“Nossa função não é contratar jogadores prontos”. Abel Ferreira.
De fato, quando chegou ao clube substituindo Luxemburgo (três meses depois do título paulista de 2020), não havia um time pronto. O que agora ele fez. E muito bem.
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Quando a base deste time histórico que joga o melhor futebol do Palmeiras no século chegou ao clube, nem Dudu era tudo que se tornou – o craque do XXI alviverde. Mesmo com o chapéu marcante em 2015, o Baixola ainda era cara aposta. Como Veiga demorou a ser o que é. Scarpa era ótimo, mas virou imprescindível em 2022. Como Gómez não chegou badalado para se transformar no zagueiro do século verde.
Marcos Rocha já era vencedor. Entrega mais do que prometia no Palmeiras. Weverton, muito mais. Murilo e Piquerez também são melhores do que a encomenda.
Danilo já prometia desde a base. Mas não tanto. Zé Rafael como volante é um senhor achado. Mérito dele, de Luxa e de Abel.
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Como Rony é total mérito dele. Não saiu barato. Mas não tem preço o que ele faz. Superando cobranças e desconfianças. Como Marcos Rocha, Zé Rafael, Veiga e Scarpa saíram do índex das torcidas para as páginas antológicas.
Palmas a todos eles. Comissão técnica e diretoria que bancaram e blindaram as nossas cornetas. Nas tribunas de imprensa e nas trombetas do Allianz.
Diferentemente de Mazinho, Antonio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, César Sampaio, Zinho, Edmundo, Edilson e Evair. Dois que chegaram em 1991 já como bambas – ainda que com algumas desconfianças. Dois outros que já eram consagrados. E apostas em jovens que se sabiam excelentes. E foram tudo isso na Via Láctea estrelada pela Parmalat a partir de 1992.
Aquele time era melhor e acabou com a fila. Mas este elenco conseguiu superar não só limitações e expectativas. Mas sobretudo superar o palmeirense. Sempre mais complexo.
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