mais importante da história do Brasil após a Proclamação da República, em 1822. O dia da Abolição que colocou fim à Escravidão de tantos negros que viviam nosso país, é uma data simbólica, mas ainda assim não tão representativa.

Para quem sofreu na pele e sofre até hoje os resquícios desse tenebroso período de nossa história, a data não representou a emancipação total da população que foi escravizada. Sabemos que ainda falta muito para que os negros tenham o papel que de lhe és direito, dentro da nossa sociedade.

O Palmeiras aproveitou o aniversário de 132 anos dessa importante data para avisar que a luta contra o racismo continua. Importante o clube que possui tantos negros em sua história se posicionar diante de um tema tão necessário para a nossa sociedade.

E não tem como não lembrarmos de OG Moreira. O primeiro negro a vestir a camisa do Palmeiras. O volante revelado pelo Fluminense chegou ao Verdão em 1942, quando o clube ainda se chamava Palestra Itália. E fez história após defender o Palmeiras por 8 temporadas e ter feito mais de 200 jogos com a camisa alviverde.

OG foi um dos protagonistas de um dos maiores momentos da história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Ele que sofreu o pênalti no Choque-Rei de 1942, no Pacaembu.

Com o placar já marcando 3 a 1 para o Palestra Itália, o São Paulo se recusou a deixar os ‘traidores da pátria’ bater o pênalti. O time do Morumbi desistiu da partida e fugiu de campo.

Restou aos atletas do Palestra Itália esperarem o apito final e celebrarem o título paulista. Comandados pelo capitão Adalberto Mendes e carregados nos ombros pelos paulistanos, assim nascia a Sociedade Esportiva Palmeiras.

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Og Moreira, o primeiro em pé da direita para a esquerda

OG Moreira ainda conquistaria os Paulistas de 1944 e 1947. Ele abriu caminho para que tantos negros fizessem história com a camisa alviverde. Sem OG, não teríamos Djalma Santos, Luís Pereira, Jorge Mendonça, César Maluco, Pires, Mococa, Edu Bala, Ademar Pantera, Clébão, Mazinho, Sampaio, Roque Jr, Jaílson, Gabriel Jesus, Zé Roberto, Patrick de Paula e tantos outros.

Que sua memória fique eternizada e que a mensagem de um #PalmeirasdeTodos seja cada vez mais ecoada.

Há alguns registros de que o Palestra Itália teve negros o representando desde a década de 1920, tanto no futebol quanto no atletismo. Foram eles: Tatu (1925),
Arthur Friedenreich (1929), Petronilho de Brito (1930), Moacir (1938) e Macaco (1940).

Porém OG Moreira segue sendo o negro mais representativo, principalmente por fazer parte do momento em que o clube teve que mudar de nome e será pra sempre o primeiro atleta negro e capitão da história da Sociedade Esportiva Palmeiras.

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+9 dos 1000 clássicos paulistas (parte 8): Palmeiras 3 x 1 São Paulo, SP-42 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-8-palmeiras-3-x-1-sao-paulo-sp-42/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-8-palmeiras-3-x-1-sao-paulo-sp-42/#respond Wed, 04 Oct 2017 10:32:57 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/04/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-8-palmeiras-3-x-1-sao-paulo-sp-42/

Agora são 367 vitórias, 295 empates e 338 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915. O Nosso Palestra elenca 9 + para lembrar sempre: RelacionadasEquipes Sub-15 e Sub-17 do Palmeiras vencem Flamengo-SP pelo PaulistãoSão Paulo x Palmeiras: escalações, arbitragem e onde assistirPalmeiras reencontra adversário paulista na Copa do Brasil e busca melhorar retrospectoData: 20/09/1942 Local: Pacaembu Renda: 231:239$000 […]

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Agora são 367 vitórias, 295 empates e 338 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915.

Nosso Palestra elenca 9 + para lembrar sempre:

Data: 20/09/1942

Local: Pacaembu

Renda: 231:239$000

Público: 55.913

Juiz: Jaime Janeiro Rodrigues

Gols: Cláudio (20’), Waldemar de Brito (25’), Del Nero (41’) e Echevarrieta (60’)

PALMEIRAS: Oberdan; Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Claudio, Waldemar Fiúme, Echevarrieta, Villadoniga e Lima

Técnico: Del Debbio

SÃO PAULO: Doutor; Piolim e Virgílio; Lola, Noronha e Silva; Luizinho Mesquita, Waldemar de Brito, Leônidas da Silva, Remo e Pardal

Técnico: Conrado Ross

 

Poucos clubes foram obrigados a mudar de nome. Nenhum estreou campeão como o Palmeiras, em 20 de setembro de 1942. A Arrancada Heroica do Palestra que morreu líder e do Palmeiras que nasceu campeão paulista, vencendo o São Paulo por 3 a 1, no Pacaembu.

A renda foi doada pelo clube às famílias dos navios brasileiros afundados em 1942, pouco antes de o Brasil declarar guerra ao Eixo. O Palmeiras dos “traidores da pátria” (?!) deu aula de civismo (entrando em campo com a bandeira brasileira), respeito (não entrando no jogo sujo dos bastidores) e, principalmente, futebol. Ao menos, até o adversário querer jogo.

Aos 20 minutos, o centromédio Og Moreira tocou para o centroavante Echevarrieta, que recuou ao meia-direita Waldemar Fiúme. Ele cruzou, a zaga rebateu e Cláudio pegou de primeira, cruzado. O primeiro gol palmeirense foi do futuro maior artilheiro corintiano.

Waldemar de Brito (descobridor de Pelé) empatou, aos 25 minutos. Aos 41, fez-se a lógica. E a justiça dentro e fora de campo: o ponta-esquerda Lima bateu uma falta na área, Og Moreira pegou o rebote da zaga rival, rolou para o médio-esquerdo Del Nero bater forte. Echevarrieta trombou com Virgílio e o goleiro Doutor se atrapalhou. Dois a um.

Aos 15 do segundo tempo, Echevarrieta aproveitou um tiro espirrado de Og Moreira e desviou de cabeça, fazendo 3 a 1.  Mais cinco minutos e Virgílio deu um carrinho no centromédio palmeirense e cometeu pênalti. Falta e cartão vermelho para o são-paulino.

O delegado Martins Lourenço teve de levar o zagueiro para fora de campo depois de cinco minutos de protesto.  Enquanto isso, o capitão tricolor Luizinho Mesquita, ex-palestrino, conversou com dirigentes são-paulinos no túnel do vestiário. A ordem foi passada. Era para o São Paulo sair de campo. Só não desceu para o vestiário porque o policiamento não permitiu.

Resultado: sem sair do gramado, mas sem querer jogo, os são-paulinos ficaram plantados no campo deles, impedindo a cobrança de pênalti. O árbitro esperou até 45 minutos e encerrou o jogo. E o campeonato.

A Federação Paulista puniu o São Paulo pelo abandono com um mês de suspensão. Em 2003, o jornalista Ruy Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo, confirmou que dirigentes do clube arrumaram a confusão deliberadamente para, na Justiça Desportiva, reaver os pontos (e o moral) perdidos no Pacaembu.

Perderam tudo em 1942. Conseguiram tirar o Palestra de campo. Mas colocaram o Palmeiras como nenhum outro campeão na história do futebol. Debutante que venceu um rival que deixou a luta.

(Já mostramos 8 clássicos. Falta um. Procure em +9).

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Arrancada Heroica, 75 anos: 20/9/1942 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arrancada-heroica-75-anos-2091942/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arrancada-heroica-75-anos-2091942/#respond Wed, 20 Sep 2017 07:10:01 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/20/arrancada-heroica-75-anos-2091942/

Poucos clubes foram obrigados a mudar de nome. Nenhum estreou campeão como o Palmeiras, em 20 de setembro de 1942. A Arrancada Heroica do Palestra que morreu líder e do Palmeiras que nasceu campeão paulista, vencendo o São Paulo por 3 a 1, no Pacaembu. RelacionadasPalmeiras repete período do Palestra Italia e conquista tricampeonato consecutivoPalmeiras […]

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Poucos clubes foram obrigados a mudar de nome. Nenhum estreou campeão como o Palmeiras, em 20 de setembro de 1942. A Arrancada Heroica do Palestra que morreu líder e do Palmeiras que nasceu campeão paulista, vencendo o São Paulo por 3 a 1, no Pacaembu.

Palmeiras que adotou o novo nome em 14 de setembro. Os intolerantes do poder também eram ignorantes. Não sabiam que Palestra era palavra grega, não da Itália em guerra com o Brasil.

Desde 28 de janeiro de 1942 o Brasil havia rompido relações diplomáticas com o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Em março o clube teve de se adaptar ao novo nome: Palestra de São Paulo. Os sócios não podiam mais se reunir. Viagens para fora da capital eram escoltadas quando não proibidas. Bens e associações ligadas aos países do Eixo eram confiscadas e/ou fechadas. Nomes de pessoas jurídicas e até físicas eram aportuguesados.

Em 22 de agosto, o estado de beligerância contra o Eixo foi instaurado. Em 31 de agosto, a declaração formal de guerra do Brasil contra o Eixo.

A “Palestrafobia” foi instituída. Panfletos apócrifos pela cidade dizendo que o clube era antro de fascistas e quintas-colunas. Pessoas interessadas no patrimônio do Palestra estudavam meios de confiscá-lo.

Os palestrinos tiveram de ceder. Mudaram o nome, não o ideal. Na madrugada de 15 de setembro o elenco foi avisado em Poá, por telefone, onde se concentrava. Oberdan e Lima choraram com a mudança de nome.

Mas juraram vingança. Na bola.

No domingo, 20 de setembro, a renda recorde foi doada pelo clube às famílias das vítimas dos navios brasileiros afundados em 1942, pouco antes de o Brasil declarar guerra ao Eixo. O Palmeiras dos “traidores da pátria” (?!) deu aula de civismo (entrando em campo com a bandeira brasileira, por orientação do capitão Adalberto Mendes), respeito (não entrando no jogo sujo dos bastidores) e, principalmente, futebol. Ao menos, até o adversário querer jogo.

Os ingressos (para quem não fosse sócio do Palmeiras, o mandante) começaram a ser vendidos 9 da manhã. 10 horas os portões do estádio foram abertos. Mais de 700 agentes de segurança foram escalados. Inclusive investigadores da polícia da ditadura Vargas. Devidamente anunciados pelos órgãos de propaganda do governo, em comunicados veiculados pela imprensa. Quem agisse como “elemento discrepante” do “espetáculo de ordem, entusiasmo e brasilidade (?!)” seria “tratado” de modo “compatível com a situações excepcional” que a sociedade atravessava: sob ditadura nacional lutando contra outras internacionais…

Bola rolando, o Palmeiras foi melhor o jogo todo. Também na pancadaria entre os atletas. Aos 20 minutos, o centromédio Og Moreira tocou para o centroavante Echevarrieta, que recuou ao meia-direita Waldemar Fiúme. Ele cruzou, a zaga rebateu e Cláudio pegou de primeira, cruzado. O primeiro gol palmeirense foi do futuro maior artilheiro corintiano.

Waldemar de Brito (descobridor de Pelé) empatou, aos 25 minutos. Aos 41, fez-se a lógica. E a justiça dentro e fora de campo: o ponta-esquerda Lima bateu uma falta na área, Og Moreira pegou o rebote da zaga rival, rolou para o médio-esquerdo Del Nero bater forte. Echevarrieta trombou com Virgílio e o goleiro Doutor se atrapalhou. Dois a um.

Aos 15 do segundo tempo, Echevarrieta aproveitou um tiro espirrado de Og Moreira e desviou de cabeça, fazendo 3 a 1.  Mais cinco minutos e Virgílio deu um carrinho no centromédio palmeirense e cometeu pênalti. Falta e cartão vermelho para o são-paulino.

O delegado Martins Lourenço teve de levar o zagueiro para fora de campo depois de cinco minutos de protesto.  Enquanto isso, o capitão tricolor Luizinho Mesquita, ex-palestrino, conversou com dirigentes são-paulinos no túnel do vestiário. A ordem foi passada. Era para o São Paulo sair de campo. Só não desceu para o vestiário porque o policiamento não permitiu.

Resultado: sem sair do gramado, mas sem querer jogo, os são-paulinos ficaram plantados no campo deles, impedindo a cobrança de pênalti. O árbitro esperou até 45 minutos e encerrou o jogo. E o campeonato.

A Federação Paulista puniu o São Paulo pelo abandono com um mês de suspensão. Em 2003, o jornalista Ruy Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo, confirmou que dirigentes do clube arrumaram a confusão deliberadamente para, na Justiça Desportiva, reaver os pontos (e o moral) perdidos no Pacaembu.

Perderam tudo em 1942. Conseguiram tirar o Palestra de campo. Mas colocaram o Palmeiras como nenhum outro campeão na história do futebol. Debutante que venceu um rival que deixou a luta.

 

 

Data: 20/09/1942

Local: Pacaembu

Renda: 231:239$000

Público: 55.913

Juiz: Jaime Janeiro Rodrigues

Gols: Cláudio (20’), Waldemar de Brito (25’), Del Nero (41’) e Echevarrieta (60’)

PALMEIRAS: Oberdan; Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og Moreira e Del Nero; Claudio, Waldemar Fiúme, Echevarrieta, Villadoniga e Lima

Técnico: Del Debbio

SÃO PAULO: Doutor; Piolim e Virgílio; Lola, Noronha e Silva; Luizinho Mesquita, Waldemar de Brito, Leônidas da Silva, Remo e Pardal

Técnico: Conrado Ross

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https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/arrancada-heroica-75-anos-2091942/feed/ 0 Bela vitória em Itaquera: Corinthians 0 x 1 Palmeiras O começo da fila: campeão paulista, 18/8/1976
Porta-retrato do Felipe Melo https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porta-retrato-do-felipe-melo/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porta-retrato-do-felipe-melo/#respond Mon, 04 Sep 2017 16:05:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/04/porta-retrato-do-felipe-melo/

Não repetirei a cena, até porque já foi vista devidamente desde sábado. Na sala de TV do novo-velho reforço palmeirense para 2017, tem um porta-retrato do Felipe Melo esmurrando o uruguaio que covardemente o ameaçou na virada contra o Peñarol. Eu iria comentar a curta (aleluia!) entrevista de Felipe Melo. Mas preferi rever o golaço […]

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Não repetirei a cena, até porque já foi vista devidamente desde sábado. Na sala de TV do novo-velho reforço palmeirense para 2017, tem um porta-retrato do Felipe Melo esmurrando o uruguaio que covardemente o ameaçou na virada contra o Peñarol.

Eu iria comentar a curta (aleluia!) entrevista de Felipe Melo. Mas preferi rever o golaço de César Sampaio na semifinal contra o São Paulo, no BR-93. Ou o Dudu com duas costelas quebradas e ainda jogando por mais oito minutos no título paulista de 1972 contra o São Paulo. Ou o Dudu desmaiando na bolada do Rivellino na final de 1974 e logo depois voltando para a barreira onde caíra sem sentidos. Ou melhor: com todos eles.

Preferi ver o Galeano fazendo o gol da vitória nos 3 a 2 contra o Corinthians na semifinal da Libertadores-00. Adoraria ter visto o pênalti sofrido pelo Og Moreira na Arrancada Heroica de 1942. A falta que o Marcos Assunção colocou na cabeça do Betinho na Copa do Brasil de 2012. O passe de mais um volante (Wendel) para o Valdivia encerrar a semifinal do SP-08 contra o São Paulo. O Mazinho acabando com os 4 a 0 de 12 de junho de 1993. O Sampaio sendo o melhor em campo na decisão daquele paulista. Ele levantando aquele caneco. E o da foto, em 1999.

Tem o Zequinha que, como volante reserva, foi campeão mundial no bi em 1962. Tem o Mazinho que acabou como meia titular no tetra em 1974. Roque Júnior que tinha sido nosso e Edmilson que seria mais tarde nosso foram pentas em 2002 e jogaram um pouco na função que Felipe Melo desempenhou em 2010. Sem contar o Dino Sani campeão em 1958 que veio de nossa base. E o Dudu que poderia ter jogado em 1970.

Bianco lá nos primórdios. Fiúme que jogou sempre e em todas lá na cabeça da área. Luiz Villa. Pires. Batista. Amaral. Flávio Conceição. Não faltam cabeças de área de bons pés e ótimos corações. Todos honrando a cabeça, a área e a camisa. Todos com fotos melhores para o porta-retrato. Deles. E principalmente nossos.

A bola é sua, Felipe. Com responsabilidade. Em vez de ibope nas redes sociais e temas para palestras no Bope, jogue a sua bola.

O que eu quero ver no seu porta-retrato é você defendendo a sua camisa com responsabilidade. É nós defendendo sem precisar atacar. Sem ser atacado pela língua solta. Quem se enfiou nesse deserto foi você. Saia com as próprias forças. E sem mandar ninguém para a forca.

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