Arquivos tag-Oswaldo de Oliveira - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-oswaldo-de-oliveira/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 03 Jun 2020 19:42:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Especial Libertadores-2000: Felipão e Oswaldo não se falavam https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-felipao-e-oswaldo-nao-se-falavam/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-libertadores-2000-felipao-e-oswaldo-nao-se-falavam/#respond Wed, 03 Jun 2020 19:42:03 +0000 https://nossopalestra.com.br/2020/06/03/especial-libertadores-2000-felipao-e-oswaldo-nao-se-falavam/

O Corinthians jogou naquele sábado à tarde no Morumbi e perdeu para o São Paulo e foi eliminado na semifinal do Paulistão de 2000. A segunda eliminação em menos de 48 horas: na quinta-feira, no Canindé, os reservas perderam para o Botafogo e saíram da Copa do Brasil. Tudo para se preservarem para o jogo […]

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O Corinthians jogou naquele sábado à tarde no Morumbi e perdeu para o São Paulo e foi eliminado na semifinal do Paulistão de 2000. A segunda eliminação em menos de 48 horas: na quinta-feira, no Canindé, os reservas perderam para o Botafogo e saíram da Copa do Brasil.

Tudo para se preservarem para o jogo de volta das semifinais da Libertadores de 2000, na terça à noite, no Morumbi, contra o Palmeiras de Felipão. Treinador que brigara com Oswaldo de Oliveira, técnico corintiano. Porque ele não o defendera quando o treinador palmeirense foi acusado pelo então capitão alvinegro Rincón, em 1999. o volante colombiano havia dito que Felipão mandara o time do Palmeiras o pegar na porrada. Oswaldo corroborou com a tese de seu capitão.

Estava tambpem na caderneta de desafetos de Scolari.

Cada vez com mais gente do Palmeiras. O presidente Mustafá Contursi, ainda mais.

No dia seguinte, domingo pela manhã, o misto palmeirense jogava pelo empate, no Morumbi, contra o Santos, para chegar à decisão do estadual contra o São Paulo de Evair.

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Amarcord: Corinthians 1 x 4 Palmeiras, BR-99 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-1-x-4-palmeiras-br-99/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-1-x-4-palmeiras-br-99/#respond Sun, 09 Sep 2018 14:01:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/09/09/amarcord-corinthians-1-x-4-palmeiras-br-99/

https://youtu.be/KlMOOYXOb6o Sessenta segundos de Derby. BR-99. 12 de setembro. Primeira fase liderada pelo Corinthians. Palmeiras campeão da Libertadores três meses antes era apenas o 18°. Craque Alex não dominou bola por dentro, o lateral corintiano Augusto chutou o chão tentando dar um bico, o volante Rogério fez gol de atacante. Palmeiras 1 x 0. O […]

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https://youtu.be/KlMOOYXOb6o

Sessenta segundos de Derby. BR-99. 12 de setembro. Primeira fase liderada pelo Corinthians. Palmeiras campeão da Libertadores três meses antes era apenas o 18°. Craque Alex não dominou bola por dentro, o lateral corintiano Augusto chutou o chão tentando dar um bico, o volante Rogério fez gol de atacante. Palmeiras 1 x 0. O segundo gol dele no ano de 8 Derbys. Depois de eliminar o Corinthians na Libertadores e escalar reservas na final do SP-99, o time de Felipão enfrentava o rival que só tinha perdido um jogo no BR-99 e era favorito no clássico na tarde de domingo de sol no Morumbi.

Na saída de bola, Luizão cabeceou no canto e Marcos fez grande defesa para escanteio. Aos 3, duas chances seguidas para o Corinthians, e mais uma vez Marcão negando um gol certo de Edilson, de cabeça.

Aos 4, falta desnecessária de Augusto. O lateral reserva Zé Maria cruzou, Galeano improvisado na zaga raspou, e o capitão César Sampaio fez de cabeça, sem tirar o pé do chão.

2 x 0 Palmeiras. Mal deu tempo para celebrar que Marcelinho Carioca bateu da ponta esquerda e Marcos fez outra defesa sensacional. Na mesma meta e canto onde, 9 meses depois, defenderia aquele pênalti pela Libertadores-00.

Aos 9, Edilson meteu uma caneta em Júnior e bateu à direita de Marcos. Lance parecido com o que faria contra Karembeu, quatro meses depois. Na cobrança do tiro de meta, Marcos deu um bico pra frente, a surpresa na escalação Pena ganhou da zaga atrapalhada e serviu para Paulo Nunes fazer 3 a 0, aos 10.

Na saída de bola, o lateral César Prates foi ao fundo e serviu Luizão que chegou atrasado. Era a sexta chance alvinegra em menos de 10 minutos – três negadas por Marcos. Foram três chances alviverdes. 3 a 0 Palmeiras.

“Os 10 minutos iniciais mais espetaculares da história do Derby”. Foi meu comentário na Band, com narração de Oliveira Andrade e reportagem de Oswaldo Paschoal. Veja o vídeo no link acima. Mas eu quase cheguei mais atrasado que Luizão na última chance. A escala passada pra mim pela produção da TV seria comentar o Gre-Nal, no Olímpico, mas direto dos estúdios da Bandeirantes, no Morumbi. Quando cheguei na emissora, 15h35, encontro um produtor que me pergunta o porquê de eu não estar na cabine de transmissão no estádio do Morumbi para comentar o Derby.

  • Mas não sou eu. É o Orlando Duarte quem comenta.
  • Não avisaram a mudança da escala?! É você no estádio!!!

Faltava menos de meia hora pra bola rolar. Eu tinha que ir ao estádio, correr pra cabine e entrar pelos ares. Por sorte eram já 25 anos de jogos vistos no Morumbi. 14 deles guiando carro e conhecendo atalhos. 5 meses morando perto do estádio que também era perto da Band. Peguei o primeiro táxi de um amigo na porta da emissora e falei como se fosse Felipão pra Euller:

  • Voa! Morumbi! Mas vai por aqui, corta ali…

Para resumir: sentei na cadeira da cabine da Band do Morumbi, botei o fone no ouvido e fiz positivo pro Oliveira Andrade quando ele já estava no ar para gravar o compacto de uma hora para ser exibido à noite. Não deu 10 segundos e a bola rolou e eu retomando o fôlego pela corrida desde que tinha descido do táxi até a cabine… Deu 60 segundos e saiu o gol de Rogério.

Não soubesse os atalhos até o estádio, muito provável que não teria começado a transmissão. Eu teria perdido os 10 minutos iniciais mais espetaculares do Derby. E não teria visto uma das cenas mais engraçadas que já vi em transmissão quando Paulo Nunes marcou o terceiro gol. Mas essa eu não posso contar. Só digo que sobrou para o Jumelo, grande coordenador da Band, amigo querido que partiu no acidente da Chapecoense, hoje nome das cabines de transmissão da Arena Corinthians. Jumelo, o Lilácio, teve que aturar a provocação – que não foi minha – no mesmo momento em que, no gramado, Paulo Nunes fazia a coreografia da canção O PINTO, do grupo de pagode Raça Pura, patrocinado pelo desafeto Edilson.

Paulo Nunes jurou que não tinha tido essa intenção… Mas era o primeiro jogo entre os rivais desde a pancadaria generalizada depois das embaixadinhas de Edilson, na final do SP-99, menos de três meses antes. Felipão surpreendeu ao escalar Pena pela segunda vez na equipe, no lugar do artilheiro Oséas. Deu muito certo. Ele também participou no lance do golaço de Alex, que driblou o goleiro Dida e só não marcou de direita, aos 32 minutos, porque Paulo Nunes apareceu antes para empurrar pra dentro a bola que entraria.

Eficiência impressionante: seis conclusões a gol no primeiro tempo, quatro gols palmeirenses. O Corinthians finalizou 17 vezes só na primeira etapa. Mas só faria um gol de cabeça com o ex-palmeirense Luizão, aos 25 do segundo tempo. Quando a torcida vencedora gritava “olé” em casa passe trocado – e também eles foram menos que os corintianos no clássico.

Foram apenas 7 finalizações do Palmeiras – todas as certas entraram. Das absurdas 29 corintianas, 10 foram no alvo. Mas havia Marcos. Para variar.

No oitavo Derby em 1999, um empate, três derrotas e quatro vitórias. Uma Libertadores vencida depois de eliminar os rivais nos pênaltis e um Paulista perdido com reservas ou com o time de cabelo pintado de verde na decisão. Superioridade palmeirense. Para variar.

No vestiário, Felipão pediu para a torcida não ficar “iludida”, que a atuação não tinha sido tão “maravilhosa” para golear por 4 a 1. “Tivemos sorte”. Para variar.

E eu mais ainda para chegar a tempo de ver uma das maiores vitórias de todos os tempos. Depois dos 10 minutos iniciais mais espetaculares dos dois lados em 101 anos de história.

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Vocês estão todos demitidos https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/voces-estao-todos-demitidos/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/voces-estao-todos-demitidos/#respond Thu, 26 Jul 2018 13:33:47 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/07/26/voces-estao-todos-demitidos/

Eu teria contratado Alexandre Mattos no final de 2014 e continuaria com ele e Cícero Souza. Mas eu não teria apostado em Oswaldo de Oliveira em janeiro de 2015. Teria demitido o treinador quando ele saiu em junho de 2015. Teria contratado Marcelo Oliveira. Teria demitido o campeão da Copa do Brasil de 2015 em […]

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Eu teria contratado Alexandre Mattos no final de 2014 e continuaria com ele e Cícero Souza. Mas eu não teria apostado em Oswaldo de Oliveira em janeiro de 2015.

Teria demitido o treinador quando ele saiu em junho de 2015. Teria contratado Marcelo Oliveira. Teria demitido o campeão da Copa do Brasil de 2015 em março de 2016.

Teria contratado muito antes Cuca. E lamentado demais a sua esperada saída em dezembro de 2016. Para o lugar dele teria ido mais cedo atrás de Roger Machado, ainda em dezembro de 2016. Não teria trazido Eduardo Batista em janeiro de 2017. E teria trocado por Cuca em maio do ano passado. Talvez não demitisse Cuca em outubro de 2017. Sem ele, teria ficado com Alberto Valentim até substituí-lo por Roger Machado em dezembro do ano passado.

Até a bola rolar contra o Fluminense eu ainda apostava em Roger. Sem a mesma convicção. Depois da entrevista, teria feito o mesmo que foi feito. E teria retomado o contato de dezembro com Abelão.

No frigir das bolas e no fritar dos bonés de treinadores do Palmeiras: eu teria cometido os mesmos erros e acertos. Com os mesmos destemperos e temperos próprios do futebol brasileiro, e impróprio para o futebol brasileiro. Este império de impropérios que ceifa cabeças. Das mais privilegiadas como as de Roger as menos capazes como as minhas.

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Sem planos para Arouca, Palmeiras tenta repassá-lo em definitivo ao Vitória https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-arouca-vitoria/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/palmeiras-arouca-vitoria/#respond Sat, 09 Jun 2018 12:57:14 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/06/09/palmeiras-arouca-vitoria/

Sem ser aproveitado no Atlético/MG, o volante Arouca está prestes a ser devolvido ao Palmeiras. O volante, no entanto, não será reintegrado ao elenco de Roger Machado. Em entrevista ao Nosso Palestra, o empresário do atleta, Andre Cury, explica que a rescisão com o clube mineiro tem como objetivo reemprestá-lo ao Vitória, da Bahia. “Estamos […]

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Sem ser aproveitado no Atlético/MG, o volante Arouca está prestes a ser devolvido ao Palmeiras. O volante, no entanto, não será reintegrado ao elenco de Roger Machado. Em entrevista ao Nosso Palestra, o empresário do atleta, Andre Cury, explica que a rescisão com o clube mineiro tem como objetivo reemprestá-lo ao Vitória, da Bahia.

“Estamos negociando com o Vitória. A rescisão seria com o Atlético/MG. Se der certo, o Palmeiras vai emprestá-lo ao Vitória até o final do ano, que é quando se encerra o vínculo dele com o clube”, disse o agente ao site.

No final desta temporada, Arouca terá o passe livre. Por isso, não está descartada também uma rescisão com o Palmeiras já neste momento. Desta forma, o jogador já poderia assinar um vínculo maior com o time baiano, que, de quebra, não precisaria fazer uso de uma das cinco contratações por empréstimo que cada clube participante do Campeonato Brasileiro tem direito.

O Palmeiras, por sua vez, se livraria do salário de R$350 mil mensais do jogador. Atualmente esses honorários são divididos entre Verdão e Galo.

Conquistas no Allianz Parque

Arouca foi contratado pelo Palmeiras em janeiro de 2015, junto ao Santos. Na equipe alviverde, o volante conquistou a Copa do Brasil daquele mesmo ano e compôs o elenco que sagrou-se campeão brasileiro em 2016, sob comando do técnico Cuca. As seguidas lesões e as duas cirurgias no tornozelo esquerdo atrapalharam o desempenho do jogador no Palmeiras.

No início desta temporada, o Atlético/MG, a pedido do técnico Oswaldo de Oliveira, solicitou o empréstimo de Arouca, com quem já havia trabalhado no próprio Palmeiras e no Santos. Os clubes entraram em acordo e desde então o volante segue na Cidade do Galo. Porém, a demissão do treinador foi ruim para o atleta, que não caiu nas graças do interino Thiago Laghi.

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Roger Machado chega em abril com mesmo aproveitamento de Eduardo Baptista https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/roger-marchado-chega-em-abril-com-mesmo-aproveitamento-de-eduardo-baptista/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/roger-marchado-chega-em-abril-com-mesmo-aproveitamento-de-eduardo-baptista/#respond Fri, 20 Apr 2018 08:00:13 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/20/roger-marchado-chega-em-abril-com-mesmo-aproveitamento-de-eduardo-baptista/

Roger Machado tem 22 jogos pelo Palmeiras em quatro meses de trabalho. O aproveitamento de 69,6% é igual ao de Eduardo Baptista, no mesmo período no ano passado. Roger, porém, chegou à final do estadual enquanto Baptista caiu na semifinal, e na Libertadores lidera a sua chave com sete pontos em três partidas. Pela mesma […]

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Roger Machado tem 22 jogos pelo Palmeiras em quatro meses de trabalho. O aproveitamento de 69,6% é igual ao de Eduardo Baptista, no mesmo período no ano passado. Roger, porém, chegou à final do estadual enquanto Baptista caiu na semifinal, e na Libertadores lidera a sua chave com sete pontos em três partidas.

Pela mesma competição, Eduardo conquistou dez pontos em cinco rodadas da fase de grupos e acabou substituído por Cuca justamente após revés no torneio sul-americano para o Jorge Wilstermann, dia 3 de maio na Bolívia.

Dos últimos cinco técnicos que passaram pelo Palestra Itália, somente Oswaldo de Oliveira tem números melhores nos primeiros 22 jogos: 72,7% de aproveitamento. Estão incluídos na lista: Roger, Cuca, duas vezes, Eduardo, Marcelo Oliveira e Oswaldo.

Vale lembrar que antes de Oswaldo, Dorival Júnior (20 jogos) e Ricardo Gareca (13 jogos) sequer chegaram ao número de partidas do atual treinador. Já Alberto Valentim, esteve à frente do Palmeiras em 11 compromissos na reta final do Campeonato Brasileiro de 2017.

 

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Amarcord: Corinthians 2 x 2 Palmeiras, 5 x 6 nos pênaltis, SP-15 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-2-x-2-palmeiras-5-x-6-nos-penaltis-sp-15/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-corinthians-2-x-2-palmeiras-5-x-6-nos-penaltis-sp-15/#respond Sat, 24 Feb 2018 11:13:56 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/02/24/amarcord-corinthians-2-x-2-palmeiras-5-x-6-nos-penaltis-sp-15/

O JOGO COMPLETO Os melhores momentos RelacionadasVeja quem Palmeiras enfrenta pela terceira fase da Copa do BrasilRoteiro conhecido: Palmeiras vive mesmo cenário de estreia na Libertadores em 2023Equipes Sub-15 e Sub-17 do Palmeiras vencem Flamengo-SP pelo Paulistão“Sabe quem a imprensa achava que era favorito em 2000, na Libertadores? Perguntem pro São Marcos o que ele […]

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O JOGO COMPLETO

Os melhores momentos

“Sabe quem a imprensa achava que era favorito em 2000, na Libertadores? Perguntem pro São Marcos o que ele fez com nosso maior rival.

Um ano antes, sabem quem era o favorito pra todo mundo na Libertadores de 1999? O Marcão também lembra muito bem.

Sabe quem iria ganhar o Rio-São Paulo de 1993 com o time titular do Corinthians? Pergunte ao Edmundo, que acabou com o favoritismo deles liderando o nosso time misto.

Sabe quem a imprensa dizia que iria deixar o nosso time na fila, lá em 1993? O Evair soltou a voz naquele dia. Pergunte a ele quem foi campeão.

Em 1974 tinham 100 mil corintianos no Morumbi para ver o fim da fila de 20 anos sem títulos deles. Sabe quem ganhou mais um Paulista? O Ademir da Guia sabe. O Divino sabia tudo.

Sabe quem ganhou o primeiro clássico em 1917? Sabe quem tem mais vitórias no Derby?

Sabe quem pra sempre será lembrado por eliminar o time de melhor campanha em 2015?

São vocês! O Palmeiras! O Alviverde inteiro!!!

Toda essa história que é só nossa foram aqueles campeões que vestiram a nossa camisa que conquistaram e venceram.

São os palmeirenses como vocês. Eles que fizeram história. Os que venceram o maior rival. Ou melhor: os que ganharam dos favoritos. Os rivais que eram mais badalados e bajulados.

O Palmeiras é grande, já falou na estreia o nosso Zé Roberto. E o Verdão é enorme porque monstros como vocês fizeram o Palmeiras do tamanho da nossa paixão.

Vocês são campeões porque vocês são Palmeiras. E vocês vão ser ainda mais Palmeiras porque vocês serão campeões hoje e nas finais.

Muitos de vocês chegaram agora ao clube. Aqui no Palmeiras todos foram recebidos de braços e coração aberto. Parece até que vocês nasceram aqui. Porque vocês merecem esse carinho. Vocês têm mostrado pra todos que vocês dariam até a vida pelo nosso time.

Todas essas conquistas que eu contei são históricas. A de hoje será heróica!!!

Vocês são os caras do Palmeiras! Vocês são a alma do Verdão!

Vão pra campo agora! É só voltem para cá como vocês são! Campeões!!!

Só voltem a este vestiário ainda maiores do que vocês já são!!!

Quando vocês chegarem de volta saibam que não apenas conquistaram um lugar na final do campeonato! Vocês todos ganharam um lugar na história centenária do Palmeiras!

Vamos lá dentro ser Palmeiras!

Vamos Palmeiras! ”

Esse foi o texto que escrevi a pedido do Palmeiras para ser lido pelo ator Eduardo Semerjian, em vídeo apresentado ao elenco antes de Corinthians 2 x 2 Palmeiras, semifinal única do SP-15, em Itaquera. O rival era favorito pela melhor campanha no Paulista. A gente reconstruía o elenco e moral de anos pouco palmeirenses.

Eu não pude comentar o jogo pela Jovem Pan. Estava gripado e sem voz. Fiquei em casa para ver o Derby com meu primo, filhos, mulher e filhota. Como eu não via um clássico com eles sem estar trabalhando desde… Desde… Não lembro.

O texto que escrevi no meu blog no LANCE!, naquele 19 de abril de 2015 está abaixo:

“É só uma semifinal de Paulista?!”. Você não sabe o que é futebol, amigo.

“Tanta festa só pra isso?!”. Você lembra a folia que o corintiano fez quando acabou com o jejum de 10 anos sem vitórias contra o Santos de Pelé, em 1968 (e era um tabu só pelo estadual)?

“Parece que conquistaram o mundo!”. E o mundo sabe o que o corintiano fez na invasão do Maracanã, em 1976. Quando a maior vitória não era nem vencer o campeonato que seria perdido para o Internacional – como também foi o Paulista de 1968. A grande vitória, amigo, era ter estado lá, no Rio, dividindo o estádio com o Fluminense.

Como foi épico para os palmeirenses que foram a Itaquera ver o melhor time do SP-15 cair nos pênaltis mais uma vez para o rival. O Timão que será terceiro lugar invicto no Paulistão. O Corinthians que segue sem perder na Arena. Segue como grande favorito na Libertadores. Mas não segue mais no SP-15.

Acontece, como ocorreu também nos pênaltis, no Pacaembu, no SP-11. O Palmeiras tinha melhor campanha e foi eliminado pelo Corinthians que acabaria vice paulista para o Neymar do Santos. Mas, no final daquele 2012, seria penta brasileiro. Iria para a Libertadores ser invicto campeão, e fecharia o ano em que “acabaria o mundo” reconquistando o planeta salvo.

Foi então tudo aquilo o Timão de Tite (e depois de perder para a Ponte o SP-12, nas quartas-de-final…). Pode ir além agora o Corinthians-15 que sofreu o primeiro gol do Verdão do reserva Victor Ramos, buscou a virada com o reserva de moral e decisão Danilo, e virou com o Romarinho-2015 Mendoza, em petardo de longe, no mesmo canto onde Prass não defendeu aquela bola. Mas defenderia outra ainda mais decisiva.

Feliz o corintiano que pode ter reservas como Danilo e Mendoza. Nem tanto Love. É fato que o  ex-palmeirense poderia ter feito o terceiro de cabeça, não fosse Prass, já no segundo tempo. Do mesmo modo como Oswaldo foi feliz ao, na dúvida, e nas dívidas de um elenco ainda em formação, e com os melhores do time longe de estarem 100% (Valdivia e Cleiton Xavier), atirar o time dele ao ataque.

O Palmeiras só não empatou um pouco antes em belo lance de Rafael Marques para Dudu por Cássio ser grande. E grande goleiro, também, ao desviar a bola que bateu na trave.

Felicíssimo Tite que pode, no Derby difícil pelo crescimento palmeirense, escalar Renato Augusto e depois Elias na maratona insana. Equilibrado um jogo que foi mais verde depois pelo time que era só gente de frente. Gente grande como foi Dudu para jogar na cabeça de Rafael Marques o empate.

Placar justo pelos 90 minutos de qualidade, equilíbrio, intensidade e nervosismo.

Talvez injusto pela campanha corintiana no campeonato. Mas certamente bonito pelo que o Palmeiras está fazendo. E se refazendo.

Palmeirenses fazendo merecido barulho pelas ruas antes desertas de tudo. Não de coração. Mas de gente de dentro e de fora que insistia em enterrar o clube numa vala incomum para o colosso que é. Querendo sepultar 100 anos como indigente. Por mais indignos que tenham sido alguns dirigentes e gerentes de uma massa que não é falida, embora falha. Os indigitados que tentaram executar execrando as exéquias palmeirenses muitas vezes foram apenas paus mandados de fígados e cotovelos doloridos. Ignaros concursados ou ignóbeis ignorantes terceirizados que vivem de matar a nossa paixão.

Essa turma que chamava o Santos de viúva de Pelé. O Palmeiras de ex-grande. Mesmo o Corinthians, quando rebaixado técnica e moralmente por escândalos políticos e administrativos de um 1-0-0 número de maracutaias e joorabchianadas de 1997 até o ocaso de Dualib e a queda para a Segundona dos infernos, em 2007. Esses coveiros de plantão de fim de semana de redação e de plantação de futricas fedidas que infestam a nossa mídia abaixo da média.

“Acabaram” com o Palmeiras como “acabaram” com o Corinthians e, agora, provavelmente, vão “acabar” com o São Paulo.

Não adianta pedir à essa turma que estude minimamente a história de idas e vitórias, derrotas e vindas de nossa vida.

Eles não vão entender.

E, por isso, vão achar que não valeu “nada” a invasão corintiana em 1976. Nem a virada corintiana por 4 a 3 contra o Palmeiras, em 1971. Nem o fim do “tabu” que não era tabu em 1968.

Perdoai-os, Rivellino. Eles não sabem nada.

Talvez eles não perdoem Elias, o melhor corintiano em 2015, que chutou o pênalti que definiria a classificação para a decisão nas mãos de Prass. Repetindo a sina de um camisa sete alvinegro batendo o último pênalti decisivo contra um goleiro palmeirense.

Os mesmos infiéis de todas as cores e credos que talvez detonassem Robinho, o melhor palmeirense em 2015, por isolar o primeiro pênalti cobrado e perdido como a bola em Itaquera.

Mas tudo ficou mesmo empatado no último chute de Elias. Equilíbrio no tempo normal de um grande Derby e também na primeira série de pênaltis.

Kelvin (o atacante que mal atuara, e foi bem improvisado na lateral-esquerda que não tinha as quatro opções do elenco), subiu a temperatura e fez o dele. Gil empatou 5 a 5. Jackson, outro reserva palmeirense, fez 6 a 5.

Petros, que foi um cara de tirar o chapéu em 2014, até no gol do primeiro Derby na Arena Corinthians, bateu bem, forte, no canto esquerdo de Prass.

Mas, daí, e logo depois, o que se viu depois da excepcional defesa foram os dedos erguidos para cima de Marcos Prass. Fernando Prass. O cara que defendeu e ajoelhou e confirmou a profecia-palpite de Evair, antes do jogo:

– Vai dar Palmeiras. Nos pênaltis.

Foi o torpedo que o nosso amigo em comum Álvaro mandou antes do jogo.

Quando o árbitro (que foi bem) encerrou o clássico, eu então torpedeei Marcos e Evair:

– Agora é com vocês. Foi assim em 2000, 1999, 1994, 1993.

E tinha de ser em 2015. Como foi.

Gripado, eu não estava nem no Fox Sports e nem trabalhando pela Jovem Pan. Onde havia palpitado que a decisão seria nos pênaltis. Mas seria corintiana…

Estava com meus filhos, minha mulher, minha filhota, e meu primo Calabar, com as duas palmeirenses de Piracicaba dele.

Eu só lembro de ter comentado com ele antes do dérbi:

– Hoje o dia está nublado…

Como no SP-74. Como no SP-93.

Ele apenas sorriu.

E não lembramos a última decisão que vimos juntos do Palmeiras.

De fato, ele lembrou. Mas não falou.

Eu também sabia. Mas não queria falar antes dos pênaltis. Quando eu não conseguia falar pela tosse e rouquidão. Ou pelo pavor mesmo que consome qualquer um que não esteja comentando pelo rádio ou pela TV.

Claro que eu sabia qual a última decisão que tinha visto com meu primo. Foi em 1986. Com mais 40 amigos.

No dia que seria maldito por 12 anos: 3 de setembro. De 1986.

Derrota para a Inter de Limeira, no Morumbi.

Aquela.

Mas os nossos dias são como os jogos de um time grande. Tem vez, muitas vezes pro meu gosto, que ele até parece pequeno. Mas ele é grande. Ele é a nossa vida. Ele vira o jogo. E a história.

Doze anos depois de 3 de setembro de 1986, em 3 de setembro de 1998, nasceu o meu Luca, meu filho mais velho, irmão do caçula Gabriel.

Dezesseis anos depois de 3 de setembro de 1986, em 3 de setembro de 2002, nasceu a Luna, a filha mais velha do meu primo Calabar, irmã da Isabel, e meia-irmão do Theo.

Por isso que, em 19 de abril de 2015, Dia do Índio, em Itaquera (“pedra-dura” em Tupi-Guarani – que não é o de Campinas e nem o “da capital”…), eu, meu primo, e milhões que sabem que 1974, 1993 e tudo que se faz desde 1914 é eterno, todos nós pudemos mais uma vez sentir que, como diz um cara que deve estar ainda mais insuportável lá em cima, é “simplesmente impossível a quem não é palmeirense”.

E faltou dizer então:

Prass defendeu o chute de Petros.

O que lembro é de sair pela casa e pular na piscina. Sem voz e com gripe na tarde fria de São Paulo. O que jamais vou esquecer é que todo mundo pulou junto.

Frio? Gripe?

Você não sabe o que é um Palmeiras x Corinthians.

CORINTHIANS 2 x 2 PALMEIRAS

SEMIFINAL SP-15.

Arena Corinthians

19 de abril de 2015, domingo, 16h

Árbitro: Thiago Duarte Peixoto

Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Alex Ang Ribeiro

Público: 39.055 torcedores (38.457 pagantes)

Renda: R$ 3.194.302,50

Cartões amarelos: Fagner e Felipe; Lucas e Arouca.

GOLS: Victor Ramos, aos 15 minutos, Danilo, aos 33, e Mendoza, aos 44 do 1º tempo;

Rafael Marques, aos 29 do 2º tempo

PÊNALTIS:

CORINTHIANS: Fábio Santos, Renato Augusto, Fagner, Ralf e Gil; Elias e Petros perderam

PALMEIRAS: Rafael Marques, Victor Ramos, Cleiton Xavier, Dudu, Kelvin e Jackson; Robinho perdeu

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Fábio Santos; Ralf e Bruno Henrique (Petros); Jadson (Renato Augusto), Danilo e Mendoza; Vagner Love (Elias). Técnico: Tite

PALMEIRAS : Fernando Prass; Lucas (Cleiton Xavier), Victor Ramos, Jackson e Wellington (Kelvin); Gabriel e Arouca; Robinho, Valdivia e Dudu; Rafael Marques. Técnico: Oswaldo de Oliveira

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Libertadores-99: linha do tempo, 02/01/1999 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/libertadores-99-linha-do-tempo-02011999/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/libertadores-99-linha-do-tempo-02011999/#respond Tue, 02 Jan 2018 18:40:59 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/01/02/libertadores-99-linha-do-tempo-02011999/

O Palmeiras curtia o quase nada de férias a que tinha direito no calendário maluco de 1999, com perspectiva de atuar quase 100 vezes na temporada com Rio-São Paulo, Paulista, Copa do Brasil, Libertadores, Brasileiro, Mercosul e, se tudo desse certo (como daria), Mundial de Clubes no final do ano, no Japão. O grande rival […]

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O Palmeiras curtia o quase nada de férias a que tinha direito no calendário maluco de 1999, com perspectiva de atuar quase 100 vezes na temporada com Rio-São Paulo, Paulista, Copa do Brasil, Libertadores, Brasileiro, Mercosul e, se tudo desse certo (como daria), Mundial de Clubes no final do ano, no Japão.

O grande rival na temporada seria o Corinthians. Havia a possibilidade de as equipes se enfrentarem até 20 vezes (?!) na temporada.

Os dois rivais não só se enfrentariam na fase de grupos da Libertadores-99 como ainda tinham o mesmo desejo-obsessão: a Libertadores. Projeto da Parmalat desde que entrara no clube, em 1992, e que escapara em 1994 e 1995 de modo dolorido, diante de rivais brasileiros (São Paulo, vice em 1994), e Grêmio (campeão de 1995).

Não por acaso, desde junho de 1997, o treinador para a tarefa alviverde era o mesmo Luiz Felipe Scolari. Campeão da Copa do Brasil de 1998 e da Mercosul-98 pelo Verdão.

Comandante dos sonhos palmeirenses em 1999.

Ele agradeceu ao entendimento do palmeirense na decisão da Mercosul-98 contra o Cruzeiro, em 29 de dezembro(!?): “ele entendeu que é assim que se ganha esse tipo de torneio. Gritando o tempo todo”. O recado era para a “turma do amendoim”, termo que ele acabara de criar. Corneteiros que contestavam muito o estilo mais competitivo e copeiro de Felipão.

Para 1999, o técnico palmeirense queria um volante em campo com características de líder. “Um como Dunga”.

Ele já tinha à disposição o primeiro reforço contratado ainda em 1998. O meia-atacante Jackson (FOTO DO UOL), que vinha do Sport, com passagem pela seleção de Luxemburgo em duas convocações depois da Copa da França. O treinador agora era só da CBF. Deixava o Corinthians para o auxiliar assumir: Oswaldo de Oliveira, em sua primeira experiência como treinador principal.

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