Na transmissão da TNT eu respondi à pergunta do Luiz F. Morais: até então aquele zero a zero na Arena era pior coletivamente do que aquele Vasco x Palmeiras no BR-10 que levou à demissão de Antonio Carlos Zago?
Não. Aquilo foi mais deprimente. Também porque eram times muito piores tecnicamente.
Athletico e Palmeiras em 2020 tinha que ser melhor. Era o Furacão tricampeão paranaense no final numa virada sensacional contra o Coritiba em 1min34s contra o campeão paulista nos pênaltis cardíacos no final do SP-20.
Não que eu esperasse muita coisa.
Mas um tanto mais sim em Curitiba. Com a formação mais ofensiva com Lucas Lima até mais disposto. Gabriel Menino torto no 4-2-3-1 proposto. Quem sabe Rony de volta ao estádio onde se notabilizou em 2019. Luiz Adriano menos isolado. Bruno Henrique protegendo melhor a entrada da área. Patrick de Paula, ainda que mais preso, talvez qualificando a saída de bola.
Mas o que se viu foi um show de horrores.
No primeiro tempo, uma cabeçada de Halter pra fora. Mais nada.
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Na segunda etapa, uma falha no passe de nosso melhor passador (Weverton) e uma bola na trave. Depois um chute meio perigoso de Scarpa. E o gol carambolado de Veiga.
Um zero a zero com gol.
Medíocre.
Como a pior sequência do Palmeiras em 2020. Para não dizer o pior futebol desde 2014.
Não sou Justus para demitir ninguém. Talvez fosse mesmo injusto mandar embora o maior campeão estadual como treinador. Até porque a maior responsabilidade é sempre do atleta.
Mas pouco se vê de evolução. Mesmo a parada e a ausência de Dudu não justificam tão pouco futebol.
BOTA-TEIMA: Eu não teria marcado o pênalti reclamado de Patrick de Paula em Léo Cittadini, aos 7 da segunda etapa.
